Por Luis Felipe Miguel
A seu modo, Guedes é tão boçal quanto seu chefe. Enquanto Bolsonaro desdenha a pandemia, o ministro resolve apostar no pânico e (desculpem meu francês) tira do cu a informação de que o contágio é mais rápido no Brasil do que em outros países.
E o que ele faz?
Um mea culpa por seu trabalho incansável em prol da destruição do sistema de saúde e do serviço público no Brasil?
Não.
Guedes quer usar a crise do coronavírus para aprovar a toque de caixa o pacote de redução do Estado.
Não importa que o Congresso não possa se reunir para deliberar. Ele quer por que quer que tudo seja aprovado agora.
Parece um menino birrento.
Recita, no meio da entrevista, a frase que algum marqueteiro deve ter inventado para ele: trata-se de "reforçar o sistema imunológico da economia".
Quem para e pensa por meio segundo percebe que esse discurso não tem lógica nenhuma. É puro contrassenso.
A entrevista é tipo: "Ministro, o que podemos fazer para conter o coronavírus?" "Vender a Eletrobrás."
E aí a repórter não questiona o sentido dessa conexão, assim como não questionou a origem e credibilidade dos dados que Guedes apresentou. Sua única preocupação foi a viabilidade da aprovação no atual contexto.
Não tenho nenhum motivo para acreditar que o contágio no Brasil vá ser mais rápido do que na China.
Mas não há dúvida de que estamos no limiar de uma crise sanitária gravíssima.
Enquanto isso, o governo federal fica praticamente inerte, porque o presidente da República vê apenas uma oportunidade para uma escalada autoritária e o ministro todo-poderoso da Economia, para concluir sua obra de destruição do país.
A seu modo, Guedes é tão boçal quanto seu chefe. Enquanto Bolsonaro desdenha a pandemia, o ministro resolve apostar no pânico e (desculpem meu francês) tira do cu a informação de que o contágio é mais rápido no Brasil do que em outros países.
E o que ele faz?
Um mea culpa por seu trabalho incansável em prol da destruição do sistema de saúde e do serviço público no Brasil?
Não.
Guedes quer usar a crise do coronavírus para aprovar a toque de caixa o pacote de redução do Estado.
Não importa que o Congresso não possa se reunir para deliberar. Ele quer por que quer que tudo seja aprovado agora.
Parece um menino birrento.
Recita, no meio da entrevista, a frase que algum marqueteiro deve ter inventado para ele: trata-se de "reforçar o sistema imunológico da economia".
Quem para e pensa por meio segundo percebe que esse discurso não tem lógica nenhuma. É puro contrassenso.
A entrevista é tipo: "Ministro, o que podemos fazer para conter o coronavírus?" "Vender a Eletrobrás."
E aí a repórter não questiona o sentido dessa conexão, assim como não questionou a origem e credibilidade dos dados que Guedes apresentou. Sua única preocupação foi a viabilidade da aprovação no atual contexto.
Não tenho nenhum motivo para acreditar que o contágio no Brasil vá ser mais rápido do que na China.
Mas não há dúvida de que estamos no limiar de uma crise sanitária gravíssima.
Enquanto isso, o governo federal fica praticamente inerte, porque o presidente da República vê apenas uma oportunidade para uma escalada autoritária e o ministro todo-poderoso da Economia, para concluir sua obra de destruição do país.
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