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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

A esquerda tem medo de Israel?

“O genocídio de manual” promovido por Israel

Ilustração: @trueJPG
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Israel bombardeia hospitais, repartições da ONU, campos de refugiados, escolas, prédios, igrejas, mesquitas e casas.

Em três semanas de ofensiva genocida a Faixa de Gaza já foi bombardeada com 18 mil toneladas de explosivos que atingiram mais de 12 mil alvos. Bombas de fósforo branco, proibidas pela ONU, são jogadas sobre os 2,3 milhões de palestinos confinados no campo de concentração.

Israel assassina uma criança palestina a cada nove minutos. E deixa outras duas gravemente feridas, muitas delas na fila da morte imediata.

Grande número de crianças palestinas que por enquanto estão conseguindo sobreviver da chacina israelense ficaram órfãs de mães e, também, de pais.

domingo, 5 de novembro de 2023

O Brasil vai romper acordos com Israel?

Paris, 04/11/23. Foto: Aurelien Morissard/AP
Por Altamiro Borges


Na semana passada, mais de 40 movimentos sociais e entidades da sociedade civil encaminharam ao governo Lula um manifesto propondo que o Brasil rompa com acordos firmados recentemente com o Estado terrorista de Israel. Entre eles, estão dois projetos assinados durante as trevas de Jair Bolsonaro, que versam sobre a cooperação entre os dois países para as áreas de segurança e serviços aéreos, e um terceiro, firmado durante a gestão do golpista Michel Temer, que trata do acesso ao sistema previdenciário de residentes de ambos países.

Diretor da ONU crítica imprensa sionista

São Paulo, 04/11/23. Foto: Elineudo Meira/MídiaNinja
Por Altamiro Borges


A carta de despedida do cargo do diretor do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos em Nova York, Craig Mokhiber, teve grande repercussão nas redes digitais. Entre outras verdades, o veterano diplomata afirmou que o que ocorre na Faixa de Gaza é um genocídio, reconheceu que a ONU fracassou na sua missão de paz e afirmou que o órgão se dobra aos interesses e às pressões dos EUA e de Israel. Um dos trechos da carta, porém, teve menor destaque. É o que trata do papel da mídia corporativa, descaradamente sionista.

Os palestinos têm direito à rebelião

Charge: Osama Hajjaj
Por José Reinaldo Carvalho, no site Resistência:

Os sionistas israelenses cometem diuturnamente crimes de lesa-humanidade contra o povo palestino. O exército agressor, decidido a levar adiante o genocídio e o extermínio da população em Gaza, bombardeia hospitais, escolas, igrejas, mesquitas, mercados, residências, praças, vielas, instalações da ONU e da imprensa. Está evidente quem são os terroristas. Em tais condições, são totalmente desprovidas de sentido afirmações de intelectuais, parlamentares e lideranças de partidos e movimentos sociais estabelecendo equivalência entre as ações violentas de Israel e a luta armada do povo palestino, protagonizada na Faixa de Gaza pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas.

Quem é o ‘inimigo’ de Israel?

Ilustração: Omar Bdoor
Por Moara Crivelente, no site do Cebrapaz:


Um hospital que Israel ordenou ser evacuado na sexta-feira, 13 de outubro, ano 75 da Catástrofe palestina, chama-se Al-Awda, “O Retorno”. O exército israelense dera também um ultimato para que um milhão de pessoas fujam para o sul, pois arrasaria o norte do enclave sitiado há 15 anos. A Faixa de Gaza é não só “um campo de concentração”, o “gueto de Varsóvia na Palestina”, ou “a maior prisão a céu aberto”, mas também um grande campo de refugiados das outras fases do genocídio com que se constituiu o Estado de Israel. Não é o Hamas, mas o empenho dos refugiados por retornar e a persistência dos que resistem em permanecer é que são considerados pelos sionistas a maior ameaça ao seu projeto colonial e racista para a Palestina.

Brasileiros viraram reféns de Israel?

Foto: Reprodução
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Começa a crescer a suspeita de que os brasileiros retidos em Gaza viraram uma espécie de reféns do governo de extrema-direita de Israel.

Com efeito, tal governo poderia estar usando esses brasileiros para fazer um revide político, relativo ao empenho do Brasil em buscar uma pausa humanitária e um cessar-fogo em Gaza, algo que Israel interpreta, equivocadamente, como uma ação em prol dos interesses do Hamas e contra seu direito à autodefesa.

Tal suspeita cresce porque não há nenhum motivo técnico, jurídico ou burocrático para que esses brasileiros não sejam retirados de lá imediatamente.

