domingo, 16 de fevereiro de 2014

79% rejeitam "justiceiros" da Barbie

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A pesquisa Datafolha publicada hoje descobre o óbvio: a população do Rio apoia o direito de protestar (56 a 41%) embora este percentual esteja fortemente deprimido porque a opinião pública percebeu que tem caroço no angu destes protestos.

A Globo é cupincha da CIA

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Francamente, estou cansado de falar da Globo. Mas não tem jeito. Escrever sobre política no Brasil e não falar na Globo é como escrever sobre política na Venezuela e não falar em Chávez. Ontem eu estava almoçando num restaurante a quilo perto da minha casa, e ao mesmo tempo lia os jornais. Sei que não é um hábito saudável, mas o tempo é curto e o restaurante tem uma excelente mesa. Longe do computador, consigo me concentrar melhor na leitura.

A proposta de debate entre PHA e Kamel

Por Marco Aurélio Mello, no blog Viomundo:

Trago notícias sobre a nossa mobilização para enfrentar Ali Kamel nos tribunais. Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que fizeram suas contribuições. Mais de uma centena de pessoas formaram uma verdadeira onda.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Folha mente sobre protesto do MST

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Altamiro Borges

O jornal Folha de S.Paulo – o mesmo que apoiou o golpe militar de 1964 para derrotar a “república sindicalista” de João Goulart e que cedeu suas peruas aos órgãos de repressão da ditadura – nunca gostou do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Ele já publicou várias editoriais e “reporcagens” contra o MST e acionou os seus “calunistas” para ataca-lo – inclusive usando recursos públicos durante o reinado de FHC. Nesta sexta-feira (14), a Folha obrou mais uma calúnia contra os sem-terra. Afirmou que seus líderes incitaram a violência durante uma marcha em Brasília. As cenas exibidas na TV, porém, mostram o inverso. A polícia provocou os manifestantes e ainda foi salva por um cordão de isolamento.

“Mensaleiro” abandona equipe de Aécio

Por Altamiro Borges

Sem manchete nos jornalões e estardalhaço nos telejornais, um dos integrantes da equipe de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, abandonou seu posto nesta quarta-feira (12). Trata-se do publicitário Eduardo Guedes, um dos réus no processo do “mensalão mineiro” – como a mídia gosta de tratar o esquema de corrupção do PSDB de Minas Gerais. Ele trabalhava para a legenda desde 2009, quando foi contratado por Sérgio Guerra, ex-presidente da sigla. A decisão de romper o contrato só foi tomada quando veio a público que ele continuava prestando serviços à direção nacional do partido, agora presidido pelo senador mineiro, através da empresa Pensar Comunicação Planejada.

A nova cúpula da Aliança do Pacífico

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se há uma coisa que muitas vezes impressiona em certos segmentos da elite e do empresariado nacional é a facilidade com que se deixam pautar e manipular pela imprensa estrangeira – e seus replicantes locais – sem entender que por trás de tudo que não seja absolutamente factual, existem determinados interesses.

Não ao golpismo na Venezuela

REUTERS Carlos Garcia Rawlins
Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Ventos golpistas voltaram a soprar forte na Venezuela ao longo desta semana. Manifestações radicais pela destituição imediata do presidente Nicolás Maduro, estimuladas pelos EUA, resultaram em três pessoas mortas, 66 feridas e 69 presas na última quarta-feira, 12. Os atos foram convocados por uma ala da oposição neoliberal, liderada por Leopoldo López, que teve a prisão decretada pela Justiça.

MST e a democratização da comunicação

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Mayrá Lima, na revista CartaCapital:

Ao longo desta semana, milhares de camponeses e camponesas organizados pelo MST realizaram seu VI Congresso Nacional em Brasília. Na pauta de debates, a organização e luta do movimento para os próximos cinco anos e a apresentação do novo programa agrário, a chamada Reforma Agrária Popular. Uma marcha com 15 mil pessoas ocupou Brasília e a praça dos Três Poderes e foi o 5º assunto mais comentado no mundo através do Twitter. Após isso, uma reação policial que indignou cada militante social ali presente.

Quem é o golpista Leopoldo López

http://www.aporrea.org/
Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:

“Figura divisora da oposição, arrogante, vingativo e sedento de poder”. As palavras usadas para classificar o opositor venezuelano Leopoldo López não vieram de membros do atual governo chavista, mas sim de um conselheiro político da Embaixada dos Estados Unidos. No documento, datado de novembro de 2009 e vazado pelo Wikileaks, Robin D. Meyer fala da desunião da direita venezuelana e sublinha as complicações provocadas por López com um intertítulo: “O problema Leopoldo”.

Insinuações e ironias de Gilmar Mendes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço de Gilmar Mendes para tentar desmoralizar a campanha de solidariedade de tantos brasileiros aos condenados da AP 470 ajuda a entender o caráter precário do foi chamado de “maior julgamento da história.”

