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domingo, 9 de julho de 2023

Mídia alternativa entrevista Luiz Marinho


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), será entrevistado na quarta-feira, 12 de julho, por jornalistas de diversas mídias independentes. Promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a coletiva de imprensa será transmitida ao vivo pelo canal da entidade no Youtube, a partir das 19h.

Luiz Marinho, que assume a pasta pela segunda vez, terá a oportunidade de aprofundar temas de interesse da classe trabalhadora como a política de valorização do salário mínimo, a revisão de pontos da reforma trabalhista e a regulação do trabalho por aplicativos.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Comunicação e formação para a luta sindical

Mural de Brigada Ramona Parra, colectivo muralista,
Centro Cultural Gabriela Mistral, GAM, Santiago/Chile
Por Altamiro Borges


O sindicalismo brasileiro, que foi alvo de violentos ataques nos últimos anos, está diante de um novo cenário político mais favorável à luta dos trabalhadores. A derrota do neofascista Jair Bolsonaro, inimigo declarado dos movimentos sociais, e a vitória do ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva abrem perspectivas positivas para o revigoramento da organização coletiva de classe e para a conquista de emprego, renda e direitos.

Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes

Charge: Zé Dassilva
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

A decisão consumada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível é justa e merece ser comemorada pelo povo e as forças democráticas do Brasil. O chefe do fascismo nacional fez acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro, afrontou ministros do STF, fomentou crises institucionais e apostou no golpe de Estado. Cometeu inúmeros crimes e atentados contra a democracia e o povo brasileiro e não pode ficar impune.

Episódio relevante no sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Neste episódio da transferência dos refugiados afegãos do aeroporto de Guarulhos para a Praia Grande sob orientação do ministério da Justiça quero ressaltar a disponibilidade, a presteza, o acolhimento e a solidariedade do sindicato dos químicos de São Paulo.

Todos estes atributos já foram confirmados pelo movimento sindical em muitos episódios anteriores, quando tragédias se abateram sobre os brasileiros, durante a covid, enfrentando chuvaradas e deslizamentos ou em ocasiões natalinas para minorar o desalento e a fome.

A colônia de férias do sindicato dos químicos na Praia Grande constitui, juntamente com as outras colônias de sindicatos, uma das maiores concentrações deste tipo em todo mundo, como as que ainda existem em muitas das ex-repúblicas soviéticas, na Inglaterra e na Argentina.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Duas sugestões para o Ministério do Trabalho

Charge do site Metabase
Por João Guilherme Vargas Netto


A grande tarefa do ministro Marinho e de sua equipe é a de revitalizar o Ministério do Trabalho, extinto, recriado e destroçado pelo governo Bolsonaro.

Assim como na Revolução de 30, o ministério deve ter atualmente um papel central, reestruturado orçamentária e funcionalmente.

O movimento sindical dos trabalhadores apoia estes esforços, fazendo deles uma exigência e participando com empenho nos diversos conselhos criados, reforçando as fiscalizações e as superintendências.

Interessa aos trabalhadores, aos empresários e ao governo um ministério forte, dentro dos ditames constitucionais, civilizatório e indutor de relações do trabalho justas e democráticas em um contexto de desenvolvimento econômico e superação das dificuldades.

A sindicalização entre os jovens

Charge do site SindiSaúde
Por Clemente Ganz Lúcio, no site da Rede Estação Democracia:


Sindicalização é uma ação permanente e parte do trabalho de base e cotidiano de dirigentes e ativistas sindicais. Em artigo anterior sistematizei argumentos que abordam a queda na densidade sindical, usando como base um amplo estudo realizado nos países da OCDE. Neste artigo tratarei da sindicalização entre os jovens.

São permanentes os desafios para a sindicalização em todas as faixas etárias, requerendo inovações nas estratégias que buscam abordar as trabalhadoras e os trabalhadores para participarem de atividades e aderirem voluntariamente ao sindicato, ampliando dessa forma a representatividade, a representação e de cobertura sindical.

Juros baixos para a economia crescer

Foto do site Mídia Ninja
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


A grande tarefa política atual para os movimentos sociais é lutar pelo êxito do governo Lula em sua enorme tarefa de reconstrução e transformação nacional. Essa tarefa está associada a uma outra de grande importância: isolar e derrotar a extrema-direita.

Para isso, a continuidade da frente ampla que elegeu o governo Lula é essencial. Gostando ou não gostando, o fato é que a conquista de uma base estável no Congresso, imprescindível para assegurar a governabilidade, exige alianças amplas.

Mas a maioria no parlamento é apenas parte da solução dos problemas. Uma outra questão fundamental é conquistar apoio forte na sociedade, sem o qual não se consegue impulsionar as mudanças progressistas e impedir retrocessos.

