Por Eric Nepomuceno
Superando suas próprias – e inéditas na história da República – mostras anteriores de irresponsabilidade e estupidez, Jair Messias desafiou medidas determinadas pelo seu próprio ministro de Saúde.
E como se fosse pouco, abriu uma nova e especialmente séria crise com os demais poderes constitucionais, ao se juntar a manifestantes furibundos que, entre outras coisas, exigem o fechamento do Congresso e o expurgo de vários integrantes do Supremo Tribunal Federal.
Já não dá para falar em decoro ou decência, porque isso é tão existente em Jair Messias como elefantes no Alasca.
Quando se confirma que sete integrantes da comitiva que o acompanhou em sua mais recente e vergonhosa mostra de vassalagem diante de Donald Trump estão contaminados com o coronavírus, o lógico seria Jair Messias se recolher, se não à sua insignificância, ao Palácio da Alvorada.
Aliás, ele foi aconselhado precisamente a isso, enquanto espera para fazer um novo teste clínico. Mas quem segura Jair Messias?
Quem é capaz de incutir uma miserável gota de noção das coisas em sua cachola?
O país inteiro querendo saber como se proteger, e lá vai ele se juntar à manada de imbecis fanatizados.
Não satisfeito em desfilar de automóvel, o que já traria consequências políticas sérias – afinal estava acompanhando a manifestação que, entre otras cositas, clama por intervenção militar – lá foi ele apertar mãos, tirar fotos, sacudir uma enorme bandeira brasileira.
E se essa besta estiver contaminada?
E se alguma das pessoas cuja mão ele tocou estiver?
Com sua conduta irresponsável e estúpida, Jair Messias pôs em risco algo mais além da sua saúde e das pessoas que ele tocou: pôs em risco a já mais que precária governabilidade deste país destroçado.
O Brasil enfrenta uma crise econômica especialmente séria, graças ao primarismo de um sujeito chamado Paulo Guedes e sua equipe de neoliberais fundamentalistas.
Essa crise agora está sendo tremendamente agravada pelo cenário global.
Pois justo nesse instante Jair Messias decide assumir a manifestação (que, aliás, já havia encorajado seguidas vezes) que confrontou de cara o Congresso.
Com isso, os canais de diálogo, que já estavam entupidos, correm o altíssimo risco de fechar de vez. Qual será o preço para reabri-los?
Nesse quadro, participar de manifestações carregadas de ódio seria um erro óbvio.
Bem, óbvio para qualquer um, exceto para Bolsonaro, seu trio de filhos hidrófobos e as outras bestas que o rodeiam, empijamadas ou não.
É verdade que não se trata, nem de longe, da primeira vez que esse ultradireitista inepto e desequilibrado supera seus próprios limites de absurdo. A de agora foi uma aula magna de irresponsabilidade e estupidez.
Mais uma. Até quando este país anestesiado aguenta?
Superando suas próprias – e inéditas na história da República – mostras anteriores de irresponsabilidade e estupidez, Jair Messias desafiou medidas determinadas pelo seu próprio ministro de Saúde.
E como se fosse pouco, abriu uma nova e especialmente séria crise com os demais poderes constitucionais, ao se juntar a manifestantes furibundos que, entre outras coisas, exigem o fechamento do Congresso e o expurgo de vários integrantes do Supremo Tribunal Federal.
Já não dá para falar em decoro ou decência, porque isso é tão existente em Jair Messias como elefantes no Alasca.
Quando se confirma que sete integrantes da comitiva que o acompanhou em sua mais recente e vergonhosa mostra de vassalagem diante de Donald Trump estão contaminados com o coronavírus, o lógico seria Jair Messias se recolher, se não à sua insignificância, ao Palácio da Alvorada.
Aliás, ele foi aconselhado precisamente a isso, enquanto espera para fazer um novo teste clínico. Mas quem segura Jair Messias?
Quem é capaz de incutir uma miserável gota de noção das coisas em sua cachola?
O país inteiro querendo saber como se proteger, e lá vai ele se juntar à manada de imbecis fanatizados.
Não satisfeito em desfilar de automóvel, o que já traria consequências políticas sérias – afinal estava acompanhando a manifestação que, entre otras cositas, clama por intervenção militar – lá foi ele apertar mãos, tirar fotos, sacudir uma enorme bandeira brasileira.
E se essa besta estiver contaminada?
E se alguma das pessoas cuja mão ele tocou estiver?
Com sua conduta irresponsável e estúpida, Jair Messias pôs em risco algo mais além da sua saúde e das pessoas que ele tocou: pôs em risco a já mais que precária governabilidade deste país destroçado.
O Brasil enfrenta uma crise econômica especialmente séria, graças ao primarismo de um sujeito chamado Paulo Guedes e sua equipe de neoliberais fundamentalistas.
Essa crise agora está sendo tremendamente agravada pelo cenário global.
Pois justo nesse instante Jair Messias decide assumir a manifestação (que, aliás, já havia encorajado seguidas vezes) que confrontou de cara o Congresso.
Com isso, os canais de diálogo, que já estavam entupidos, correm o altíssimo risco de fechar de vez. Qual será o preço para reabri-los?
Nesse quadro, participar de manifestações carregadas de ódio seria um erro óbvio.
Bem, óbvio para qualquer um, exceto para Bolsonaro, seu trio de filhos hidrófobos e as outras bestas que o rodeiam, empijamadas ou não.
É verdade que não se trata, nem de longe, da primeira vez que esse ultradireitista inepto e desequilibrado supera seus próprios limites de absurdo. A de agora foi uma aula magna de irresponsabilidade e estupidez.
Mais uma. Até quando este país anestesiado aguenta?
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