segunda-feira, 6 de agosto de 2018
O imponderável no pleito de outubro
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Termina hoje, com as últimas convenções, a chamada pré-campanha.
A escolha dos candidatos clareia o quadro mas continuamos a navegar no nevoeiro.
Observamos e analisamos a campanha com olhos do passado, segundo padrões, tendências e costumes que não terão agora o mesmo valor, em função das singularidades da disputa, da psicologia de um eleitor desiludido com a política e de mudanças culturais/comportamentais ditadas pelas tecnologias.
O tão valorizado tempo de televisão acirrou as disputas por aliados na reta final desta etapa.
Termina hoje, com as últimas convenções, a chamada pré-campanha.
A escolha dos candidatos clareia o quadro mas continuamos a navegar no nevoeiro.
Observamos e analisamos a campanha com olhos do passado, segundo padrões, tendências e costumes que não terão agora o mesmo valor, em função das singularidades da disputa, da psicologia de um eleitor desiludido com a política e de mudanças culturais/comportamentais ditadas pelas tecnologias.
O tão valorizado tempo de televisão acirrou as disputas por aliados na reta final desta etapa.
Seis perguntas para Jair Bolsonaro
Por Jean Wyllys, no site Mídia Ninja:
Em diversas entrevistas, o deputado Jair Bolsonaro foi questionado pela imprensa sobre tudo o que o país inteiro já sabe sobre ele. Sim, todos nós sabemos que Bolsonaro é homofóbico, machista, racista, que defende a tortura e a pena de morte, que reivindica a ditadura militar, que despreza a democracia. Tudo isso é muito grave, mas não é novidade.
De fato, o candidato fascista usa esse discurso caricato para gerar polêmicas, conseguir que as pessoas falem sobre ele e evitar qualquer chance de ter que expor sua absoluta incompetência e falta de ideias e propostas concretas para a economia, o emprego, a educação, a saúde, o meio ambiente, as relações internacionais, etc.
De fato, o candidato fascista usa esse discurso caricato para gerar polêmicas, conseguir que as pessoas falem sobre ele e evitar qualquer chance de ter que expor sua absoluta incompetência e falta de ideias e propostas concretas para a economia, o emprego, a educação, a saúde, o meio ambiente, as relações internacionais, etc.
A maior herança política de Lula
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A oficialização, neste sábado, da sexta candidatura presidencial de Lula à presidência, terá a utilidade de construir uma oportunidade - talvez a mais dramática - para o país encontrar a porta de saída de uma crise de amargura infinita para a construção de um futuro favorável a maioria dos brasileiros e brasileiras.
Ao contrário da visão convencional, construída pelos adversários ao longo de 40 anos e reforçada nos últimos meses numa tentativa de minar sua formidável demonstração de resistência, aos 72 anos Lula é uma liderança que concentra o melhor e o mais moderno das esperanças políticas - aquelas que se apoiam em dados objetivos, fatos e números que os adversários já desistiram de contestar.
A oficialização, neste sábado, da sexta candidatura presidencial de Lula à presidência, terá a utilidade de construir uma oportunidade - talvez a mais dramática - para o país encontrar a porta de saída de uma crise de amargura infinita para a construção de um futuro favorável a maioria dos brasileiros e brasileiras.
Ao contrário da visão convencional, construída pelos adversários ao longo de 40 anos e reforçada nos últimos meses numa tentativa de minar sua formidável demonstração de resistência, aos 72 anos Lula é uma liderança que concentra o melhor e o mais moderno das esperanças políticas - aquelas que se apoiam em dados objetivos, fatos e números que os adversários já desistiram de contestar.
Coligação PT-PCdoB, uma aliança pela vitória
Foto: Ricardo Stuckert |
Reunida neste sábado (4) e domingo (5), na sede do Comitê Central na capital paulista, a Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) lança nota nesta segunda-feira (6) em que esclarece o processo de decisão da direção nacional que optou pela coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT) na chapa que tem o ex-presidente Lula como candidato à presidência da República e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, candidato a vice.
