quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Folha nunca admitiu seus crimes

Por Altamiro Borges

Em sua coluna no último domingo (8), Suzana Singer, ombudsman da Folha, lamentou que o jornal em que trabalha nunca tenha feito qualquer autocrítica sobre seu apoio ao golpe militar de 1964. O motivo da lamúria foi o recente editorial de O Globo, que finalmente reconheceu - ainda de forma matreira - o "erro" cometido naquele triste episódio da história brasileira. Reproduzo abaixo a crítica da ombudsman da Folha, que é corajosa, mas insuficiente, e volto em seguida:

Platitudes de FHC, o "imortal" da ABL

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Numa pomposa solenidade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu nesta terça-feira (10) a cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O novo "imortal", vestindo seu fardão aristocrático, fez um discurso gorduroso, cheio de platitudes, no qual teorizou sobre a crise da democracia no país. Os jornalões e as emissoras de tevê adoraram o ritual e bajularam FHC, "O príncipe da privataria" - conforme o título do livro recém-lançado pelo jornalista Palmério Dória.

Jornalista processada por preconceito

Por Altamiro Borges

A jornalista potiguar Micheline Borges, que replicou vários preconceitos de famosos "calunistas" da mídia nativa e disse que as médicas cubanas "têm cara de empregadas domésticas", agora terá que se explicar na Justiça. A presidenta do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de São Paulo, Eliana Gomes de Menezes, ingressou com uma ação em que exige indenização por danos morais de R$ 27.120,00. Para a líder sindical, a jornalista "menosprezou a potencialidade das médicas cubanas e tratou com desprezo e discriminação as nossas empregadas domésticas".

Um desabafo sobre o ‘mensalão’

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ladislau Dowbor, no sítio Carta Maior:

Este negócio do Supremo Tribunal Federal simplesmente não passa no filtro do bom senso. Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria.

Truste de Hollywood e da velha mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Na nova economia, há um conjunto de movimentos brilhantes prenunciando os novos tempos de Internet.

De um lado, existe a nova indústria do audiovisual, os novos projetos jornalísticos, as novas experiências virtuais, um contraponto eficaz no mercado de opinião política e uma rapaziada esfuziante desenvolvendo aplicativos, sistemas, redes. Todo esse universo é movimentado por pequenas empresas, por jovens empreendedores, criando um arquipélago rico, diversificado, com amplo espaço para o exercício da criatividade e da inovação.

Mais Médicos despiu a elite e a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No bairro de Vila Mariana, em São Paulo, a umas cinco quadras do meu escritório há um “botecão” daqueles bem ao estilo pé-sujo em que homens de classe e idade médias se reúnem nos fins de tarde dos dias úteis para encherem a cara de cerveja e falarem sobre futebol, sobre bonitas estudantes pós-adolescentes que passam por ali e, o que é pior, sobre política.

O 11 de setembro na América Latina

Foto: Felipe Trueba (Efe)
Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

O 11 de setembro da América Latina está completando 40 anos. Trata-se de uma data trágica que corresponde ao golpe comandado pelo general Augusto Pinochet que derrubou o Presidente constitucional Salvador Allende. Muito se denunciou sobre a participação dos Estados Unidos comprovada por inúmeros documentos oficiais demonstrando a culpa no cartório do então Secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger.

O papel da mídia no golpe do Chile

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

El Mercurio Miente. A faixa pendurada pelos estudantes da Universidade do Chile no dia 11 de agosto de 1967, é o equivalente chileno a “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo”. Assim como acontece aqui, a frase vem à baila toda vez que se denuncia o conglomerado midiático número 1 do país pela manipulação da informação. Naquele ano, o centenário jornal da família Edwards assumiria uma posição radicalmente contra a possibilidade de reformas no país. Seis anos depois, conspiraria para derrubar o presidente eleito Salvador Allende.

A tragédia que ensanguentou o Chile

Editorial do sítio Vermelho:

Em 11 de setembro de 1973, o sonho de uma transformação socialista pacífica e por meios legais foi soterrado, no Chile, sob o bombardeio do Palácio de La Moneda, sede do governo em Santiago, e pela morte violenta do presidente socialista Salvador Allende.

Porque a mídia não quer que mude nada

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na rarefeita lista dos bilionários brasileiros montada pela revista Forbes estão quatro donos de empresas de mídia: os três irmãos Marinhos – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – e Giancarlo Civita, o Gianca, primogênito e um dos herdeiros de Roberto Civita.

Essa simples informação – a lista da Forbes não é científica, mas ao longo de décadas seus editores desenvolveram métodos sofisticados de apuração – explica por que a mídia brasileira luta tanto contra qualquer mudança que represente o fim de seus imensos privilégios e mamatas.

Direitos sob ameaça no STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aguarda-se para esta semana momentos decisivos na ação penal 470.
Os onze ministros irão julgar o pedido de embargos infringentes de 12 réus.

Eles tiveram quatro votos a favor de sua inocência durante o julgamento, o que lhes dá direito a pleitear que seu caso seja reexaminado pelo tribunal, num outro julgamento, quando teriam direito, inclusive, a um novo relator.

11 de setembro e o terrorismo no Chile

Por Augusto Buonicore

Em janeiro de 1970 a Unidade Popular ainda não tinha decidido quem seria o seu candidato à presidência da República. Existia certa resistência ao nome do socialista Salvador Allende que havia sido derrotado por três vezes consecutivas. Enquanto se desenvolviam as negociações, o Partido Comunista lançou o seu próprio candidato: o poeta Pablo Neruda. No entanto, a situação exigia a unidade das forças de esquerda e, finalmente, chegou-se a um acordo em torno do nome do candidato socialista.