Neste capítulo, os movimentos sociais jogam importante papel, distinto dos papeis dos partidos e do governo. Os movimentos sociais devem procurar interpretar as aspirações populares e servirem de veículos para suas reivindicações.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Sindicalismo deve "subir às bases"

Charge: Marcelo Tiburcio Vanni
Por João Guilherme Vargas Netto


Com todas as vantagens institucionais, legais e constitucionais (unicidade na base e pluralidade na cúpula, representação de toda a categoria, direito de greve e negociações periódicas intermediadas, às vezes, pela Justiça do Trabalho), o movimento sindical dos trabalhadores brasileiros coexiste com uma fragilidade daninha: a baixa presença sindical nos locais de trabalho limitada quase sempre às sindicalizações individuais.

Tornou-se clássica uma observação de um dirigente sindical estrangeiro, em visita ao nosso país, ao contrapor a pujança das sedes dos sindicatos e de suas instalações e a fragilidade reconhecida da organização sindical na visita às empresas.

terça-feira, 20 de junho de 2023

Os protestos contra os juros abusivos do BC

Foto: Facebook da CUT
Por Altamiro Borges


Nesta terça-feira (20), as centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram atos unitários em vários estados contra os juros pornográficos impostos pelo Banco Central. Os protestos espinafraram Roberto Campos Neto, o bolsonarista infiltrado na instituição, que trava o crescimento da economia e a geração de emprego e renda. Bob Fields Neto, como o abutre financeiro é apelidado, atualmente é o principal inimigo do povo brasileiro.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Boas notícias sindicais e uma tristeza

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto

Para quem estava se assustando com a montanha russa dos últimos tempos a roda gigante da semana parece monótona.

Refiro-me às boas notícias na economia, ao atendimento de muitas reivindicações represadas e à própria moderação do frenesi congressual.

Para o movimento sindical uma conjuntura assim é indutora de boas notícias para quem a aproveita para fazer o que deve ser feito.

domingo, 11 de junho de 2023

Causas para queda na sindicalização

Fotografia: Arquivo/Força Sindical
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Democracia e Mundo do Trabalho:

Um dos maiores desafios do movimento sindical brasileiro é o de reverter a queda da densidade sindical, que decorre da menor taxa de sindicalização e da diminuição da cobertura sindical protetiva realizada por meio dos contratos coletivos de trabalho (acordos e convenções coletivas). Observa-se também esse fenômeno em vários outros países, onde é objeto de atenção e de iniciativas estratégicas das organizações sindicais que buscam revertê-lo.

sábado, 10 de junho de 2023

Lula quer rever a reforma trabalhista em 2023

Site da Editora Anita Garibaldi
Por Altamiro Borges


Como escreveu Umberto Martins no indispensável livro “O golpe do capital contra o trabalho”, publicado pela editora Anita Garibaldi, o impeachment criminoso da presidenta Dilma Rousseff em 2016 teve como um dos seus principais objetivos impor uma “deforma trabalhista” que retirou vários direitos dos assalariados e atacou duramente a sua organização sindical.

Já na campanha eleitoral do ano passado, o candidato Lula se comprometeu a rever essa brutal regressão. A cloaca burguesa e a sua mídia espernearam, mas o presidente eleito manteve o compromisso de classe e, segundo o ministro Luiz Marinho, do Trabalho, pretende iniciar esse processo de mudança ainda neste ano. O tema deve agitar o país.

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Articulação, comunicação, mobilização

Por João Guilherme Vargas Netto


Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.

A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.

domingo, 4 de junho de 2023

Mãos à obra no sindicalismo!

Ilustração do site Esk
Por João Guilherme Vargas Netto


No dia 5 de maio o Executivo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei da valorização do salário mínimo (PL 2385/2023) atendendo à reivindicação da Conclat-2022 e cumprindo a promessa do presidente Lula.

Todos sabemos o conteúdo deste projeto que retoma a política de valorização já testada e aprovada na economia e na sociedade corrigindo o salário pela inflação e pelo crescimento do PIB de dois anos passados, garantindo sempre o reajuste pela inflação se o crescimento do PIB for negativo.

Cabe agora ao governo, à sua articulação política e aos partidos da base encaminharem a discussão e a aprovação do projeto, enfrentando as dificuldades por ventura existentes em sua tramitação.

domingo, 28 de maio de 2023

Dedicação, empenho e liderança

Trabalhadores, 1955/Di Cavalcanti
Por João Guilherme Vargas Netto


A maior preocupação de um dirigente sindical deve ser o cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras que ele representa.

A “subida” às bases e o relacionamento permanente e motivado com os representados esclarecendo-os, mobilizando-os e unindo-os ocupará quase todo o tempo do dirigente, fortalecendo, assim, a entidade.

Em situações especiais os dirigentes desenvolverão outras atividades compatíveis com seus cargos e responsabilidades.

Entre estas contarão o contato com seus colegas de direção nas entidades em que participam, a garantia de recursos financeiros, as negociações com o patronato, as relações com o Judiciário, com os meios de comunicação, com os movimentos sociais, com o governo e os políticos. São momentos especiais em que se revela e se torna mais efetiva a orientação da entidade, a sua “pegada”.