quarta-feira, 28 de agosto de 2019
As consequências econômicas da Lava-Jato
Por Artur Araújo, no site Outras Palavras:
A Operação Lava Jato, sob o disfarce de combate à corrupção, moveu guerra de extermínio contra as empresas brasileiras dos setores de construção civil pesada, petróleo & gás e de construção naval, atingindo também a área metal-mecânica e de máquinas & equipamentos, além de toda a rede produtiva a montante e a jusante dessas cadeias longas.
Ao invés de punir com rigor acionistas majoritários e altos executivos, corruptos e corruptores, negociou com eles sentenças leves com preservação do grosso dos patrimônios pessoais, obteve “delações” e concentrou todo seu aparato bélico no destroçamento de companhias e empregos e na interferência no processo democrático nacional, particularmente nas eleições de 2018.
A Operação Lava Jato, sob o disfarce de combate à corrupção, moveu guerra de extermínio contra as empresas brasileiras dos setores de construção civil pesada, petróleo & gás e de construção naval, atingindo também a área metal-mecânica e de máquinas & equipamentos, além de toda a rede produtiva a montante e a jusante dessas cadeias longas.
Ao invés de punir com rigor acionistas majoritários e altos executivos, corruptos e corruptores, negociou com eles sentenças leves com preservação do grosso dos patrimônios pessoais, obteve “delações” e concentrou todo seu aparato bélico no destroçamento de companhias e empregos e na interferência no processo democrático nacional, particularmente nas eleições de 2018.
Bolsonarismo coloca fogo na Amazônia
Charge: Darcy/Cleveland, EUA |
Não podemos dizer que fomos tomados de surpresa. Todos sabíamos que Jair Bolsonaro (PSL), se eleito, buscaria alterações nas leis ambientais e a flexibilização do setor, facilitando os processos de licenciamentos.
A briga pela permanência do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na estrutura de um governo que desejava extingui-lo desde o primeiro momento foi concebida como parte de um pensamento ingênuo de que faria alguma diferença.
Não é a estrutura, mas a política que importa!
E a política do governo Bolsonaro é antiambiental, defensora do agronegócio predatório, de um pensamento que elimina fisicamente líderes rurais e das florestas, de Chico Mendes e Dorothy Stang a Dilma Silva.
A tensão entre Bolsonaro e Macron
Charge: Christo Komarnitski/Bulgária |
Nos últimos dias a tensão aumentou entre Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente francês, Emmanuel Macron. No centro das trocas de farpas entre em dois está o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia, ilustrados pela nuvem de fumaça escura que chegou ao Sudeste brasileiro e transformou dia em noite na capital paulista no dia 19 de agosto.
Petroleiros vão à Justiça contra privatização
Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):
Em Ação Popular protocolada nesta terça-feira, 27, junto à 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, representantes das entidades sindicais dos trabalhadores da Petrobrás e da BR Distribuidora cobram a impugnação da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Administração da estatal, que aprovou em abril mudanças ilegais no estatuto da companhia.
A alteração estatutária permite a venda do controle de subsidiárias apenas com a aprovação do Conselho de Administração da Petrobrás, sem passar pelos acionistas, o que contraria a Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6404/76). A medida foi tomada com intuito de facilitar os objetivos do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco, que já anunciou seu desejo de privatizar por completo a empresa.
A alteração estatutária permite a venda do controle de subsidiárias apenas com a aprovação do Conselho de Administração da Petrobrás, sem passar pelos acionistas, o que contraria a Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6404/76). A medida foi tomada com intuito de facilitar os objetivos do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco, que já anunciou seu desejo de privatizar por completo a empresa.
Sim, nós temos muita vergonha...
Por Tereza Cruvinel
“As mulheres brasileiras sem dúvida têm um pouco de vergonha”, disse hoje o presidente francês Emmanuel Macron.
Sim, temos não um pouco, mas muita vergonha do presidente machista por sua ofensa grosseira e ultrajante à primeira dama Brigitte Macron. E não só por isso, mas por tudo que ele faz e diz, como o mundo inteiro pode ver neste episódio do incêndio amazônico incentivado por seu discurso permissivo em relação à preservação ambiental.
“As mulheres brasileiras sem dúvida têm um pouco de vergonha”, disse hoje o presidente francês Emmanuel Macron.
Sim, temos não um pouco, mas muita vergonha do presidente machista por sua ofensa grosseira e ultrajante à primeira dama Brigitte Macron. E não só por isso, mas por tudo que ele faz e diz, como o mundo inteiro pode ver neste episódio do incêndio amazônico incentivado por seu discurso permissivo em relação à preservação ambiental.
Quais perspectivas após o desastre de Macri?
Foto: Marcos Brindicci/Reuters |
A Argentina em vertigem. A grande vitória contra Macri foi sucedida por outra desvalorização monetária e uma nova erosão da renda da cidadania. O governo zumbi já perdeu as rédeas da economia e enfrenta uma duvidosa subsistência até o fim do ano.
O macrismo está demolido diante de uma assustadora diferença de votos. Esperava uma distância de 3 ou 4 pontos percentuais nas eleições primárias, mas elas terminaram superando os 15 pontos. Esse veredito confirmou a total insatisfação da população com o ajuste econômico. Ratificou o castigo eleitoral que levou à antecipação das eleições provinciais – para que muitos governadores governistas pudessem evitar ter que carregar a imagem de Macri – e corroborou a inconsistência de um espaço de centro que possa canalizar essa indignação generalizada. Macri naufragou entre gritos e improvisações, apostando em um ajuste ainda maior e paliativos ineficazes. A cooptação do senador Miguel Ángel Pichetto, peronista de centro-direita que escolheu como vice, somente reforçou seu desastre.
Mídia mundial destaca queimadas na Amazônia
Árvore da vida/Marco De Angelis, Itália |
A crise na Amazônia continua a ter grande repercussão na imprensa estrangeira. As queimadas nas florestas brasileiras ainda são o principal assunto sobre o Brasil na mídia internacional e nos jornais mais influentes do planeta. A percepção da imagem do Brasil e do presidente Jair Bolsonaro é negativa, com prejuízos para as relações do país com parceiros comerciais e diplomáticos. Reuters informa que Bolsonaro, disse nesta quarta-feira que os países da América do Sul se reunirão para determinar uma política comum em defesa da floresta amazônica.