Deboche racista de Rimoli é intolerável

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

É inacreditável o silêncio da mídia sobre o deboche do presidente da EBC, Laerte Rimoli, que compartilhou memes ridicularizando as declarações da atriz Taís Araújo sobre as manifestações de racismo que enfrenta com seu filho. Mesmo tendo deixado de ser uma empresa de comunicação pública, por conta das deformações impostas por Temer e da gestão subserviente, trata-se de uma empresa de comunicação do Estado. Se ela ainda tivesse um Conselho Curador, já teria sido aprovada uma moção de censura ao presidente da EBC por violação da lei do racismo. No governo Temer, entretanto, esta descompostura gritante passará em branco mas o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) vai denunciar Rimoli por manifestação de cunho racista em redes sociais.

A "sentença de morte" da Farmácia Popular


O programa Farmácia Popular corre o risco de acabar de uma vez por todas. Além de ter 400 unidades fechadas pelo governo Temer, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou que irá cortar, até pela metade, os custos com as indústrias que fornecem medicamentos aos estabelecimentos conveniados. O Ministério da Saúde afirma argumenta que a redução se dará num processo de negociação com o setor produtivo e varejista de medicamentos. O objetivo, alega, seria "dar maior eficiência a utilização dos recursos públicos e garantir que não haja ônus para o SUS".

TV a serviço da tecnologia do racismo

Por Joice Berth, no site da Fundação Maurício Grabois:

[…] que foi que ocorreu para que o mito da democracia racial tenha tido tanta aceitação e divulgação? Quais foram os processos que teriam determinado sua construção? Que é que ele oculta, para além do que mostra? Como a mulher negra é situada no seu discurso? Lélia Gonzalez, “Racismo e sexismo na cultura brasileira”, Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p.224.
Os meios de comunicação, todos eles, têm sido braço direito e esquerdo na propagação das tecnologias da estrutura racista. Isso é uma verdade que se pode comprovar com absoluta facilidade em todos os veículos de comunicação disponíveis, em especial a televisão.

Banquete no Alvorada mostra governo fraco

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O jantar -regabofe cabe melhor – da”demonstração de força” reuniu, diz o G1, “segundo a assessoria da Presidência, 176 pessoas, entre ministros, economistas e parlamentares”.

Na melhor das hipóteses, 150 deputados.

Mais tarde, falou-se em 180 parlamentares

Pouco mais que a metade dos 300 que foram convidados.

128 a menos dos 308 necessários para aprovar a reforma.

Chico Alencar e a esquerda desinventada

Por Breno Altman, em seu blog:

Acerca do centésimo aniversário da Revolução Russa, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) escreveu interessante artigo intitulado “A reinvenção da esquerda, publicado por esta Folha (12/11). O texto propõe, como paradigma dessa recriação anunciada, a releitura do socialismo, a partir de “um balanço de tudo o que foi sonhado e realizado”.

O parlamentar, que é também professor de história, chega a se referir ao “rico legado de 1917″, mas disso não passa.

Sua narrativa se limita a dissertações balizadas pelo axioma de que “avançamos quando reconhecemos negatividades no ‘socialismo real’ do século 20″, enumerando delitos e pecados da experiência soviética.

Jornalistas exigem demissão de Laerte Rimoli

Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

A Comissão de Empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e os sindicatos de Jornalistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal expressam em nota seu repúdio à atitude racista protagonizada por Laerte Rimoli, presidente da EBC.

Em seu Facebook, Rimoli postou diversos memes ironizando Taís Araújo depois da divulgação de um vídeo no qual a atriz afirmou que "a cor do meu filho faz com que as pessoas mudem de calçada". A declaração da atriz ocorreu na palestra Como criar crianças doces em um país ácido, realizada em São Paulo e gravada para a organização sem fins lucrativos TED.

O empresariado é o próximo pato do golpe

Por Gilberto Maringoni, no blog Diário do Centro do Mundo:

O setor hidrófobo da classe média que foi às ruas exigir a saída de Dilma Rousseff em 2015-16 tomou um beiço federal dos golpistas.

Crentes que bastava tirar a mandatária para a vida melhorar, esses segmentos se veem agora diante da continuidade da recessão, reformas regressivas, aumento do desemprego, queda da renda, fim de concursos públicos, encolhimento do crédito e queda acelerada de seu padrão de vida. Ou seja, o sonho acabou.

Essa gente poderá contar, nos próximos meses, com a companhia da parcela do empresariado que opera no mercado interno. Ficou eufórica com a reforma trabalhista e chegou à conclusão ser uma boa contratar de forma intermitente e brecar o que supõe ser uma onda de processos trabalhistas, além de festejar variadas tungas nos trabalhadores.

Moniz Bandeira: patriota e anti-imperialista

Por Samuel Pinheiro Guimarães

Luiz Alberto Moniz Bandeira dedicou sua vida ao Brasil e à luta contra o imperialismo.