Ao sugerir que o senador Eduardo Suplicy liderasse uma campanha para ressarcir “pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos" no caso do mensalão Gilmar Mendes assume uma postura espantosa para um ministro do STF.


Para Gilmar Mendes, "com carinho"

Por Victor Hugo de Araujo Barbosa, no blog Escrevinhador:

Carta Aberta ao Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal Sr. Gilmar Ferreira Mendes:

A notícia “Doações ‘sabotam’ cumprimento de pena, diz Gilmar Mendes a Suplicy” veiculada no Blog do Camarotti (http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/) em 14 de fevereiro de 2014, informa que em carta enviada ao Senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Vossa Excelência teceu duras críticas aos indivíduos que doaram valores para o pagamento das penas de multas de alguns dos condenados na Ação Penal n. 470, filiados ao Partido dos Trabalhadores.

O emprego público de Sheherazade

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Numa entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a apresentadora Rachel Sheherazade contou que era funcionária pública concursada do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas que não comparecia ao trabalho por se encontrar em São Paulo. A licença estaria próxima de vencer, e ela teria que se desligar da função pública definitivamente.

A linha que define o noticiário

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O noticiário sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão artesanal de grande potência durante manifestação contra as tarifas de transporte público no Rio, virou um festival de lugares-comuns e perigosas aleivosias, além de mal dissimular certas omissões da imprensa.

A reação às calúnias de Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exortou o Ministério Público a investigar a arrecadação financeira levada a cabo por amigos e parentes dos condenados no processo do mensalão a fim de pagar as multas que lhes foram impostas. E sugeriu que os doadores teriam praticado “lavagem de dinheiro”.

Princípios "inegociáveis" da internet

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Com a proximidade da votação do Marco Civil da Internet, cresce a defesa pelo relatório do deputado Alessandro Molon (PT), que trata da neutralidade da rede, privacidade e liberdade de expressão. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RS), engrossa o coro dos parlamentares que consideram inegociáveis os três princípios básicos do projeto. A votação do marco civil está prevista para a próxima semana.

O ódio ao MST nas páginas da Veja

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O ódio da mídia ao MST acompanha os 30 anos do movimento, desde a sua fundação, em janeiro de 1984. Mas o padrão de manipulação usado para tentar fraudar a imagem do movimento muda bastante, acompanhando a conjuntura e tentando tirar proveito dela. Prova é a forma com que a maior revista do país, a Veja, teceu a trajetória do MST em suas páginas: primeiro com a tentativa de cooptação, depois com total invisibilidade, até a campanha permanente de criminalização, que oscilou da associação com o perigo comunista, herdada da ditadura, à acusação de terrorismo, no período pós 11 de setembro. Nos últimos anos, uma nova condenação ao ostracismo, acompanhada pelo conjunto da mídia, garantiu a retirada do tema reforma agrária da pauta nacional.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

As cenas de vandalismo na Venezuela

Dirceu e a "vaquinha" da Folha

Por Altamiro Borges

Acaba de ser divulgado o terceiro boletim da campanha "Eu Apoio Zé Dirceu". Em apenas três dias, "mais de mil pessoas já encaminharam seus comprovantes de depósito para o pagamento da injusta multa imposta ao [ex-ministro] José Dirceu. Uma prova inconteste da crescente indignação diante dos erros e violações do julgamento da AP 470. Até às 12 horas desta sexta-feira (14), recebemos 1.069 comprovantes de doações, atingindo o saldo de R$ 225.772,95", informa o comitê Amigos do Zé.

A força e a legitimidade do MST

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Pedro Rafael Ferreira, no sítio do MST:

Capacidade de mobilização, luta pela democracia e compromisso com o desenvolvimento do Brasil. Foram essas as características mais exaltadas por diversas organizações e lideranças políticas em ato de apoio ao MST, realizado na noite desta quinta-feira (13/02), em Brasília. O encontro ocorreu no penúltimo dia do VI Congresso Nacional do movimento, que também celebra os 30 anos de sua fundação.

Mídia incita o ódio. Até quando?

Por Ana Graziela Aguiar, no Observatório do Direito à Comunicação:

As cenas de violência contra um jovem de dezesseis anos, amarrado nu a um poste, no Rio de Janeiro, chocaram o país. O jovem foi espancado e estava sendo linchado publicamente, supostamente por ser acusado de roubo. A imagem já é chocante, mas ganhou cores ainda mais intensas com o comentário feito pela jornalista Rachel Sheherazade, âncora do principal telejornal do SBT. Conhecida por seus pronunciamentos conservadores, Sheherazade classificou o adolescente como “marginalzinho” e afirmou que a atitude de “vingadores” é compreensível em um país onde, segundo ela, o Estado é omisso e a justiça falha. Não satisfeita, a jornalista incitou: “O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima é desarmado? Se defender, é claro”.