sábado, 7 de julho de 2012

Anatel e o caos na telefonia celular

Por Luis Nassif, em seu blog:

A promiscuidade entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e as concessionárias de telefonia deveria merecer atenção especial do Ministério Público Federal e do Ministério das Comunicações.

É inconcebível a leniência da agência em relação aos abusos da telefonia.

Kassab e a distribuição do sopão

Por Daniel Mello, da Agência Brasil, na Rede Brasil Atual

Um grupo de manifestantes distribuiu na noite de ontem (6) cerca de 50 quilos de sopa na Praça da Sé, no centro da capital paulista. Eles protestaram contra as declarações do secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo de que iria punir organizações não governamentais (ONGs) e entidades assistenciais que insistissem em dar sopão a moradores de rua.

Mercosul: É a política, estúpido!

Por Mair Pena Neto, no sítio Direto da Redação:

De todas as manifestações sobre o ingresso da Venezuela no Mercosul, a mais lúcida e transparente me pareceu a do presidente uruguaio José Mujica, que a classificou como resposta ao Congresso paraguaio, que destituiu o presidente Fernando Lugo, e ao surgimento de novos elementos políticos.

Colunista da Veja xinga Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

É insólita recente matéria do colunista da Veja Augusto Nunes sobre episódios igualmente recentes em que a presidente Dilma Rousseff teria sido “vaiada”. O colunista insultar a presidente não chega a espantar, pois, quando escreve sobre políticos petistas ou seus aliados, esse fenômeno é recorrente. O que espanta é a tese sobre os institutos de pesquisa.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Veja está perto do juízo final

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Oficialmente, a CPI do Robert(o) Civita só sabe que o Policarpo Junior se encontrava mais pessoalmente com o Carlinhos Cachoeira do que falava por telefone.

Pressão contra o fator previdenciário

Editorial do sítio Vermelho:

Foi adiada para agosto a votação, na Câmara dos Deputados, de uma questão de enorme interesse para os trabalhadores: o fator previdenciário, redutor do valor das aposentadorias criado por Fernando Henrique Cardoso em 1999 e que ainda sobrevive, mais de uma década depois.

Lições mexicanas para a esquerda

Por Gonzalo Fernández Ortiz de Zárate, no sítio Opera Mundi:

É certo que cada processo eleitoral é diferente – dependendo da conjuntura, da história, da cultura democrática e da relevância geopolítica de cada país – mas de todos eles se podem extrair lições interessantes que, em sua justa medida, deveriam servir como aprendizado político global, sobretudo em um mundo como o atual, marcado pela interdependência.

Policiais levam medo à periferia de SP

Por Igor Carvalho, no sítio SpressoSP:

Toques de recolher (alguns verdadeiros, outros hipotéticos), chacinas, batidas hostis e opressão. Esse é o cenário vivido por moradores de parte da periferia de São Paulo, nesse momento. No mês de junho, somente entre os dias 17 e 28, 127 pessoas foram assassinadas na capital paulista, segundo dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), órgão ligado à secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Para efeito de comparação, no ano passado, durante o mês inteiro de junho, foram 67 homicídios.

Veja e Cachoeira: cadê as 200 ligações?

Por Antônio Mello, em seu blog:

Por que até hoje não vazaram as 200 ligações entre o diretor da Veja em Brasília, Policarpo Junior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira?

Que mistérios prendem essas ligações e não as trazem a público?

A nova onda de violência em SP

Por Camila Nunes Dias, na CartaCapital:

A mais recente onda de violência em São Paulo tem suscitado dúvidas e questionamentos acerca da eficiência da política de segurança pública estadual. Assassinatos de policiais militares e ônibus incendiados voltam a assombrar a população paulista e as autoridades estaduais em ano eleitoral. E, assim como aconteceu outrora, o terror dos toques de recolher, das chacinas e execuções sumárias se espalha pela periferia da cidade e de sua região metropolitana, sem qualquer explicação plausível. Uma inquietante e persistente pergunta permanece sem resposta convincente: o que aconteceu para que a cidade voltasse a ser palco de uma nova onda de violência? Uma vez mais, vem à tona uma sigla que parecia esquecida, envelhecida, adormecida: PCC (Primeiro Comando da Capital). O mesmo PCC que quase uma década atrás foi declarado “morto”, desarticulado e enfraquecido.

