Por Altamiro Borges
O deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara Federal, ganhou os holofotes da mídia neste ano como um dos principais articuladores do impeachment de Dilma. Sem qualquer princípio, o falso moralista virou o braço direito do correntista suíço Eduardo Cunha, participando dos conchavos de bastidores do golpe e colando a imagem da sua sigla ao lobista. Só quando as sujeiras do achacador vieram à tona é que o PSDB decidiu teatralizar um pedido de afastamento do presidente da Câmara, forçando seu líder a pronunciar, bem à contragosto, um discurso com críticas ao amigo. A encenação, porém, não durou muito tempo e Carlos Sampaio já está novamente no colo de Eduardo Cunha, como informa o jornalista Ilimar Franco, em sua coluna no insuspeito jornal O Globo desta quarta-feira (23).
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Nos braços de Cunha
Derrotada no STF, a oposição ficou na incômoda situação de defender o rito do processo de impeachment estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O PSDB abandonou a palavra de ordem 'Fora, Cunha', e seu líder na Câmara, Carlos Sampaio, acompanhado de Mendonça Filho, do DEM, reuniu-se com Cunha para debater a reação à decisão do Supremo.
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Metido a justiceiro, o estridente Carlos Sampaio é, de fato, uma "excrescência" política. Ele não tem qualquer compromisso com a democracia. Em função do seu papel golpista, ele ainda goza do apoio da mídia venal, que evita investigar sua sinistra trajetória política no interior de São Paulo. Para iludir os mais ingênuos, ele se travestiu de "moralizador" da Câmara Federal. Ficou famoso um discurso do líder do PSDB, pronunciado em fevereiro de 2013, quando ele disse que "o voto secreto nesta Casa é outra excrescência inadmissível e inaceitável". Carlos Sampaio inclusive liderou, na época, uma tal de "Frente Parlamentar pelo Voto Aberto", o que lhe garantiu mais alguns minutos de fama na mídia.
No início de dezembro, porém, ele foi indicado em votação secreta para compor a "comissão especial do impeachment" de Dilma, numa manobra grotesca do seu amigo Eduardo Cunha, e simplesmente se fingiu de morto. Ele não contava com a rápida ação dos internautas, que recuperaram seu discurso anterior e desmoralizaram o falso moralista - uma verdadeira "excrescência". O retorno aos braços - ou colo - de Eduardo Cunha só confirmam o seu oportunismo.
Quando foi forçado pelo PSDB, que temia pelo desgaste de sua imagem, a discursar contra o presidente da Câmara, Carlos Sampaio ainda tentou aliviar a sua barra. Apesar das graves acusações contra o lobista, ele afirmou que Eduardo Cunha "tem todos os elementos" para liderar o processo de impeachment. Na ocasião, a insuspeita revista Época até registrou o desconforto do líder do PSDB. "Carlos Sampaio ainda resiste a mobilizar a sua bancada pelo 'fora, Cunha'. Não só pelo poder do presidente da Câmara de iniciar o processo de impeachment de Dilma - algo que a oposição defende - mas também pelas posições de destaque que o peemedebista deu aos tucanos durante a sua gestão".
Agora, porém, as "excrescências" voltam a se juntar descaradamente.
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Leia também:
- Carlos Sampaio e o prefeito condenado
- O nepotismo do golpista Carlos Sampaio
- A mala de dinheiro do líder do PSDB
- Carlos Sampaio, o líder tucano, é uma fraude
- Aécio Neves e os tucanos "ridículos"
- Cunha e golpistas apostam no impasse
O deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara Federal, ganhou os holofotes da mídia neste ano como um dos principais articuladores do impeachment de Dilma. Sem qualquer princípio, o falso moralista virou o braço direito do correntista suíço Eduardo Cunha, participando dos conchavos de bastidores do golpe e colando a imagem da sua sigla ao lobista. Só quando as sujeiras do achacador vieram à tona é que o PSDB decidiu teatralizar um pedido de afastamento do presidente da Câmara, forçando seu líder a pronunciar, bem à contragosto, um discurso com críticas ao amigo. A encenação, porém, não durou muito tempo e Carlos Sampaio já está novamente no colo de Eduardo Cunha, como informa o jornalista Ilimar Franco, em sua coluna no insuspeito jornal O Globo desta quarta-feira (23).
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Nos braços de Cunha
Derrotada no STF, a oposição ficou na incômoda situação de defender o rito do processo de impeachment estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O PSDB abandonou a palavra de ordem 'Fora, Cunha', e seu líder na Câmara, Carlos Sampaio, acompanhado de Mendonça Filho, do DEM, reuniu-se com Cunha para debater a reação à decisão do Supremo.
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Metido a justiceiro, o estridente Carlos Sampaio é, de fato, uma "excrescência" política. Ele não tem qualquer compromisso com a democracia. Em função do seu papel golpista, ele ainda goza do apoio da mídia venal, que evita investigar sua sinistra trajetória política no interior de São Paulo. Para iludir os mais ingênuos, ele se travestiu de "moralizador" da Câmara Federal. Ficou famoso um discurso do líder do PSDB, pronunciado em fevereiro de 2013, quando ele disse que "o voto secreto nesta Casa é outra excrescência inadmissível e inaceitável". Carlos Sampaio inclusive liderou, na época, uma tal de "Frente Parlamentar pelo Voto Aberto", o que lhe garantiu mais alguns minutos de fama na mídia.
No início de dezembro, porém, ele foi indicado em votação secreta para compor a "comissão especial do impeachment" de Dilma, numa manobra grotesca do seu amigo Eduardo Cunha, e simplesmente se fingiu de morto. Ele não contava com a rápida ação dos internautas, que recuperaram seu discurso anterior e desmoralizaram o falso moralista - uma verdadeira "excrescência". O retorno aos braços - ou colo - de Eduardo Cunha só confirmam o seu oportunismo.
Quando foi forçado pelo PSDB, que temia pelo desgaste de sua imagem, a discursar contra o presidente da Câmara, Carlos Sampaio ainda tentou aliviar a sua barra. Apesar das graves acusações contra o lobista, ele afirmou que Eduardo Cunha "tem todos os elementos" para liderar o processo de impeachment. Na ocasião, a insuspeita revista Época até registrou o desconforto do líder do PSDB. "Carlos Sampaio ainda resiste a mobilizar a sua bancada pelo 'fora, Cunha'. Não só pelo poder do presidente da Câmara de iniciar o processo de impeachment de Dilma - algo que a oposição defende - mas também pelas posições de destaque que o peemedebista deu aos tucanos durante a sua gestão".
Agora, porém, as "excrescências" voltam a se juntar descaradamente.
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