quarta-feira, 11 de julho de 2012

Danny Glover e os cinco cubanos



Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

Em um vídeo de 3:06 minutos de duração, dois célebres atores norte-americanos, Danny Glover e Peter Coyote, reproduzem o diálogo entre o general James R. Clapper, diretor da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos Estados Unidos, e o advogado do cubano Gerardo Hernández Nordelo, condenado a duas prisões perpétuas e mais 15 anos. O julgamento foi considerado injusto por diversas personalidades do mundo, parlamentares e pelas Nações Unidas.

Demóstenes: como votou Aécio Neves?


Por Altamiro Borges

Na histórica cassação do ex-demo Demóstenes Torres ocorrida hoje, 56 senadores votaram a favor, 19 votaram contra e cinco se abstiveram. Quem foram os 24 parlamentares que ainda tentaram salvar a pele do "despachante de luxo" do mafioso Carlinhos Cachoeira e do "mosqueteiro da ética" da revista Veja? Não dá para saber. Afinal, o voto nos casos de cassação de mandato ainda é secreto, apesar do projeto que tramita no Congresso Nacional garantindo o voto aberto.

Demóstenes é cassado. Falta a Veja!

Por Altamiro Borges

Numa sessão histórica do Senado Federal, o ex-demo Demóstenes Torres teve seu mandato cassado hoje por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções. O placar foi arrasador e enterra de vez o falso moralista e um dos políticos mais direitistas do período recente, que se projetou graças ao apoio da mídia "privada". É a segunda vez na história que o Senado cassa um mandato parlamentar - o primeiro punido foi outro famoso conservador, o senador Luiz Estevão, também muito chegado aos veículos de comunicação.

As bicadas na campanha de José Serra

Por Altamiro Borges

O clima não anda nada bom no comando da campanha de José Serra à prefeitura da capital paulista. A desconfiança é generalizada. Os alckministas não toleram os serristas. Os demos detestam os “traidores” do PSD de Kassab. Neste cenário conturbado, que a mídia demotucana evita dar destaque, o coordenador-geral da campanha, Edson Aparecido, chegou a ameaçar que deixaria o posto. Só foi convencido na última hora para evitar danos maiores e bicadas ainda mais sangrentas no ninho tucano.

Queda no emprego e reunião do Copom

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central discute hoje a taxa básica de juros. O próprio “deus-mercado” já dá como certa uma nova redução da Selic. Seria o oitavo corte seguido e o menor patamar dos últimos anos. Os banqueiros apostam que a taxa cairá de 8,5% para 8% ao ano. Outros setores da sociedade, preocupados com o desaquecimento da economia e mais aliviados com o controle da inflação, torcem por uma redução mais “radical”, para 7,5%.

McDonald’s e Coca fora da Olimpíada?

Por Altamiro Borges

O repórter Rodrigo Russo, da Folha, publicou hoje uma reportagem que não será capa dos jornalões nem destaque dos telejornais. Talvez nem apareça no Jornal Nacional da TV Globo, que nem sequer tem tratado das Olimpíadas de Londres. Segundo informa, “a menos de três semanas do início dos Jogos Olímpicos, a Assembleia de Londres (órgão legislativo municipal) contesta os patrocínios de Coca-Cola e McDonald's para a competição e pede que sejam banidos - o que é pouco provável de acontecer”.

FHC rejeita a Venezuela e apoia golpe

Por Altamiro Borges

No covil do império, bem ao seu gosto, o ex-presidente FHC atacou ontem o ingresso da Venezuela no Mercosul, argumentou que não houve golpe no Paraguai e criticou a exclusão dos golpistas do bloco de integração sul-americana. O príncipe da Sorbonne foi a Washington receber o prêmio de US$ 1 milhão da Biblioteca do Congresso dos EUA em “reconhecimento à sua obra acadêmica”.

Demóstenes critica “tirania midiática”

Por Altamiro Borges

Desesperado com a sua provável cassação, o senador Demóstenes Torres resolveu criticar quem sempre o defendeu e o projetou no mundo político, numa troca de favores promíscua e criminosa. No documento de defesa apresentado aos parlamentares, seus advogados afirmam que o ex-demo é vítima da “tirania midiática”. O texto critica a cruel campanha de difamação promovida pela imprensa, “para a qual nada mais interessa além do escândalo”. Sua última cartada jurídica seria cômica se não fosse trágica!