Amigos do golpe paraguaio não desistem

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

É tão difícil defender o golpe de Assunção que seus aliados procuram dizer que o ingresso da Venezuela no Mercosul representa a mesma coisa.

É duro de acreditar.

Economia verde e meio ambiente

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

A História da humanidade está marcada por um processo contínuo e crescente de desenvolvimento das forças produtivas e de avanço do ser humano sobre o espaço natural. E isso se deu desde os primeiros registros de organização social, ainda sob a forma de coletores ou caçadores até o quadro atual de atividades que colocam em risco a sobrevivência do planeta e da própria espécie.

Novas bases militares, velhos interesses

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

As expectativas de novas relações entre Estados Unidos e América Latina continuam cada vez mais distantes. Movimentações recentes, com vistas à instalação de novas bases militares, revelam a tentativa estadunidense de aumentar sua influencia na região.

Paraguai, democracia falsificada

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Você compraria uísque Blue Label ou bolsa Louis Vuitton contrabandeados do Paraguai? Com certeza desconfiaria da qualidade. Isso vale para a "nova democracia” imposta pelo golpe que derrubou o presidente Fernando Lugo.

Serra e PSB contra Dilma em 2014 ?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:





A matéria acima é de Catia Seabra, uma das mais experientes e bem relacionadas jornalistas políticas do país. A teoria – de que o PSB pode se desvencilhar do PT e se unir aos tucanos – tem sido ventilada por vários analistas da grande mídia.


Vice de Serra fez SP perder 300 milhões

Por Renato Rovai, em seu blog:

O PT divulgou ontem, 4, uma nota em resposta as acusações de Alexandre Schnider, candidato á vice-prefeito na chapa do PSDB, sobre o repasse de verbas do MEC (Ministério da Educação) para a construção de creches na cidade de São Paulo. A nota afirma que na reunião entre Haddad, na época Ministro da Educação, e Schneider, então Secretário Municipal de Educação de São Paulo, realizada em junho de 2011, o ex-secretário foi orientado sobre os procedimentos para parcerias com o governo federal na área de educação.

Álvaro Dias: embaixador dos golpistas

Por Altamiro Borges

O senador tucano Álvaro Dias parece que deseja ocupar o posto de Demóstenes Torres como expressão maior da direita nativa. Além de se apresentar como  "paladino da ética", na mesma trilha do ex-demo, ele tem assumido posições cada vez mais reacionárias. Agora, o líder do PSDB do Senado resolveu também ser o "embaixador" dos golpistas do Paraguai, tornando-se referência da direita na América Latina.

Os gastos milionários nas eleições

Por Altamiro Borges

Os partidos que disputam a prefeitura paulistana divulgaram nesta semana suas expectativas de arrecadação e de gastos para a campanha eleitoral. O PSDB fixou em R$ 98 milhões o custo para eleger o tucano José Serra; já o PT prevê gastar R$ 90 milhões na campanha de Fernando Haddad; o PMDB, de Gabriel Chalita, estipulou em R$ 70 milhões; Celso Russomanno, do PRB, fixou em R$ 30 milhões; Paulinho da Força, do PDT, em R$ 8 milhões; e Soninha Francine, do PPS, em R$ 3 milhões.

“DEM não existe mais”, afirma ex-demo

Por Altamiro Borges

Saiu ontem na coluna de Mônica Bergamo, na Folha:

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O vereador Carlos Apolinário deixa hoje o DEM para entrar no PMDB e se incorporar à campanha de Gabriel Chalita à prefeitura. “O DEM não existe mais em São Paulo”, diz ele. “O que tinha era tempo de TV e agora até perdeu um pouco disso para o PSD”. Ele passa a ser o único vereador do PMDB na cidade.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Crise exige mais ousadia do governo

Por Altamiro Borges

Não dá para dizer que o governo Dilma Rousseff está inerte diante dos efeitos da grave crise econômica mundial. Ele também não tem adotado o clássico e destrutivo receituário neoliberal, com privatizações, demissões no setor público e contrarreformas regressivas. Mesmo assim, as medidas adotadas até agora pela equipe econômica não conseguiram reverter a tendência de queda do crescimento do país. O próprio governo já admite que o PIB deverá crescer apenas 2% neste ano – uma taxa bastante tímida.