Sua vida e sua obra são testemunhos desta dedicação.

Foi jornalista desde jovem, trabalhando no Correio da Manhã, no Diário de Noticias e na Última Hora.

Como jornalista, teve a oportunidade de conviver e de entrevistar as mais diferentes personalidades brasileiras, como Jânio Quadros, e estrangeiras, como Che Guevara.

Ato racista do golpista da EBC será punido?

Por José Eduardo Bernardes, no jornal Brasil de Fato:

Em pleno dia da Consciência Negra, data em que milhares de negras e negros foram às ruas para reivindicar o fim do racismo e políticas públicas para a população preta, Laerte Rimoli, presidente da EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação, utilizou suas redes sociais para compartilhar postagens com mensagens racistas direcionadas à atriz Taís Araújo e a seu filho.

O post faz relação às declarações de Araújo, que dias antes havia proferido uma palestra no evento TEDxSãoPaulo, onde afirmou que “a cor de seu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e que blindem seus carros”.


Print de post compartilhado por Rimoli

Oposição denuncia novo golpe do STF

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Olha como são as coisas.

1) O ministro do STF, Teori Zavaski, morre num acidente misterioso.

2) A morte de Teori é muito oportuna para o grupo de Temer e Aécio Neves, que imediatamente nomeia um novo ministro, Alexandre de Moraes, um tucano de longa data.

3) Alexandre de Moraes, assim como Gilmar Mendes, outro ministro tucano, concentram em si todos os processos envolvendo políticos do PSDB.

4) Moraes é “sorteado” para ser o relator de uma ação popular que pede a anulação do impeachment.

Banco Mundial faz propaganda do golpe

Por Cesar Locatelli, no site Jornalistas Livres:

Segundo o dicionário Houaiss, a expressão marketing político designa o conjunto de atividades de marketing destinadas a influenciar a opinião pública quanto a ideias relacionadas à atividade política, ações governamentais, campanhas eleitorais etc.

Pois bem, a peça de marketing político encomendada pelo governo Temer, produzida pelo Banco Mundial e divulgada ontem (21), com toda pompa no Ministério da Fazenda em Brasília, assusta por sua falta de cerimônia no apoio às políticas econômicas rejeitadas pelo voto dos brasileiros e implantadas pelo governo golpista do PMDB e do PSDB.

A Previdência Social para além do déficit

Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:

Desde a Constituição de 1988 foram aprovadas cinco emendas à Constituição alterando diversos aspectos da Previdência Social, as duas últimas no primeiro governo Dilma. A mais radical das reformas ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso, quando foram introduzidas diversas medidas das quais destacamos: a incorporação de critérios financeiros e atuariais nos regimes previdenciários; e o fim a aposentadoria por tempo de serviço, sendo substituída pelo tempo de contribuição.

A independência do jornalismo no mundo

Por Noam Chomsky, no site Carta Maior:

Mark Twain disse que "é pela bondade de Deus que, em nosso país, temos essas três coisas indescritíveis e preciosas: liberdade de expressão, liberdade de consciência e a prudência de nunca pôr em prática nenhuma delas".

Em sua introdução inédita à Revolução dos Bichos, dedicada à "censura literária" na Inglaterra livre, George Orwell acrescentou uma razão para esta prudência: há, escreveu, um "acordo tácito de que ‘não cairia bem’ mencionar esse fato particular". O acordo tácito impõe uma "censura velada" baseada em "uma ortodoxia, um conjunto de ideias supostamente aceitas sem questionamento por todas as pessoas razoáveis", e "quem desafiar a ortodoxia predominante será silenciado de forma surpreendentemente eficaz" mesmo sem "qualquer veto oficial".

O Cade vai pra cima da Globo Overseas?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Quem instalou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, foi o grande presidente João Goulart, em 1962.

É uma ideia do grande brasileiro Agamenon Magalhães, Ministro da Justiça de Vargas e Governador de Pernambuco, que tinha o apelido de "Malaio", por causa dos olhos apertados.

É de Agamenon o primeiro projeto de combate aos trusts - como se dizia, então - a "Lei Malaia".

Bolsominions: como vivem e se reproduzem?

Por Peterson Fernandes, no blog Socialista Morena:

Em seu livro A República, o filósofo grego Platão apresenta ao mundo o que ficou conhecido como O Mito da Caverna. Trata-se de uma passagem que fala sobre alguns prisioneiros que estão desde o nascimento dentro de uma caverna, onde passam o tempo inteiro olhando para a parede que é iluminada pela luz de uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras que representam pessoas, animais, plantas e objetos, que mostram cenas e situações do dia-a-dia. Como nasceram ali, tudo o que eles sabem sobre o mundo está naquelas imagens na sombra. O mundo é a caverna e não há nada além dela.