Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A imprensa brasileira tem capacidade de apurar tudo, quando quer.
E não se sente no dever de fazer isso quando acha que “não vem ao caso”.
Há, porém, exceções em alguns casos. E nenhuma, em outros.
Este blog duvidou da informação distribuída pela Globo de que o “Divã” do Faustão com a exibição de Luciano Huck teria sido gravado no longínquo 11 de novembro, antes de que o apresentador tivesse, publicamente, negado ser candidato à Presidência.
Hoje, o Painel da Folha levanta dúvidas sobre isso, informando que Faustão se refere ao artigo de Huck “desistindo” da disputa, que só foi publicado dia 17/11.
É pior, muito pior.
É uma mentira descarada, e se você olhar o vídeo oficial, da própria emissora, verá que a “entrevista” se inicia com uma pergunta sobre se choveu ou não no reveillon e qual dos filhos deu mais trabalho na festa. Huck chega a falar em estar no palco “nos primeiros dias de 2018”.
É evidente que o programa é recente, tão evidente quanto ter sido autorizado – ou determinado – pela direção da emissora.
Mas ninguém vai pedir explicações, como ninguém foi indagar desde quando e quanto Luciano Huck recebe de publicidade da Petrobras para apresentar um merchandising da empresa em seu programa, como se divulgou aqui.
Não é do interesse público, já que a empresa é pública e Huck se tornou um personagem público e político?
Mas se faz o silêncio, nada inocente.
A imprensa brasileira tem capacidade de apurar tudo, quando quer.
E não se sente no dever de fazer isso quando acha que “não vem ao caso”.
Há, porém, exceções em alguns casos. E nenhuma, em outros.
Este blog duvidou da informação distribuída pela Globo de que o “Divã” do Faustão com a exibição de Luciano Huck teria sido gravado no longínquo 11 de novembro, antes de que o apresentador tivesse, publicamente, negado ser candidato à Presidência.
Hoje, o Painel da Folha levanta dúvidas sobre isso, informando que Faustão se refere ao artigo de Huck “desistindo” da disputa, que só foi publicado dia 17/11.
É pior, muito pior.
É uma mentira descarada, e se você olhar o vídeo oficial, da própria emissora, verá que a “entrevista” se inicia com uma pergunta sobre se choveu ou não no reveillon e qual dos filhos deu mais trabalho na festa. Huck chega a falar em estar no palco “nos primeiros dias de 2018”.
É evidente que o programa é recente, tão evidente quanto ter sido autorizado – ou determinado – pela direção da emissora.
Mas ninguém vai pedir explicações, como ninguém foi indagar desde quando e quanto Luciano Huck recebe de publicidade da Petrobras para apresentar um merchandising da empresa em seu programa, como se divulgou aqui.
Não é do interesse público, já que a empresa é pública e Huck se tornou um personagem público e político?
Mas se faz o silêncio, nada inocente.
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