Por Altamiro Borges
A mídia colonizada do Brasil, com seu espírito de vira-lata diante dos EUA, deve ficar atenta a uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de consultoria Bain & Company. Segundo o estudo, a televisão está deixando de ser prioridade entre os publicitários e os anunciantes. Foram ouvidos mais de 600 profissionais do setor nos EUA. A preferência pela tevê teve uma queda de 57% para 50% nos bilionários negócios nos últimos anos. O resultado preocupou o site Meio e Mensagem, que alerta:
A mídia colonizada do Brasil, com seu espírito de vira-lata diante dos EUA, deve ficar atenta a uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de consultoria Bain & Company. Segundo o estudo, a televisão está deixando de ser prioridade entre os publicitários e os anunciantes. Foram ouvidos mais de 600 profissionais do setor nos EUA. A preferência pela tevê teve uma queda de 57% para 50% nos bilionários negócios nos últimos anos. O resultado preocupou o site Meio e Mensagem, que alerta:
"É a primeira vez que se detecta um declínio na importância da TV na estratégia dos 'marqueteiros' ao relacionarem os cinco maiores canais de anúncios. É inédita também a inclinação desses profissionais a utilizar o que sobrar de budget adicional para anúncios em meios digitais, como realocar o dinheiro que era investido antes em TV para este tipo de mídia. Os entrevistados ainda disseram à Bain que anunciar em mídia digital tem desempenho melhor do que a TV em diversos aspectos importantes, como atingir um público-alvo, medir o retorno do investimento e engajar a audiência".
A consultoria Bain & Company até sugeriu algumas medidas para que as redes de TVs contenham a queda da preferência na publicidade. Entre elas: mudar as políticas de venda de mídia, incluindo o uso de tecnologias digitais; melhorar a análise de dados dos espectadores, para oferecer mais precisão para anúncios específicos; e investir na criação de novas plataformas orientadas por base de dados para exibi-los. As medidas, porém, dificilmente salvarão as emissoras de TVs, vítimas da explosão da internet e da perda de credibilidade. Publicitários e anunciantes, preocupados com os lucros, tendem a se afastar cada vez mais das poderosas redes de televisão... nos EUA e também no Brasil!
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