sábado, 12 de janeiro de 2013

Os interesses rentistas da mídia

Por José Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

O jornalismo econômico brasileiro, a exemplo do norte-americano, está dominado pela opinião de economistas de bancos e de grandes corporações. Eventualmente, aparece um professor ou um especialista independente para fazer algum comentário, mas em tempo ou espaço suficientemente curtos para não permitir mais do que legitimar a presença dominante dos primeiros nos noticiários de jornal e televisão. Com isso a sociedade acaba com uma visão distorcida da economia política, mascarada que fica pelo viés dos negócios de curto prazo.

Um ano do massacre do Pinheirinho

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No próximo dia 22 de janeiro fará um ano que os governos tucanos de São José dos Campos e do Estado de São Paulo, aliados a um setor do Judiciário paulista e a grupos econômicos de propriedade de notórios corruptos, perpetraram um crime de lesa-humanidade: o Massacre do Pinheirinho, o qual, tanto tempo depois, continua impune.

Veja: Uma “barriga” de alto custo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Operadores e autoridades do mercado brasileiro de ações ainda estavam lidando, na quinta-feira (10/1), com um problema criado na véspera pela edição digital da revista Veja. No final da tarde de quarta-feira, o portal de notícias Veja.com noticiou que o Bradesco estaria adquirindo as operações do Banco Santander no Brasil.

Mídia é propagadora do machismo

Por Cynthia Semíramis, na revista Fórum:

Dentre as diversas mobilizações, passeatas e marchas ocorridas nos últimos meses, chamam a atenção as manifestações que envolvem direitos das mulheres: Marcha das Vadias, a Marcha pela Humanização do Parto e a Marcha Contra a Mídia Machista.

Lula e a caravana da informação

Por Beto Almeida, no jornal Brasil de Fato:

Três anos após A I Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, já há fartos sinais por parte do governo federal de que o encaminhamento das teses aprovadas ao Congresso Nacional não faz parte da sua agenda política. O que contrasta com a crescente conscientização por parte do PT, partido de Dilma, de que a regulamentação democrática da mídia é um passo central para por fim ao sequestro da informação praticado por um reduzido grupo de magnatas da comunicação, que trazem em seu currículo o apoio ao golpe militar de 1964, a ditadura e a censura.

Alimentos para comer ou jogar fora?

Por Esther Vivas, no sítio da Adital:

Vivemos em um mundo de abundância. Hoje se produz mais comida do que em nenhum outro período na história. A produção alimentar se multiplicou por três desde os anos 60, enquanto que a população mundial, desde então, somente se duplicou. Há alimento de sobra. Mas 870 milhões de pessoas no planeta, de acordo com indicações da FAO, passam fome e 1 milhão e 300 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo, um terço do que se produz. Alimentos para comer ou para jogar fora, esta é a questão.

Alckmin causa ressaca em Aécio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O mineiro Aécio Neves nem pode curtir os prazeres da vida com tranquilidade. José Serra não sai do seu pé e até ameaça abandonar o PSDB como represália à sua cambaleante candidatura presidencial. Para piorar, o governador paulista Geraldo Alckmin decidiu colocar mais um obstáculo às pretensões do mineiro. Nesta semana, ele afirmou à imprensa que ainda é cedo para o PSDB definir o nome da legenda ao Palácio do Planalto. Apesar dos apelos do “guru” FHC em sua defesa, o ninho tucano continua conflagrado.

Crise mundial deve se prolongar

Por Altamiro Borges

Nesta semana, os chamados “especialistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro –, saudaram a aparente recuperação econômica dos países da União Europeia. Segundo os adoradores do credo neoliberal, os sinais “otimistas” revelariam o acerto das medidas de austeridade adotadas pelos governos rentistas. Em outras palavras: a explosão do desemprego, o arrocho salarial e a regressão dos direitos trabalhistas estariam alavancando novamente as economias do velho continente.

Serra é rejeitado até no PPS

Por Altamiro Borges

O tucano José Serra, rechaçado pelas urnas em duas eleições presidenciais e no recente pleito à prefeitura de São Paulo, agora passou a ser rejeitado até pelos partidos da oposição neoliberal. Isolado no PSDB, que ajudou a fundar (e a afundar) e que hoje tende a apoiar a cambaleante candidatura de Aécio Neves, ele ameaçou abandonar o ninho. De imediato, o caudilho Roberto Freire, que conduz com celeridade a sua legenda à extinção, apressou-se em oferecer-lhe uma boquinha. Mas já há quem resista... até no PPS!

O desafio da comunicação pública

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em qualquer grande organização privada, a comunicação pública é peça central. Não apenas para combater momentos de crise como para orientar públicos interno e externo, consumidores, funcionários e acionistas sobre objetivos, filosofia da empresa, estratégias etc.

Por isso mesmo, é impressionante o desaparelhamento do setor público brasileiro, em todos os níveis, em relação a esse tema, ainda mais nesses tempos de Internet, redes sociais e notícias online.

Autoritário é não regular a mídia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.

Alvaro Dias não vai se explicar?

Por: Helena Stephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Agora a casa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer). O tucano é um dos que mais usa palanque para exigir transparência do governo e de seus adversários. Mas, quando o assunto são suas próprias contas, ele não demonstra ter os cuidados que tanto cobra.

Energia e os desafios de Dilma

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Há um elemento na conjuntura política que não constitui segredo, mas não é claramente explicitado: a relação dos empresários com a presidente Dilma Rousseff crispou-se nos últimos tempos e eles procuram, ora em Aécio Neves, do PSDB, ora em Eduardo Campos, do PSB, o candidato que seja ao mesmo tempo confiável e competitivo para concorrer com ela em 2014. Embora o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tenha afastado enfaticamente ontem o risco de desabastecimento ou racionamento, os problemas que o país enfrenta no setor jogam água no moinho político, elevando a indisposição dos empresários com a presidente.