Por Altamiro Borges
A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!
A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!
Nesta semana, Marina Silva sofreu dois baques. Um setor mais à esquerda da sua Rede anunciou que rompeu com a ex-verde e que tentará fundar um novo partido nos moldes do "Podemos", que surgiu na famosa "revolução dos indignados" na Espanha e que desponta como uma das siglas favoritas nas eleições do país europeu. Já o principal cartola da direita na campanha presidencial de Marina Silva, o ex-deputado tucano Walter Feldman, informou que será o novo secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol. Como não conseguiu viabilizar o projeto presidencial, o "mentor" da ex-verde deixou de lado o discurso ético e virou cartola da CBF. Terá uma brilhante carreira "ética" pela frente!
Segundo informa o jornalista Pedro Venceslau, do insuspeito Estadão, "um dos principais operadores políticos da ex-ministra Marina Silva durante a campanha presidencial do ano passado, o ex-deputado federal Walter Feldman assumirá em 14 de abril o segundo cargo mais importante da Confederação Brasileira de Futebol: a secretaria-geral da entidade. Ele estará na linha de frente do diálogo com as federeções estaduais e a Fifa. Quando Marina liderava as pesquisas da disputa presidencial em 2014, Feldman era apontado como um virtual ministro da Casa Civil. Depois da derrota no primeiro turno, porém, o ex-deputado decidiu deixar a Rede de Sustentabilidade e pediu a desfiliação do PSB. 'Estou totalmente afastado da política', diz". Pobre Marina Silva, cada vez mais descartada e isolada!
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'Pobre' coisa nenhuma,está apenas
ResponderExcluirrecebendo o merecido e ainda é
pouco.Por mim ela não se elegeria
mais nem vereadora em Rio Branco..