De acordo com o documento do PCdoB, em qualquer circunstância, Manuela será candidata a vice-presidente, seja com Lula ou Haddad.
Alckmin, Bolsonaro e os sintomas da doença
Por Glenn Greenwald e Victor Pougy, no site The Intercept-Brasil:
No Brasil, os setores midiático, legal, judiciário e corporativo passaram os últimos três anos insistindo enfaticamente que a corrupção política sistêmica é o problema mais grave do país. Esses setores estavam tão revoltados com a corrupção que se uniram – quase sem espaço para dissidência – em favor da ação mais drástica que pode ser tomada em uma democracia: a remoção de um presidente eleito antes do término de seu mandato.
Proposta para fortalecer a mídia alternativa
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na luta por uma comunicação mais democrática, a proposição de políticas para a mídia alternativa deve ocupar um lugar central. Por isso, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé preparou uma plataforma para candidatos e candidatas nas eleições de 2018, intitulada "Uma proposta para o fortalecimento da mídia alternativa".
Na luta por uma comunicação mais democrática, a proposição de políticas para a mídia alternativa deve ocupar um lugar central. Por isso, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé preparou uma plataforma para candidatos e candidatas nas eleições de 2018, intitulada "Uma proposta para o fortalecimento da mídia alternativa".
Fascismo judicial para banir Lula da TV
Se impedir Lula de participar do debate na Band no próximo 9/8, o judiciário de exceção estará cassando os direitos políticos do Lula, realidade típica a um prisioneiro político.
Lula, como todos os demais candidatos convidados pela Band, foi legalmente indicado pelo PT em convenção partidária que cumpriu todos os ritos da legislação eleitoral.
O registro formal das candidaturas no TSE se encerra no dia 15/8, quando então se abre o prazo para impugnações no âmbito da justiça eleitoral.
As demissões em massa na Editora Abril
Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:
Na manhã desta segunda-feira (6), a Editora Abril realizou uma demissão em massa de cerca de 100 jornalistas e anunciou o fechamento de títulos, entre os quais as revistas Arquitetura e Construção, Boa Forma, Casa Claudia, Cosmopolitan, Elle e Minha Casa. Há informações ainda não confirmadas sobre a demissão de outras centenas de trabalhadores e trabalhadoras administrativos e gráficos.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) procurou os representantes da Abril na última quinta-feira (2) e a direção da editora negou a dispensa em massa, promovida neste 6 de agosto sem qualquer diálogo ou negociação prévia com o SJSP.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) procurou os representantes da Abril na última quinta-feira (2) e a direção da editora negou a dispensa em massa, promovida neste 6 de agosto sem qualquer diálogo ou negociação prévia com o SJSP.
Desembargadora "fake" apoia Bolsonaro
Da revista Fórum:
A desembargadora carioca Marília de Castro Neves, que ganhou notoriedade por espalhar informações falsas sobre a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há dois meses atrás, e por atacar uma professora com síndrome de Down em post no Facebook, voltou a usar as redes sociais de forma polêmica nesta semana.
A desembargadora carioca Marília de Castro Neves, que ganhou notoriedade por espalhar informações falsas sobre a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há dois meses atrás, e por atacar uma professora com síndrome de Down em post no Facebook, voltou a usar as redes sociais de forma polêmica nesta semana.
Investigada pela Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por manifestações em redes sociais, Marília publicou várias mensagens de apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), o que é vedado pelo conselho. Numa das postagens, sugere que o Conselho Interamericano de Direitos Humanos deve “chupar um parafuso até ele virar prego”, ao criticar a reabertura das investigações sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975.
A greve de fome por justiça no STF
Por Vanessa Gonzaga, no jornal Brasil de Fato:
No último dia 31, um grupo de seis militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Central de Movimentos Populares (CMP) entrou numa greve de fome para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à prisão do pré-candidato à presidência e preso político Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o grupo, a greve só acabará quando Lula for solto.
No último dia 31, um grupo de seis militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Central de Movimentos Populares (CMP) entrou numa greve de fome para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à prisão do pré-candidato à presidência e preso político Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o grupo, a greve só acabará quando Lula for solto.