Por Altamiro Borges
Em seu artigo semanal de platitudes na Folha, o senador Aécio Neves escreveu nesta segunda-feira (30) que o governo Dilma está “andando para trás”. De forma infeliz, ele analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2012, divulgados pelo IBGE na semana passada. Para ele, o Pnad mostra “os limites do modelo de políticas sociais adotado no país a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder”. O resultado da pesquisa, porém, revela exatamente o contrário – que o Brasil está avançando, mesmo que de forma tímida, no combate à miséria.
O artigo só confirma o andar cambaleante do presidenciável tucano, que continua desnorteado – como um ébrio. Aécio Neves destaca apenas os resultados preocupantes da pesquisa, como o número ainda alto de analfabetos no país. Ele esconde os dados positivos, como a drástica redução do desemprego e a melhoria do rendimento médio dos assalariados. Na maior caradura, ele afirma que a desigualdade social ainda é elevada no Brasil, esquecendo-se de mencionar que ela bateu recordes do triste reinado neoliberal de FHC, o seu “guru”.
Ao final, o cambaleante tucano ainda dá mais uma derrapada – sorte que não há bafômetros na Folha. Ele afirma que “por mais que a atual administração federal tenha criado o mantra de que acabou com a miséria no país, os brasileiros sabem que isso não é verdade”. Ele bebeu? De quem ele está falando? Dos poucos brasileiros que afirmam que votarão nele nas eleições presidenciais, segundo as recentes pesquisas Ibope e Datafolha? Ou da maioria dos brasileiros que manifestam a sua intenção de voto em Dilma Rousseff em 2014?
Para ajudar nos próximos artigos de platitudes do senador mineiro, sugiro uma leitura mais sóbria – se for possível – dos números do Pnad. Eles mostram que a taxa de desemprego no Brasil no ano passado foi de 6,1% - inferior aos 6,7% de 2011 e bem inferior aos recordes de desemprego no governo FHC (de quase 20% da População Economicamente Ativa). Eles indicam também que os empregos com carteira assinada no setor privado cresceram 3,2%, ou seja, 1,1 milhão de postos de trabalho a mais – deixando para trás os dados alarmantes sobre informalidade no reinado neoliberal de FHC.
Já no que se refere ao rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros, o Pnad aponta um ganho real de 5,8% em 2012. O salário médio passou de R$ 1.425 em 2011 para R$ 1.507 no ano passado. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as que registaram maior alta no período. A pesquisa também indica – para desmoralizar de vez o senador mineiro – que os trabalhadores com salários mais baixos tiveram maiores ganhos proporcionais na comparação com os que possuem renda mais elevada. Há muito o que avançar no país, principalmente com realização de reforma estruturais, mas o tucano cambaleante não é a solução.
Em seu artigo semanal de platitudes na Folha, o senador Aécio Neves escreveu nesta segunda-feira (30) que o governo Dilma está “andando para trás”. De forma infeliz, ele analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2012, divulgados pelo IBGE na semana passada. Para ele, o Pnad mostra “os limites do modelo de políticas sociais adotado no país a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder”. O resultado da pesquisa, porém, revela exatamente o contrário – que o Brasil está avançando, mesmo que de forma tímida, no combate à miséria.
O artigo só confirma o andar cambaleante do presidenciável tucano, que continua desnorteado – como um ébrio. Aécio Neves destaca apenas os resultados preocupantes da pesquisa, como o número ainda alto de analfabetos no país. Ele esconde os dados positivos, como a drástica redução do desemprego e a melhoria do rendimento médio dos assalariados. Na maior caradura, ele afirma que a desigualdade social ainda é elevada no Brasil, esquecendo-se de mencionar que ela bateu recordes do triste reinado neoliberal de FHC, o seu “guru”.
Ao final, o cambaleante tucano ainda dá mais uma derrapada – sorte que não há bafômetros na Folha. Ele afirma que “por mais que a atual administração federal tenha criado o mantra de que acabou com a miséria no país, os brasileiros sabem que isso não é verdade”. Ele bebeu? De quem ele está falando? Dos poucos brasileiros que afirmam que votarão nele nas eleições presidenciais, segundo as recentes pesquisas Ibope e Datafolha? Ou da maioria dos brasileiros que manifestam a sua intenção de voto em Dilma Rousseff em 2014?
Para ajudar nos próximos artigos de platitudes do senador mineiro, sugiro uma leitura mais sóbria – se for possível – dos números do Pnad. Eles mostram que a taxa de desemprego no Brasil no ano passado foi de 6,1% - inferior aos 6,7% de 2011 e bem inferior aos recordes de desemprego no governo FHC (de quase 20% da População Economicamente Ativa). Eles indicam também que os empregos com carteira assinada no setor privado cresceram 3,2%, ou seja, 1,1 milhão de postos de trabalho a mais – deixando para trás os dados alarmantes sobre informalidade no reinado neoliberal de FHC.
Já no que se refere ao rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros, o Pnad aponta um ganho real de 5,8% em 2012. O salário médio passou de R$ 1.425 em 2011 para R$ 1.507 no ano passado. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as que registaram maior alta no período. A pesquisa também indica – para desmoralizar de vez o senador mineiro – que os trabalhadores com salários mais baixos tiveram maiores ganhos proporcionais na comparação com os que possuem renda mais elevada. Há muito o que avançar no país, principalmente com realização de reforma estruturais, mas o tucano cambaleante não é a solução.
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Ele não tem projeto, ou ideia, esta preocupado com o balcão do bar.
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ResponderExcluirVamosss conssversarss?… hic… hic…