Por Altamiro Borges
Antes tarde do que nunca! A prefeitura de São Paulo divulgou nota oficial nesta sexta-feira (14) propondo a imediata abertura de diálogo com o Movimento Passe Livre (MPL), que lidera os seguidos protestos contra o aumento das tarifas do transporte público na capital paulista. Desta forma, o prefeito petista Fernando Haddad retoma a sua trajetória democrática, de respeito aos movimentos sociais. Bem diferente é a conduta do governador tucano Geraldo Alckmin, que em várias entrevistas elogiou a postura truculenta da PM contra os manifestantes e garantiu que não abrirá negociações sobre o tema.
A nota da prefeitura é explícita na busca de soluções para o conflito instalado:
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Prefeitura convida MPL para apresentar propostas para o Conselho de Cidade
A Prefeitura de São Paulo irá convocar uma reunião extraordinária do Conselho da Cidade na próxima terça (18) para discutir o transporte público em São Paulo. Por determinação do prefeito Fernando Haddad, o MPL (Movimento Passe Livre) será convidado para fazer uma apresentação diante dos conselheiros para explicar suas propostas e visões para o setor.
A administração municipal também irá apresentar detalhes sobre a composição de preço da tarifa de ônibus, a evolução da despesa orçamentária com o subsídio e os planos para a melhoria na qualidade do sistema. Depois das duas apresentações, o debate será aberto para a participação dos conselheiros e sugestões de encaminhamento.
O Conselho da Cidade foi instalado no dia 26 de março para servir como um novo canal de diálogo com a sociedade. É um órgão consultivo, formado por representantes dos movimentos sociais, entidades de classe, empresários, cientistas e pesquisadores, artistas e lideranças religiosas. Os conselheiros têm quatro reuniões ordinárias por ano, para discutir assuntos da cidade.
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Antes mesmo da divulgação da nota, Fernando Haddad já havia feito críticas à ação truculenta da PM – que deixou vários feridos e resultou na prisão de centenas de ativistas. Com esta atitude, o prefeito se diferenciou do governador, que mantém o discurso de defesa da brutal repressão. “A polícia está trabalhando. Se houve excesso pontual, será apurado”, insistiu o tucano em entrevista hoje após uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Ele também disse que não reconhece a legitimidade do MPL e reafirmou que não abrirá negociações com os líderes do protesto.
Antes tarde do que nunca! A prefeitura de São Paulo divulgou nota oficial nesta sexta-feira (14) propondo a imediata abertura de diálogo com o Movimento Passe Livre (MPL), que lidera os seguidos protestos contra o aumento das tarifas do transporte público na capital paulista. Desta forma, o prefeito petista Fernando Haddad retoma a sua trajetória democrática, de respeito aos movimentos sociais. Bem diferente é a conduta do governador tucano Geraldo Alckmin, que em várias entrevistas elogiou a postura truculenta da PM contra os manifestantes e garantiu que não abrirá negociações sobre o tema.
A nota da prefeitura é explícita na busca de soluções para o conflito instalado:
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Prefeitura convida MPL para apresentar propostas para o Conselho de Cidade
A Prefeitura de São Paulo irá convocar uma reunião extraordinária do Conselho da Cidade na próxima terça (18) para discutir o transporte público em São Paulo. Por determinação do prefeito Fernando Haddad, o MPL (Movimento Passe Livre) será convidado para fazer uma apresentação diante dos conselheiros para explicar suas propostas e visões para o setor.
A administração municipal também irá apresentar detalhes sobre a composição de preço da tarifa de ônibus, a evolução da despesa orçamentária com o subsídio e os planos para a melhoria na qualidade do sistema. Depois das duas apresentações, o debate será aberto para a participação dos conselheiros e sugestões de encaminhamento.
O Conselho da Cidade foi instalado no dia 26 de março para servir como um novo canal de diálogo com a sociedade. É um órgão consultivo, formado por representantes dos movimentos sociais, entidades de classe, empresários, cientistas e pesquisadores, artistas e lideranças religiosas. Os conselheiros têm quatro reuniões ordinárias por ano, para discutir assuntos da cidade.
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Antes mesmo da divulgação da nota, Fernando Haddad já havia feito críticas à ação truculenta da PM – que deixou vários feridos e resultou na prisão de centenas de ativistas. Com esta atitude, o prefeito se diferenciou do governador, que mantém o discurso de defesa da brutal repressão. “A polícia está trabalhando. Se houve excesso pontual, será apurado”, insistiu o tucano em entrevista hoje após uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Ele também disse que não reconhece a legitimidade do MPL e reafirmou que não abrirá negociações com os líderes do protesto.
Alckmin não nega a sua trajetória direitista e a sua aversão aos movimentos sociais!
Que bom, já estava pensando que o poste estava sem luz.
ResponderExcluirDia desses, na Band FM, ouvi um procurardor do Estado dizendo que havia Conselho de Educação, Saúde, etc. e que na Prefeitura não havia um Conselho para discutir a questão do transporte público. Vejo que tal senhor estava desinformado. Tanto que o recém-criado Conselho da Cidade é o fórum para se discutir a questão da mobilidade, entre outras. Ontem (14), Datena dizia que o movimento na Av. Paulista era contra a Copa do Mundo. Entrevistava o governador, e ambos aproveitaram para criticar o "uso" de dinheiro público em estádios. Críticas ao uso de parcerias com o setor privado existem quando essas beneficiam o povo. Isenções e benesses para os ricos, eles não revelam, não criticam. Sórdidos. Hoje (15), na Band FM dizem que na Paulista manifestou-se o Movimento dos Sem Teto... Quanta confusão a mesma emissora cria! Que Haddad afirme sua vocação democrática.
ResponderExcluirQueira desculpar, Altamiro, sou petista mas o ministro Haddad endossou a conduta de alckmin, com seu ' "parece" ter havido excessos da policia'. Achei um banana na condução do caso em seus momentos iniciais. Agora tenta recuperar se do fiasco. Faltou-lhe esteróides. Não precisamos de um professor de etiqueta na prefeitura. A glorinha khalil ja ta no fantastico.
ResponderExcluirAlguém se lembra do Pinheirinho, em São José dos Campos em 2011? Em que a polícia foi bastante violenta em uma reintegração de posse contra os moradores do terreno invadido? Esse fato foi bastante explorado na campanha petista em 2012 e custou ao PSDB prefeitura de São José, onde o candidato tucano Alexandre Blanco fora derrotado pelo petista Carlinhos Almeida. E pelo jeito Alckmin ainda não aprendeu a lição. Cuidado Alckmin, pois você pode ser o próximo a "tomar uma surra" nas urnas.
ResponderExcluirSegunda tem manifestação. Na terça ele marcou reunião. O caos será inevitável de todo jeito.
ResponderExcluirExcelente! Era o que eu aconselhava Hadad desde o inicio! Bom menino! Não concordo com a critica acima ... acho que autocritica que ele esta fazendo na pratica eh atitude digna de respeito e mostra intenção de evoluir no modo de governar junto com o povo... parabéns Prefeito!
ResponderExcluir"Antes tarde do que nunca"? Haddad já tinha convidado para o diálogo, no início da semana, mas nenhuma liderança do MPL compareceu.
ResponderExcluirConcordo com o Cordovil... é claro que ele está correndo atrás do prejuízo, se não Dilma não será reeleita. Trouxa é o Alckmin que desde que Haddad assumiu está tentando colaborar prá obter um trabalho conjunto e na primeira oportunidade o Haddad tira o corpo fora. Farinhas do mesmo saco. Não tem como fazer campanha petista nessa situação. Reportagem altamente maniqueísta
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