Do sítio Vermelho:
Uma campanha pela mudança do nome oficial do Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, circulou na internet e movimentou as redes sociais nos últimos dias. Envolvido em esquemas de recebimento de propina quando presidia a Fifa, Havelange pode ter seu nome substituído por João Saldanha, que foi jornalista e técnico da Seleção Brasileira. A OAB do Rio de Janeiro fez coro à mudança nesta segunda-feira (16).
Para o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, a substituição do nome de batismo do Engenhão é "oportuna e justa", já que "João Saldanha foi um apaixonado pelo futebol. Um homem íntegro e idôneo, do qual só temos boas lembranças". A mobilização para a mudança é uma iniciativa de torcedores do Botafogo que usaram a internet para atestar que João Havelange, além de não ser botafoguense, está envolvido em episódios de corrupção.
Um abaixo-assinado foi criado pedindo a mudança depois que a Suprema Corte da Suíça liberou documentos de uma investigação liderada pelo Tribunal de Zug que aponta Havelange como um dos dirigentes que, nos anos 1990, receberam propina da agência de marketing ISL. Outro envolvido no esquema é seu ex-genro Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre 1989 e 2012 e que pediu demissão do cargo no início do ano.
Entenda o caso
Em 11 de julho de 2012, a Fifa divulgou texto comprovando envolvimento de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e João Havelange, atual presidente de honra da própria Fifa, em caso de corrupção. O documento, liberado pela Suprema Corte da Suíça, aponta pagamentos da agência de marketing ISL a ambos em troca de facilidades na aquisição dos direitos de televisão das competições.
Segundo o texto, Teixeira teria recebido pelo menos R$ 26 milhões em propina. Havelange teria sido pago em 1,5 milhão de francos suíços, equivalente a R$ 3 milhões. Cerca de R$ 45 milhões cedidos pela empresa teriam como beneficiário os dois dirigentes.
Eleito presidente da CBF em 1989, Ricardo Teixeira, 65 anos, chegou ao poder do futebol brasileiro tutelado por Havelange, na época presidente da Fifa e genro de Teixeira.
Desde então, Teixeira passou a homem mais poderoso do futebol brasileiro e ficou por 23 anos no poder. Em 2012, o dirigente deixou o comando da CBF, alegando problemas de saúde e familiares e abriu espaço para José Maria Marin ocupar o cargo. Atualmente, o ex-dirigente vive na Flórida, nos Estados Unidos.
No ano passado, João Havelange, 96 anos, renunciou ao cargo no Comitê Olímpico Internacional justamente para fugir de sanções que seriam impostas por causa da relação com a ISL.
* Fonte: Terra
Uma campanha pela mudança do nome oficial do Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, circulou na internet e movimentou as redes sociais nos últimos dias. Envolvido em esquemas de recebimento de propina quando presidia a Fifa, Havelange pode ter seu nome substituído por João Saldanha, que foi jornalista e técnico da Seleção Brasileira. A OAB do Rio de Janeiro fez coro à mudança nesta segunda-feira (16).
Para o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, a substituição do nome de batismo do Engenhão é "oportuna e justa", já que "João Saldanha foi um apaixonado pelo futebol. Um homem íntegro e idôneo, do qual só temos boas lembranças". A mobilização para a mudança é uma iniciativa de torcedores do Botafogo que usaram a internet para atestar que João Havelange, além de não ser botafoguense, está envolvido em episódios de corrupção.
Um abaixo-assinado foi criado pedindo a mudança depois que a Suprema Corte da Suíça liberou documentos de uma investigação liderada pelo Tribunal de Zug que aponta Havelange como um dos dirigentes que, nos anos 1990, receberam propina da agência de marketing ISL. Outro envolvido no esquema é seu ex-genro Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre 1989 e 2012 e que pediu demissão do cargo no início do ano.
Entenda o caso
Em 11 de julho de 2012, a Fifa divulgou texto comprovando envolvimento de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e João Havelange, atual presidente de honra da própria Fifa, em caso de corrupção. O documento, liberado pela Suprema Corte da Suíça, aponta pagamentos da agência de marketing ISL a ambos em troca de facilidades na aquisição dos direitos de televisão das competições.
Segundo o texto, Teixeira teria recebido pelo menos R$ 26 milhões em propina. Havelange teria sido pago em 1,5 milhão de francos suíços, equivalente a R$ 3 milhões. Cerca de R$ 45 milhões cedidos pela empresa teriam como beneficiário os dois dirigentes.
Eleito presidente da CBF em 1989, Ricardo Teixeira, 65 anos, chegou ao poder do futebol brasileiro tutelado por Havelange, na época presidente da Fifa e genro de Teixeira.
Desde então, Teixeira passou a homem mais poderoso do futebol brasileiro e ficou por 23 anos no poder. Em 2012, o dirigente deixou o comando da CBF, alegando problemas de saúde e familiares e abriu espaço para José Maria Marin ocupar o cargo. Atualmente, o ex-dirigente vive na Flórida, nos Estados Unidos.
No ano passado, João Havelange, 96 anos, renunciou ao cargo no Comitê Olímpico Internacional justamente para fugir de sanções que seriam impostas por causa da relação com a ISL.
* Fonte: Terra
4 comentários:
Penalizar Havelange em vida... ótimo, resgatando a historia Saldanha pós morte.
DEMORÔ!!!
"O BRASIL PARA TODOS não passa na gloBo - O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"
É a escolha entre a Dama e o vagabundo. João Saldanha é pouco comentado porque não se submeteu as corrupções no futebol brasileiro. Merecidamente é o João.
Alem de não se submeter a corrupção o JOÃO SEM MEDO enfrentou a ditadura, principalmente o governo terrorista de emilio médici(um verme homenageado tambem com o nome de uma usina elétrica da CEEE no Rio Grande do Sul.João,depois de montar a melhor seleção de todos os tempos, entregou o cargo de treinador por não concordar com a intromissão do ditador fascista nas convocaçoes.
Postar um comentário