quinta-feira, 26 de abril de 2018

O desastre da nova legislação trabalhista

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A economia é uma engrenagem complexa, similar a um jogo do xadrez, no qual a mudança de uma peça mexe com o equilíbrio das demais.

Aprovada no governo Castello Branco, a legislação trabalhista em vigor garantia não apenas os direitos do trabalhador, mas um complexo e eficiente sistema de arrecadação de tributos – através do desconto na folha -, e de financiamento da infraestrutura – especialmente saneamento e habitação popular.

A principal opção da esquerda consequente

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

O Brasil está sob o domínio ditatorial, apesar da aparência de normalidade jurídica e constitucional. Malgrado as contradições, cada um com seu papel, são responsáveis por essa ditadura o governo do presidente ilegítimo, o presidente da Câmara, setores do Poder Judiciario, do Ministério Público, a Polícia Federal e a Mídia, sob hegemonia da Globo.

Sobre a ‘delação’ de Palocci

Do site de Dilma Rousseff:

A propósito da notícia veiculada no jornal “O Globo”, nesta quinta-feira, 26 de abril, informando que o senhor Antonio Palocci teria assinado acordo de delação premiada com a Polícia Federal, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1. O senhor Antonio Palocci volta a mentir ao dizer que teria participado de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, ocorrida em “meados de 2010”, no Palácio da Alvorada, para falar de financiamento de campanha. Essa reunião nunca existiu.

Desemprego e miséria na SP dos tucanos

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Novos números sobre os índices de desemprego e de extrema pobreza na Grande São Paulo mostram o resultado das duas décadas de reinado dos “gestores” tucanos, uma realidade bem diferente da propaganda oficial que inunda as emissoras neste período de pré-campanha eleitoral.

Com o eterno e agora ex-governador Geraldo Alckmin candidato a presidente pela segunda vez, e o ex-prefeito João Doria, que ficou apenas 15 meses no cargo, candidato a governador, as estatísticas são alarmantes no Estado mais rico do país:

Eduardo Azeredo e a vacina vencida

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

Não faltará quem aponte a condenação do ex-governador tucano Eduardo Azeredo pela segunda instância em Minas como prova de que a Justiça bate dos dois lados, e não apenas no PT. Mas o que ela verdadeiramente expressa é o quanto a Justiça, no trato de réus políticos, foi seletiva até aqui, usando pesos e relógios diferentes. O julgamento de ontem aconteceu 20 anos depois do cometimento dos crimes pelos quais foi ele condenado, e 11 anos após a apresentação da denúncia, numa lentidão que contrasta com a celeridade do processo contra o ex-presidente Lula.

As eleições de 2018 e a economia

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A única certeza que se pode ter a respeito do quadro eleitoral de outubro próximo é uma profunda incerteza que paira a seu respeito. Longe de ser mero trocadilho com propósito retórico, o fato é que o cenário segue bastante indefinido e as alternativas possíveis que se colocam como desdobramentos da situação atual são inúmeras.

O primeiro elemento a se considerar refere-se à realização mesma das eleições daqui a seis meses. Afinal não é de todo desprovida de sentido a indagação a respeito das razões que levaram ao golpeachment para depois eventualmente devolver o poder às forças políticas que estavam envolvidas com aquele projeto de País que foi abortado. A estratégia de retirar Dilma do Palácio do Planalto para depois resolver os problemas do Brasil fracassou a olhos nus. Cabe ficarmos alertas e atentos para evitar esse novo golpe no golpe.

Extrema-direita domina o Facebook

Do site Manchetômetro:

Entre os dias 10 e 17 de abril de 2018, as 41 páginas que monitoramos publicaram 7.159 posts, que geraram 5.983.227 compartilhamentos. As páginas que mais postaram esta semana foram: UOL (491 posts), Juiz Sergio Moro – o Brasil está com você (448 posts) e VEJA (445 posts).

