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domingo, 22 de outubro de 2023

Israel assassina 150 crianças por dia em Gaza

Rafah, no sul da Faixa de Gaza, 22/10/23. Foto: Said Khatib/AFP
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O 11º dia da ofensiva genocida de Israel na Faixa de Gaza contabiliza resultados tétricos.

Segundo relatórios das autoridades sanitárias de Gaza publicados pela imprensa internacional, 13.162 palestinos ficaram feridos e 4.127 foram mortos até esta 6ª feira, 20/10.

Isso representa 15 palestinos mortos por hora – a maioria crianças, mulheres e idosos.

A quantidade de vítimas palestinas já corresponde a praticamente três vezes o número de israelenses mortos nos atentados do Hamas no 7 de outubro.

Revisando a história para impedir desgraças

Por Jair de Souza


Neste exato momento em que o processo de expulsão e extermínio do povo palestino pelas forças armadas do Estado de Israel está em vias de concluir, considero de fundamental importância rever (ou ver pela primeira vez) um documentário preparado há mais de 15 anos por Renen Berelovich, um ex-soldado do exército israelense.

Em A História Sionista, o autor faz uma profunda meditação e análise sobre as causas que provocaram o surgimento e acirramento de um sangrento conflito, em cujo estágio de máximo horror nos encontramos agora.

Sob a influência da perversidade de vários dirigentes de algumas igrejas falsamente cristãs, muita gente inocente tem sido induzida a aceitar, e até mesmo a apoiar, o massacre de todo um povo, acreditando que, desta maneira, estariam atendendo os desígnios de Deus. Como se Deus pudesse ser tão cruel e monstruoso a este ponto!

As raízes bíblicas do sionismo de Israel

Gaza. Foto: EFE
Por Frei Betto, em seu site:

Sionistas são aqueles que advogam a supremacia do Estado de Israel e impedem que os palestinos tenham um Estado independente, inclusive com direito a terem, como todo Estado constituído, Forças Armadas.

O atual conflito entre israelenses e palestinos deita raízes na Bíblia, em especial no Livro de Josué, que teria sido escrito no século XII a.C. Nem tudo nele possui base histórica. Segundo o relato, Deus teria assumido postura de colonizador e dito a Josué, herdeiro de Moisés, quando o povo hebreu terminava a travessia do deserto após se libertar do Egito: “Atravessa o rio Jordão e entra na terra que dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta dos pés de vocês, darei a vocês conforme prometi a Moisés” (1,2-3).

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

O holocausto palestino (da Nakba a Gaza)

Ilustração: Eman Abuarra
Por Roberto Amaral, em seu blog:


"O povo alemão é um só corpo, mas sua integridade está ameaçada. Para manter a saúde do povo, é preciso curar o corpo infestado de parasitas.” – Adolf Hitler, Minha Luta

“Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás. Estamos lidando com animais humanos e agindo de acordo.” – Yoav Gallant, Ministro da Defesa de Israel


Concerto de elos, a História é tecida por fatos que se explicam uns pelos outros, como as ondas do mar, que se parecem autônomas, quando toda vaga é a sequência da anterior e ao mesmo tempo o impulso da onda seguinte. Um feito, um evento, uma transformação social, uma ruptura ou uma composição explicam outros sucessos, numa cadeia de interdependência causal em que atuam elementos políticos, econômicos, culturais e sociais, em níveis que não podemos estabelecer É essa correlação sequencial que dá sentido aos acontecimentos e à vida política, o produto dialético do encontro do conflito com a harmonia, entre racionalidade e irracionalidade, arbítrio e necessidade, força e debilidades, contradições e antíteses.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Israel mata jornalistas. Mídia sionista abafa!

Gaza, tragédia humanitária

Israel mantém genocídio em Gaza

O genocídio midiático dos palestinos

Manifestação em Londres em apoio à Palestina. Foto: Reuters
Por Ângela Carrato, no site Viomundo:

Os palestinos enfrentam simultaneamente dois genocídios.

O primeiro teve início em 1948, quando a ONU criou o estado de Israel e deixou para depois o estado palestino. Um depois que, até agora, transcorridos 75 anos, não aconteceu.

O segundo, tão terrível quanto privar um povo de espaço para viver, é tentar transformá-lo em “inimigo”, “sanguinário”, “terrorista” e “perigo para a humanidade”, como tem sido feito pela mídia corporativa internacional e brasileira desde então, com o clímax sendo alcançado na última semana, após os ataques do Hamas a Israel.

Há milênios, Sêneca, o filósofo grego, já dizia que “na guerra, a primeira vítima é a verdade”.

