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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Jornalões abafam carreatas contra Bolsonaro

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Por Altamiro Borges

Neste domingo (31), pelo segundo final de semana consecutivo, ocorreram carreatas e atos pelo impeachment do "capetão" Jair Bolsonaro em várias cidades. Os jornalões, porém, deram pouco destaque aos protestos. A Folha registrou apenas três atos e tentou estigmatiza-los. Já os jornais Estadão e O Globo deram notas minúsculas.

No oligárquico Estadão, que tem pavor das forças de esquerda, o registro foi curto e frio: "Manifestantes em frente ao Congresso Nacional criticaram a atuação do governo no combate à pandemia e pediram o impeachment de Jair Bolsonaro. Foram registradas também carreatas em São Paulo e no Rio de Janeiro". Ponto final!

Outro mundo ainda é possível?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O grave risco da realização do Enem agora

Editorial do site Vermelho:

No cenário da grave pandemia de Covid-19 que acomete o mundo em nossos dias, a ciência, a medicina e a prudência recomendam o isolamento social como uma das medidas mais eficazes para impedir a propagação da doença e proteger a saúde das pessoas.

No Brasil, que já acumula mais de 206 mil mortes e onde há mais de 8,2 milhões de infectados pelo coronavírus – número que, neste início de ano, cresce com rapidez semelhante à do início da pandemia – a situação é particularmente grave, impondo cuidados que não podem ser minimizados.

Pois é nesse quadro de agravamento da crise sanitária que o Ministério da Educação e a Justiça Federal em São Paulo favorecem a aglomeração de pessoas, expondo-as ao contágio pelo coronavírus. A manutenção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias 17 e 24 de janeiro provocou indignação de entidades estudantis e científicas, secretários de educação e de saúde, além de instituições de defesa dos direitos dos cidadãos.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Reitores impedidos de tomar posse protestam


Por Victor Ohana, na revista CartaCapital:

Reitores eleitos e impedidos de tomar posse em universidades e institutos federais publicaram uma carta de protesto nesta sexta-feira, 4, em que acusam o governo do presidente Jair Bolsonaro de promover “procedimentos danosos de intervenção” no ensino público superior.

São signatários do texto 14 reitores eleitos nas seguintes universidades federais: da Fronteira Sul (UFFS), do Piauí (UFPI), da Grande Dourados (UFGD), do Espírito Santo (UFES), do Triângulo Mineiro (UFTM), do Recôncavo da Bahia (UFRB), dos Vales do Jequitinhonha e Muriqui (UFVJM), do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Rural do Semi-Árido (UNIFERSA), do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Vale do São Francisco (UNIVASF), da Paraíba (UFPB) e do Ceará (UFC).

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Defesa da vida e da igualdade racial

Editorial do site Vermelho:


A palavra de ordem do recente levante antirracista nos Estados Unidos, de onde se espalhou pelo mundo – Vidas Negras Importam (em inglês, Black Lives Matter) tem reforçado – ao ser olhada a partir da experiência brasileira – seu alcance universal. Vidas Negras Importam é algo que precisa ser dito à polícia e aos racistas brasileiros que, quase diariamente, repetem, na prática, o contrário – que, para eles, “vidas negras não importam”. É a conclusão que se impõe ao analisar os dados da edição 2020 do “Atlas da Violência” , elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ipea, onde se vê que, entre 2008 e 2018, houve 628.595 homicídios no Brasil – e a imensa maioria (mais de 70%) foi de negros, assassinados muitas vezes pela polícia. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

A militarização das escolas no Brasil

Por Ana Julia Ribeiro, no jornal Brasil de Fato:

Há alguns dias recebi a triste notícia de que a escola onde estudei e participei das ocupações, o Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães recebeu indicação, por parte do governo do estado do Paraná, para ser militarizado junto com mais 200 escolas.

Coincidentemente, no mesmo dia deste anúncio, dia 26 de outubro, fazem quatro anos que falei na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná. Há quatro anos estávamos ocupando as escolas porque os estudantes não estavam sendo ouvidos e respeitados, nem tendo suas opiniões consideradas na reforma do ensino médio.