Por Altamiro Borges
As audiências da TV Globo seguem derretendo. Nesta semana, mais uma notícia preocupante para os herdeiros de Roberto Marinho. "Com o campeão (Lewis Hamilton) definido duas corridas antes e os pilotos brasileiros em má fase, o GP do Brasil da Fórmula 1 pagou mico no Ibope. A transmissão da Globo no domingo (15) marcou 10,7 pontos na Grande São Paulo e ficou atrás da Record (Domingo Show e Hora do Faro), com 11,3 no horário (das 13h23 às 15h44), segundo dados consolidados. Foi a primeira vez que o GP Brasil, que já marcou mais de 30 pontos, ficou em segundo lugar", informou o site especializado Notícias da TV.
As quedas de audiência da TV Globo já não surpreendem mais - toda a semana a emissora sofre um baque, seja nas novelas, nos telejornais ou nos enfadonhos programas de entretenimento. No caso da Fórmula 1, porém, há um agravante. No final de outubro, a Petrobras anunciou o fim dos milionários patrocínios na transmissão deste torneio a partir de 2016. A direção da estatal não explicou o motivo da decisão - se foi por redução de custos, baixa de audiência ou alguma irregularidade nos contratos de publicidade. Mas a medida deve afetar duramente o faturamento do império global.
Atualmente, a TV Globo vende seis cotas de patrocínio para o "produto" Fórmula 1. Para a próxima temporada já estão confirmadas a Itaipava, Renault, Santander, TIM e Unilever. Já a sexta cota deve ser preenchida pela Zap Imóveis, uma empresa relativamente pequena que pertence ao próprio Grupo Globo. Como aponta Helena Sthephanowitz, do sempre atento blog Os amigos do presidente Lula, a troca do anunciante confirma a gravidade da crise do império global.
"A Zap Imóveis foi incorporada pelo Grupo Globo em 2013, ano em que faturou R$ 60 milhões, com o objetivo de faturar R$ 100 milhões até o fim deste ano. Com esse porte, porém, ela não teria cacife para ser uma das patrocinadoras da Fórmula-1, caso tivesse que pagar de fato. Para se ter uma comparação, a empresa fabricante da Itaipava iniciou 2015 com estimativa de faturamento na casa dos R$ 12 bilhões. Ou seja, sem conseguir mais um patrocinador de peso, os irmãos Marinho irão patrocinar eles mesmos. A Globo cobre a falta de um sexto patrocinador do peso de uma Petrobras com um subproduto do próprio Grupo Globo, sem receber nada de fato. Ainda que seja rubricado como investimento e contando com o retorno que pode resultar da publicidade, é certo que a operação é na verdade (mais um) rombo no caixa da Globo".
As audiências da TV Globo seguem derretendo. Nesta semana, mais uma notícia preocupante para os herdeiros de Roberto Marinho. "Com o campeão (Lewis Hamilton) definido duas corridas antes e os pilotos brasileiros em má fase, o GP do Brasil da Fórmula 1 pagou mico no Ibope. A transmissão da Globo no domingo (15) marcou 10,7 pontos na Grande São Paulo e ficou atrás da Record (Domingo Show e Hora do Faro), com 11,3 no horário (das 13h23 às 15h44), segundo dados consolidados. Foi a primeira vez que o GP Brasil, que já marcou mais de 30 pontos, ficou em segundo lugar", informou o site especializado Notícias da TV.
As quedas de audiência da TV Globo já não surpreendem mais - toda a semana a emissora sofre um baque, seja nas novelas, nos telejornais ou nos enfadonhos programas de entretenimento. No caso da Fórmula 1, porém, há um agravante. No final de outubro, a Petrobras anunciou o fim dos milionários patrocínios na transmissão deste torneio a partir de 2016. A direção da estatal não explicou o motivo da decisão - se foi por redução de custos, baixa de audiência ou alguma irregularidade nos contratos de publicidade. Mas a medida deve afetar duramente o faturamento do império global.
Atualmente, a TV Globo vende seis cotas de patrocínio para o "produto" Fórmula 1. Para a próxima temporada já estão confirmadas a Itaipava, Renault, Santander, TIM e Unilever. Já a sexta cota deve ser preenchida pela Zap Imóveis, uma empresa relativamente pequena que pertence ao próprio Grupo Globo. Como aponta Helena Sthephanowitz, do sempre atento blog Os amigos do presidente Lula, a troca do anunciante confirma a gravidade da crise do império global.
"A Zap Imóveis foi incorporada pelo Grupo Globo em 2013, ano em que faturou R$ 60 milhões, com o objetivo de faturar R$ 100 milhões até o fim deste ano. Com esse porte, porém, ela não teria cacife para ser uma das patrocinadoras da Fórmula-1, caso tivesse que pagar de fato. Para se ter uma comparação, a empresa fabricante da Itaipava iniciou 2015 com estimativa de faturamento na casa dos R$ 12 bilhões. Ou seja, sem conseguir mais um patrocinador de peso, os irmãos Marinho irão patrocinar eles mesmos. A Globo cobre a falta de um sexto patrocinador do peso de uma Petrobras com um subproduto do próprio Grupo Globo, sem receber nada de fato. Ainda que seja rubricado como investimento e contando com o retorno que pode resultar da publicidade, é certo que a operação é na verdade (mais um) rombo no caixa da Globo".
De fato, a crise está brava na Vênus Platinada.
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Leia também:
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- Futebol despenca em audiência na Globo
- Ibope infla audiência da Globo? Cabe CPI!
- Internet arrebenta audiências da Globo
- Liderança da Globo. Golpe do Ibope?
- Razões da queda de audiência da Globo
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