quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PSOL reforça campanha contra Aécio

Por Altamiro Borges

Em reunião realizada nesta quarta-feira (8), a executiva nacional do PSOL decidiu liberar os seus filiados e não formalizar apoio no segundo turno da eleição presidencial. Ao mesmo tempo, porém, a sigla recomendou explicitamente que não se vote no cambaleante tucano e algumas de suas principais lideranças já externaram que votarão em Dilma Rousseff. Segundo o documento aprovado, “Aécio Neves, o seu PSDB e aliados são os representantes mais diretos dos interesses da classe dominante e do imperialismo na América Latina. O jeito tucano de governar, baseado na defesa das elites econômicas e nas privatizações, com a corrupção daí decorrente, significa um verdadeiro retrocesso”.

PSDB é inimigo dos trabalhadores

Por Altamiro Borges

A onda conservadora que eclodiu no primeiro turno atraiu setores que desconhecem a história do PSDB e do seu candidato, o cambaleante Aécio Neves. Inclusive em áreas operárias de São Paulo, por exemplo, muitos trabalhadores, principalmente jovens, votaram no presidenciável tucano. É preciso que estes eleitores conheçam as práticas – e não os falsos discursos – destes verdadeiros inimigos dos assalariados. Com este objetivo, apresento alguns dados concretos sobre o triste reinado de FHC. Os trabalhadores foram as maiores vítimas do veneno neoliberal do desmonte do trabalho. Quem conhece esta história não vota em Aécio Neves.

Campanha do PT faz bem à democracia

Por Breno Altman

Não faltam vozes a denunciar inserções de campanha da presidente Dilma Rousseff como “baixaria” ou até “terrorismo eleitoral”. A candidata Marina Silva teria sido triturada por uma “máquina de mentiras”, a mesma variável que, supostamente inspirada pelo nazista Goebbels, estaria prestes a se abater sobre Aécio Neves.

Como será o segundo turno?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um dos principais intelectuais brasileiros, o professor Wanderley Guilherme dos Santos é o pensador de momentos importantes da historia do Brasil. Seu artigo “Quem vai dar o golpe” permanece como uma obra indispensável para entender o movimento que derrubou o governo João Goulart. Nos textos reunidos em “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” Wanderley permite compreender as privatizações e as tentativas de mudar o papel do Estado no governo Fernando Henrique Cardoso.

O PSDB e a república dos bananas

Por Flávio Aguiar, no site Carta Maior:

O Brasil é diversificado demais para poder ser enquadrado na expressão “banana republic”. Tecnicamente, a expressão descreve "um país politicamente instável, cuja economia depende largamente de um produto de exportação de fonte limitada, com classes sociais estratificadas, incluindo uma grande classe trabalhadora empobrecida, e uma plutocracia governante de elites empresariais, políticas e militares". Estou citando a Wikipédia a respeito.

Os perigos que nos rondam

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Latifundiários, banqueiros, racistas, homofóbicos, defensores da ditadura, sociopatas e ultrarreacionários em geral, estão se alinhando em apoio a Aécio Neves.

Ronaldo Caiado, Malafaia, Pastor Everaldo, Bolsonaro, para citar apenas alguns nomes.

Época divulga pesquisa fajuta

Por Renato Rovai, em seu blog:

Alguém já tinha ouvido falar do Instituto Paraná Pesquisas? Pois é, hoje a revista Época divulgou aquela que seria a primeira sondagem do segundo turno dando Aécio Neves oito pontos à frente de Dilma, mas o que subiu nos trending topics do Twitter não foi o resultado, e sim de onde surgiu o instituto.

O volume morto da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Começa na quinta-feira (9/10) um teste definitivo para a mídia tradicional do Brasil. Agora que a alternativa Marina Silva foi descartada, os principais grupos empresariais de comunicação estarão em confronto aberto com o Partido dos Trabalhadores, que controla há doze anos o poder central. O cenário é o da eleição presidencial em segundo turno, no qual o grupo apoiado explicitamente pela imprensa majoritária enfrenta a presidente que busca a reeleição.

O “vodu econômico” do tucanato

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Mauricio Grabois:

A expressão “filho feio não tem pai”, dita quando alguém pratica um ato negativo e não se responsabiliza por ele, pode ser uma espécie de resumo do debate sobre os efeitos da crise econômica global no Brasil. Segundo as manchetes garrafais dos jornais na terça-feira (8), o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou “fatores domésticos” para justificar o baixo crescimento da economia brasileira, sem explicar devidamente que as causas indicadas são generalidades, como “reformas”, baixa competitividade, gargalos na educação e no treinamento de mão de obra, falhas na infraestrutura (principalmente em estradas e portos), baixo índice de investimento e poupança, efeito do aumento dos juros sobre a demanda e a “incerteza política”.

Concentrar forças na reeleição de Dilma

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O momento nacional chama vivamente a esquerda, as forças progressistas e patrióticas a uma reflexão detida e a uma atitude firme, corajosa e consequente.

Em grande medida, os resultados eleitorais de cinco de outubro revelaram a existência de uma onda de direita, nada obstante a presidenta Dilma ter obtido um resultado que lhe dá a liderança e uma vantagem de oito milhões de votos sobre seu principal contendor, a eleição de governadores de esquerda e do centro democrático e o posicionamento em condições de competitividade nas disputas do segundo turno em 14 estados.

O oportunismo da oposição na Bolívia

Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de La Paz, no blog ComunicaSul:

César Navarro quer aprofundar desenvolvimento e lamenta que opositores tentem ‘usurpar’ as vitórias populares; país vais às urnas no domingo (12). “A nacionalização, como diz Evo Morales, é a refundação econômica do Estado, e a Constituinte, a refundação política”, afirmou o ministro de Minas e Metalurgia, em entrevista ao ComunicaSul, nesta terça-feira (7).

A proposta de Aécio para a economia

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Neste 2º turno, a polarização eleitoral vai aumentar. O país tem 20 dias para escolher que caminho vai seguir nos próximos anos. Acho que é preciso qualificar a discussão, o que significa sair da simples retórica do ser contra por ser contra e ponto final.