Mostrando postagens com marcador Mundo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mundo. Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de janeiro de 2024

Saudações fascistas ressurgem na Itália

Charge: Marilene Nardi/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Na semana passada, a Folha noticiou sem maior alarde que “saudações fascistas durante ato em Roma voltam a expor ambiguidade de Giorgia Meloni. Gesto visto como apologia ao fascismo gerou onda de críticas à líder de ultradireita, que não se manifestou publicamente”. Já nesta quarta-feira (17), o mesmo jornal relata que o governo alemão está preocupado com o crescimento de grupos neonazistas no país e discute a possibilidade, inclusive, de banir o partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha).

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Alemanha: Um país na encruzilhada

Foto: Divulgação
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:


A semana que transcorreu entre 8 e 14 da janeiro tornou-se um símbolo da tensão que cresce na Alemanha.

Dois grandes movimentos marcaram estes dias.

O primeiro foi uma greve clássica, no sistema ferroviário, cuja espinha dorsal é a Deutsche Bahn (DB), uma empresa estatal que além dos trajetos de longa distância opera linhas regionais e parte do metrô da capital, Berlim (o sistema chamado de S-Bahn, onde o “S” significa “Schnell” - rápido).

Os grevistas - maquinistas dos trens de passageiros e de carga - reivindicam melhores salários e uma redução do tempo de trabalho de 38 para 35 horas semanais.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Sionismo cristão e o neoliberalismo

Charge: Mr. Fish/Rebelión
Por Jair de Souza

Acabo de regressar de uma curta viagem à América Central. Voltei com a convicção reforçada de que o sionismo cristão é o principal instrumento ideológico do grande capital neste tempo de neoliberalismo selvagem.

Ao recorrer novamente a zona central de San José, a capital de Costa Rica, pude presenciar cenas que nunca havia visto nas várias outras viagens de trabalho que tinha tido a oportunidade de fazer àquela parte do mundo.

Esta cidade centroamericana nos exibe agora casos de crueldade social muito semelhantes àqueles com os quais nos deparamos ao percorrer as ruas de grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.

Haia: Israel à beira de sua maior derrota

Rafah, sul de Gaza. Foto: Fatima Shabair/AP
Por Medea Benjamin e Nicolas J.S. Davies, no site Outras Palavras:

Neste 11 de janeiro, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia realizou sua primeira audiência no caso da África do Sul contra Israel sob a Convenção de Genocídio. A primeira medida provisória que a África do Sul solicitou à corte é ordenar o fim imediato dessa carnificina, que já matou mais de 23 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças. Israel está tentando bombardear Gaza até apagá-la, e espalhar os sobreviventes aterrorizados pela Terra – o que atendendo, nos mínimos detalhes, à definição de genocídio da Convenção.

Como os países envolvidos em genocídios não declaram publicamente seu verdadeiro objetivo, o maior obstáculo legal para qualquer processo por genocídio é provar a intenção de praticá-lo. Mas, no caso extraordinário de Israel, cujo culto de direito divino é apoiado incondicionalmente pela cumplicidade dos EUA, seus líderes têm sido singularmente descarados sobre seu objetivo de destruir Gaza como refúgio da vida, cultura e resistência palestinas.

A expansão de movimentos ultraconservadores

Charge: Latuff
Por Adalmir Marquetti e Alfredo Gugliano, no site A terra é redonda:

A ultradireita, o neoliberalismo e as contradições do capitalismo

A ascensão da ultradireita tem sido vertiginosa desde a crise financeira de 2008, especialmente na Europa e nas Américas. A expansão tem sido marcada por vitórias eleitorais importantes, como as recentes de Javier Milei na Argentina (2023) e Geert Wilders na Holanda (2023). Pesquisas indicam ainda a possibilidade de Donald Trump retornar à presidência dos Estados Unidos em 2024, o que traria um novo ímpeto para a ultradireita. Haverá eleições em mais de 40 países, incluindo seis na América Latina. Há muito espaço para a expansão da extrema direita.

Genocidas israelenses no banco dos réus

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

2024 será um ano de extremos do mundo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:

Todos os meteorologistas concordam quanto à previsão de que 2024 será um ano mais quente do que 2023, que já foi o ano mais quente da história pelo menos desde que os registros regulares de temperatura começaram a ser feitos no século 19.

Há divergências quanto ao nível de aumento da temperatura. Os mais extremados afirmam que 2024 pode ser o ano em que a média dos 12 meses ultrapasse 1,5°C acima da chamada média pré-industrial. O limite de 1,5°C foi o acordado em Paris, no ano de 2015, para impedir uma catástrofe climática maior, que aumente o risco de vida do nosso já combalido planeta.

China, socialismo e a "globalização do futuro"

Como vencer a narrativa sionista na mídia?

As coisas não vão bem para Israel em Gaza

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Breno Altman e sua luta contra o sionismo

Ilustração: Omar Bdoor
Por Jair de Souza

Ao constatar a implacável perseguição que o jornalista Breno Altman vem sofrendo por iniciativa das principais organizações sionistas em nosso país, uma coisa fica evidente: os sionistas estão dispostos a não abrirem mão de seus interesses de classe e a usarem de todos e quaisquer recursos para preservá-los.

A ferocidade com a qual se lançaram contra esse conhecido e respeitado jornalista com o objetivo de enquadrá-lo como antissemita está embasada numa lógica fria e cruel. É que o fato de o próprio Breno Altman ser de origem judaica e não renegar isto põe em cheque toda a estratégia que o sionismo desenvolveu para fazer prevalecer os interesses de classe da grande burguesia judaica e seus associados.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

A conexão Milei-Zelensky

Foto: Reuters
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

Zelensky foi um dos pouquíssimos chefes de Estado a comparecer à posse de Javier Milei, um ultradireitista radical, que mete medo até no espírito de Milton Friedman.

Percorreu mais de 13 mil quilômetros, desde a longínqua Ucrânia, para posar para a foto oficial com outros sete governantes.

Além de posar para a foto, que excluiu o “penetra” Bolsonaro, Zelensky mentiu sobre algumas coisas.

Pelo menos, uma. Afirmou que tinha ido à posse de Milei porque fora convidado, ao contrário do que teria ocorrido na posse de Lula, para a qual não teria recebido convite.

O Itamaraty logo desmentiu a fake news maliciosa.

Ele foi convidado sim, mas decidiu não comparecer. Enviou a vice-presidente da Ucrânia, Iryna Verenshchuc. O Itamaraty, obviamente, envia convite para todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. Não discrimina ninguém.