Editorial do jornal Brasil de Fato:
Passado um ano do golpe parlamentar que retirou do governo a presidenta Dilma Rousseff, a pergunta é bem simples: o que melhorou na sua vida e também em nosso país?
Pelas acusações, Dilma teria cometido crime de responsabilidade por ter assinado decretos de créditos suplementares e cometido as chamadas "pedaladas fiscais". Essa prática, como se sabe, ocorre na gestão de diversos estados.
Com ampla maioria de um parlamento conservador e também com a Globo atuando como partido das elites, Dilma foi deposta do cargo. Agora, com a distância dos fatos, fica evidente que ela não cedeu à chantagem de Eduardo Cunha, em 2015, então presidente da Câmara dos Deputados, alvo de investigação no Comitê de Ética. Cunha então resolveu “vingar-se” da falta de apoio da presidenta e acatou o pedido de impeachment. Em entrevista no sábado (15), o próprio Temer (PMDB) confirmou que a atuação de Cunha tratou-se de vingança.
A realidade é que ficou um sentimento de que as duas promessas de Temer não se confirmaram: a economia não melhorou e não se tratava de afastar um governo corrupto.
No fundo, o objetivo do golpe foi impor o rebaixamento dos direitos trabalhistas e sociais, além de quebrar a organização dos trabalhadores. Mas, reações já estão vindo. A principal delas é a greve geral agendada para o dia 28 de abril.
Passado um ano do golpe parlamentar que retirou do governo a presidenta Dilma Rousseff, a pergunta é bem simples: o que melhorou na sua vida e também em nosso país?
Pelas acusações, Dilma teria cometido crime de responsabilidade por ter assinado decretos de créditos suplementares e cometido as chamadas "pedaladas fiscais". Essa prática, como se sabe, ocorre na gestão de diversos estados.
Com ampla maioria de um parlamento conservador e também com a Globo atuando como partido das elites, Dilma foi deposta do cargo. Agora, com a distância dos fatos, fica evidente que ela não cedeu à chantagem de Eduardo Cunha, em 2015, então presidente da Câmara dos Deputados, alvo de investigação no Comitê de Ética. Cunha então resolveu “vingar-se” da falta de apoio da presidenta e acatou o pedido de impeachment. Em entrevista no sábado (15), o próprio Temer (PMDB) confirmou que a atuação de Cunha tratou-se de vingança.
A realidade é que ficou um sentimento de que as duas promessas de Temer não se confirmaram: a economia não melhorou e não se tratava de afastar um governo corrupto.
No fundo, o objetivo do golpe foi impor o rebaixamento dos direitos trabalhistas e sociais, além de quebrar a organização dos trabalhadores. Mas, reações já estão vindo. A principal delas é a greve geral agendada para o dia 28 de abril.
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