Não há, no século XX e nas primeiras décadas do atual século, nenhuma guerra que tenha começado sem ser antecedida por provocações e mentiras da mídia.

domingo, 15 de outubro de 2023

Israel, Gaza e as esquerdas massacradas

Ilustração: Mohammad Sabaaneh/Territórios Palestinos
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Debates entre pessoas sóbrias, numa mesa da família, ou de bêbados, numa mesa de boteco de beira de estrada, teriam o mesmo efeito hoje, se o tema fosse este: um dia, Bolsonaro planejou um ataque terrorista, com bombas, a quartéis do Exército.

Se essa pauta fosse usada, entre discordantes, para lembrar que Bolsonaro foi um terrorista fracassado e que por isso não pode hoje estar ao lado de pacifistas, o resultado seria nulo. Zero. Nada.

Porque os que percebem o tenente Bolsonaro como terrorista fracassado, absolvido nos anos 80 pelo acovardamento da Justiça da ditadura, não iriam convencer ninguém do outro lado, que acha que ele não é.

Mas o contrário pode acontecer e está acontecendo em meio ao debate sobre os conflitos em Gaza e Israel. Se alguém à direita disser a grupos vacilantes de classe média que as esquerdas têm simpatia por terroristas palestinos, é possível que obtenha sucesso. Já está obtendo.

Jornalistas defendem cessar-fogo em Gaza

Charge: Mahmoud Alrifai/Jordânia
Do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

Relatório publicado pelo Comitê das Liberdades do Sindicato dos Jornalistas da Palestina (PSJ, em inglês) declara que, desde o início do conflito na Faixa de Gaza, no último dia 7 de outubro até a noite dessa sexta-feira (13/10), 10 jornalistas palestinos foram mortos por mísseis aéreos de Israel. Outros dois profissionais estão desaparecidos. Ao menos 50 instituições de comunicação social foram destruídas e mais de 45 violações ao trabalho da imprensa foram registradas na Cisjordânia e em Jerusalém, enquanto os crimes se estendem aos jornalistas no Líbano.

A "solução final" em Gaza

Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Por Igor Fuser, no Diário do Centro do Mundo:

Agora se inicia o espetáculo degradante do terrorismo em sua maior escala, escala industrial: o terrorismo de Estado, dotado das mais modernas e eficazes máquinas de matar, bilhões de dólares à disposição, a farta mão-de-obra de uma sociedade militarizada até a medula e um dispositivo midiático de propaganda que abrange quase o mundo inteiro.

O Estado de Israel põe em marcha sua maior campanha de assassinato em massa, com o aplauso e patrocínio da maior potência militar e econômica do mundo, os EUA, e de todos os seus aliados. Já são 830 civis palestinos mortos, segundo as autoridades de saúde de Gaza. Logo o número já ultrapassará as 900 vítimas do ataque do Hamas a Israel. E isso é, claramente, só o começo, como declarou Netanyahu.

Aliança EUA-Israel para o genocídio

Charge: Mahmoud Alrifai/Jordânia
Por José Reinaldo Carvalho, no site do Cebrapaz:


Os Estados Unidos são o principal aliado de Israel e seus líderes, independentemente de qual partido esteja à frente da Casa Branca e do Capitólio, invariavelmente expressam apoio incondicional a Israel em fóruns internacionais, questões de política externa e todos os conflitos em que o Estado sionista se envolve, sempre como potência agressora. Isto acaba de ser reafirmado agora, durante o genocídio conra o povo palestino em Gaza, pelas próprias palavras do presidente estadunidense, Joe Biden, e do seu principal diplomata, o secretário de Estado Antony Blinken.

Guerra ou matança em Gaza?

Ilustração: Bahram Arjomandnia
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O Conselho de Segurança da ONU terminou sua reunião na 6ª feira [13/10] sem nenhuma medida urgente para interromper a tragédia que avança terrivelmente na Faixa de Gaza.

Assim, continuamos assistindo o desenvolvimento desta tragédia em câmera lenta, paralisados e totalmente impotentes. Cada minuto perdido aumenta a contabilidade macabra.

Não é correto chamar de guerra o enfrentamento bélico do Estado de Israel com o grupo Hamas, que inclusive não representa toda nacionalidade palestina.

Em termos formais, a Palestina sequer é um Estado soberano; não é considerado membro pleno da ONU, embora tenha o reconhecimento de 138 países, dentre eles o Brasil.

Os dois territórios palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia não possuem status de Estado soberano. São áreas cercadas e tuteladas por Israel e administradas sem autonomia plena pelo Hamas e pela Autoridade Nacional Palestina.