Tabela 1: 10 posts mais compartilhados da semana (10/4/2018 a 17/4/2018)



Começa o ataque da mídia ao STF

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A decisão do STF de tirar das mãos de Sergio Moro a delação da Odebrecht revela simplesmente que a condenação de Lula foi ilegal porque oriunda de um processo que nada tinha que ver com a empreiteira e com a Petrobrás, mas foi julgado por um magistrado cuja função era apoiar desvios na empresa petrolífera.

Moro e Globo são inimigos da democracia

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

O recurso da defesa de Lula aceito ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF) constitui o núcleo de uma outra peça, mais importante, no esforço pela libertação do ex-presidente.

Trata-se do recurso especial protocolado segunda-feira no Tribunal Regional Federal da 4a. Região, para que o Superior Tribunal de Justiça reveja a condenação de Lula a 12 anos e um mês de prisão.

A peça é assinada por nove advogados, entre eles o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence, o ex-presidente da OAB, José Roberto Batochio, o decano da advocacia José Gerardo Grossi, o patrono de causas de presos políticos durante a ditadura Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, além de Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, da confiança estrita de Lula, de seu círculo pessoal.

Privatização da Petrobras afetará sua vida

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Na semana passada, a direção da Petrobras anunciou a venda de 60% das refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar-Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco), Landulpho Alves (RLAM-Bahia) e Alberto Pasqualini (Refap-Rio Grande do Sul). Se você não é petroleiro e nem vive nenhum desses estados, talvez ache que essa notícia pouco impactará a sua vida que segue. Só que se essa venda se confirmar sua vida será fortemente afetada.

Te explico em três pontos os possíveis impactos dessa tentativa de privatização da Petrobras na sua vida!

Direita e mídia espalham ódio nas redes

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), tem denunciado a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diuturnamente. Além do Brasil, a repercussão da prisão arbitrária do ex-presidente ganhou as manchetes dos jornais e programas de TV do mundo. Desde o dia 7 de abril, Gleisi concedeu entrevista para a TV SIC de Portugal, Agência EFE da Espanha, France Press, BBC de Londres, rádios da América Latina, entre tantos outros meios de comunicação no mundo inteiro.


Lava-Jato persegue Lula há quatro anos

Da Rede Brasil Atual:

Desde o momento em que foi deflagrada, em março de 2014, pela chamada “força tarefa” chefiada pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba, com o auxílio do Ministério Público, a Operação Lava Jato paulatinamente se caracterizou como um processo de violação a normas básicas da legislação penal e da Constituição.

O processo ignorou o direito fundamental à presunção de inocência, grampeou advogados e uma presidenta da República, divulgando o conteúdo gravado. Da primeira instância ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Judiciário negou pedidos da defesa por inúmeros direitos recusados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil na era das cidades-condomínio

Por Erminia Maricato e Ana Gabriela Akaishi, no site Outras Palavras:

Com o boom imobiliário vivido pelas cidades brasileiras nos últimos anos - mas especialmente entre 2009 e 2015 -, a chamada dispersão urbana foi radicalmente ampliada. A histórica especulação rentista baseada na propriedade fundiária e imobiliária foi potencializada a níveis nunca vividos nas cidades. Loteamentos fechados - erradamente (e convenientemente) chamados de condomínios horizontais - e os conjuntos habitacionais populares do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) funcionaram como vetores de dispersão e fragmentação urbanas. Em 7 anos, aproximadamente R$ 788 bilhões provenientes do FGTS, Orçamento Geral da União (OGU) ou setor privado foram investidos nos mercados residenciais urbanos, isto é, sem considerar as demais obras urbanas como as de mobilidade e saneamento (Maricato e Royer, 2017). Ao invés da necessária regulação fundiária e imobiliária para aplacar o vendaval especulativo, governos e câmaras municipais flexibilizaram a legislação e ampliaram o perímetro urbano incluindo nele verdadeiros latifúndios, especialmente nas cidades de porte médio.