Em primeiro lugar, esses brasileiros são muito poucos. São apenas 34, muitos deles mulheres, crianças e idosos.

Brasileiros em Gaza e a retaliação de Israel

Foto: Ahmad Hasaballah
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ao todo 571 estrangeiros receberam liberação para deixar Gaza pela fronteira com o Egito. A grande maioria é de países cujos governos apoiam o massacre do povo palestino por Israel: 367 norte-americanos e 127 britânicos.

Também obtiveram permissão de saída cidadãos da Alemanha, Itália, Indonésia, México, Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Jordânia, Japão, República Tcheca, membros da Cruz Vermelha e de ONGs, Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Grécia, Holanda, Hungria, Macedônia, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Já são três listas divulgadas até agora sem a presença dos 34 brasileiros que vivem em Gaza, por quem o governo brasileiro vem intercedendo desde o início da guerra. A nossa diplomacia negocia há semanas a liberação com o Egito e com Israel. O próprio presidente Lula já fez diversos apelos. Toda a logística da operação está pronta, com um avião da FAB estacionado no Egito pronto para a operação de repatriação.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Só EUA, Israel e Ucrânia votam contra Cuba

Charge: Jorge/Cuba
Por Altamiro Borges


Estados Unidos, Israel e Ucrânia foram os únicos países que apoiaram a continuidade do bloqueio a Cuba na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (2). Os dois primeiros – o império ianque e seu protetorado no Oriente Médio – votaram contra o fim do cerco criminoso. Já a marionete belicista do imperialismo na Europa se absteve. A resolução foi aprovada por 187 nações. É a trigésima primeira vez que a ONU exige o fim da sabotagem econômica, comercial e financeira imposta pelos Estados Unidos à ilha rebelde.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Ucrânia e Gaza, a paz no vácuo

Ilustração: Grant Jurius
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder confirmou, em entrevista recente ao jornal Die Zeitung, que um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia esteve bem perto de ser alcançado, quando os negociadores se reuniram em Istambul, na primavera passada.

Este acordo previa o fim da “longa marcha” da Otan para o Leste, a neutralidade ucraniana, garantias de segurança internacional para ambas as partes do conflito e arranjos internos para reintegrar os territórios separatistas no Donbass.

No entanto, o acordo foi abandonado na última hora, por pressão direta dos EUA e Reino Unido sobre o governo ucraniano.

À época, o jornal ucraniano Ukrainskaya Pravda – insuspeito de qualquer apoio à Rússia – chegou a informar que um acordo de paz havia sido obtido, mas que fora abandonado, no último minuto, após a intervenção do então primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Genocídio em Gaza e a cobertura da imprensa

Israel faz incursão por terra em Gaza

10 mil vítimas: quem paga o preço?

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Bombardeio e invasão por terra em Gaza

ONU tenta, de novo, conter genocídio em Gaza

Genocídio em Gaza e a cobertura da imprensa


Em pouco mais de 20 dias de acirramento da guerra na Faixa de Gaza, cerca de 8 mil palestinos foram mortos - em sua maioria, mulheres e crianças. A suposta retaliação ao Hamas é mais um capítulo sangrento da "nakba", violenta ocupação com fins de limpeza étnica promovidos em território palestino há 75 anos.

Para entender o apartheid vivido pelo povo palestino e o que a cobertura da imprensa diz sobre o conflito e sobre a própria mídia, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé recebe, na quarta-feira (1), às 16h, o seguinte grupo de jornalistas:

domingo, 29 de outubro de 2023

Israel isola Gaza para esconder Holocausto

Charge: Latuff
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O regime sionista de apartheid isolou por completo a Faixa de Gaza. Cortou comida, água, remédios, socorro e comunicações, e deixou o território na escuridão na ilusão de conseguir esconder o Holocausto do povo palestino.

Israel isolou do mundo inteiro o minúsculo território de 365 km2 da Faixa de Gaza onde aprisiona, confina e asfixia 2,3 milhões de prisioneiros num verdadeiro Auschwitz.

Nem mesmo a ONU consegue acesso ou comunicação com os moradores de Gaza. Israel bloqueou inclusive o sinal de satélite do território.

Funcionários das Nações Unidas, da Unicef, da OMS, de outras agências internacionais, assim como voluntários de organizações humanitárias, estão incomunicáveis devido ao bloqueio total – além de por terra, mar, ar, também pela comunicação cibernética. Sequer é possível saber, nessas condições, se estão vivos, mortos ou feridos.