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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

A conexão Milei-Zelensky

Foto: Reuters
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

Zelensky foi um dos pouquíssimos chefes de Estado a comparecer à posse de Javier Milei, um ultradireitista radical, que mete medo até no espírito de Milton Friedman.

Percorreu mais de 13 mil quilômetros, desde a longínqua Ucrânia, para posar para a foto oficial com outros sete governantes.

Além de posar para a foto, que excluiu o “penetra” Bolsonaro, Zelensky mentiu sobre algumas coisas.

Pelo menos, uma. Afirmou que tinha ido à posse de Milei porque fora convidado, ao contrário do que teria ocorrido na posse de Lula, para a qual não teria recebido convite.

O Itamaraty logo desmentiu a fake news maliciosa.

Ele foi convidado sim, mas decidiu não comparecer. Enviou a vice-presidente da Ucrânia, Iryna Verenshchuc. O Itamaraty, obviamente, envia convite para todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. Não discrimina ninguém.

Vilões do clima pregam sustentabilidade na COP

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Lula negou encontro com Zelensky em Brasília

Putin ou Zelensky, quem será o futuro Guaidó?

Por Luiz Carlos Azenha, na revista Fórum:

Numa capa do diário britânico Sunday Times, o autor de um artigo sobre Volodomyr Zelensky fez um trocadilho com o "inverno do descontentamento" que quase paralisou o Reino Unido no final dos anos 70, por conta de múltiplas greves.

Com a devida licença poética, o problema do presidente da Ucrânia agora é outro: ninguém responde as chamadas telefônicas dele. Quem lê as mensagens de whatsapp faz de conta que não leu.

Ao parar em Brasília para reabastecer, a caminho da posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires, Zelensky queria ter tido um encontro de última hora com Lula, que achou inadequado. Uma diplomata do Itamaraty manteve o líder ucraniano ocupado enquanto o avião era abastecido.

Em Buenos Aires, Zelensky teve uma conversa ríspida com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. A diplomacia argentina teve o cuidado de manter ambos distantes.

Quando Javier Milei discursou, do lado de fora e de costas para o Congresso, num gesto de desprezo pela "casta" que supostamente despreza, em um canto do pódio ficaram sentados Jair Bolsonaro e Orbán. Do outro lado, Zelensky.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Israel reabre a válvula de gás

Ilustração: Mahmoud Abu Daghash
Por Chris Hedges, no site Outras Palavras:


Após uma trégua de sete dias, os céus de Gaza estão repletos dos projéteis da morte. Aviões de guerra. Helicópteros de ataque. Drones. Bombas de canhão e de tanque. Granadas. Mísseis. Gaza é uma cacofonia de explosões e gritos perdidos de ajuda, sob edifícios desabados. Os tentáculos do medo, outra vez, estão avançando sobre os corações, no campo de concentração de Gaza.

Só na sexta-feira à noite, 184 palestinos - incluindo três jornalistas e dois médicos - foram mortos por ataques aéreos israelenses no norte, sul e centro de Gaza, e pelo menos 589 ficaram feridos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em maioria, são mulheres e crianças.

Para impedir o rebrote do antissemitismo

GazaMalek Qreeqe
Por Jair de Souza


O vídeo que estamos disponibilizando neste enlace (https://youtu.be/KTsDJ17uR9M) nos revela que a sociedade israelense está acometida de um sério problema, algo que se mostra ainda mais grave pelo fato de que a maioria dos cidadãos de Israel é composta por descendentes de pessoas que foram vítimas de um processo de morticínio similar ao que agora está sendo infligido a outro povo.

Nos pouco mais de dez minutos deste material, podemos constatar que boa parte dos cidadãos de Israel parece ter perdido toda e qualquer sensibilidade em relação com a dor e os sentimentos do povo palestino. Só o intenso processo de desumanização ao qual vem sendo submetido pode explicar porque, num momento em que sua própria existência se vê ameaçada e apesar de estarem sendo alvos das mais aberrantes atrocidades imagináveis, os palestinos vêm sendo objetos de constante escárnio e chacotas.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Natal na Faixa de Gaza

Por Frei Betto, em seu site:

Neste Natal, Jesus nasce em Gaza. Não na manjedoura exposta em um curral, mas entre escombros do que resta das moradias de seus habitantes.

Não nasce cercado de animais, e sim de bombas detonadas, balas de fuzis Tavor Ctar atiradas contra a população civil (950 tiros por minuto), granadas e gases letais. E os voos assassinos dos caças F-35.

Jesus nasce e ignora que seus pais, que pretendiam se refugiar no Egito, foram atingidos mortalmente por uma chuva de bombas “bunker buster” jogadas pelas tropas israelenses.

Agora não é o rei Herodes que passa centenas de crianças ao fio da espada. É o governo sionista de Netanyahu, na ânsia de vingança e de exterminar aqueles que são considerados “animais humanos”, segundo declaração do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

domingo, 3 de dezembro de 2023

Os laços idílicos entre sionismo e apartheid

Charge: Mohammad Sabaaneh
Por Jair de Souza

De acordo com um relatório de Amnesty International, cuja síntese pode ser revista em https://www.dailymotion.com/video/x8pi2w3, o Estado de Israel mantém o povo palestino, tanto nas áreas que formalmente integram o país como nos territórios em que exerce a ocupação, num regime racial-administrativo muito semelhante ao que esteve em vigor na África do Sul por várias décadas, até sua derrota pelo movimento nacional popular que levou Nelson Mandela à presidência.

O regime de segregação ao que estamos nos referindo não é outro que o tristemente infame apartheid.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Grandes potências e ameaça nuclear israelense

Charge: Mikail Çiftçi
Por Jair de Souza


Vira e mexe, vários países são duramente penalizados pela ONU e pelas grandes potências capitalistas ocidentais sob a acusação de possuírem, ou tentar possuir, arsenais bélicos que são considerados como potencial ameaça para as demais nações.

Quem não se recorda que o Iraque foi invadido pelos Estados Unidos, suas riquezas saqueadas, seu povo martirizado e a vida de seus habitantes arrasada, tudo sob a alegação de que era detentor de armamentos de destruição massiva. Claro, todos sempre suspeitaram que as acusações não passavam de uma balela, um engodo, uma falcatrua, um pretexto, cujo único objetivo era destruir um país que passou a ser o alvo preferencial do imperialismo.