segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Não tentem sufocar a Grécia

Por Nuno Ramos de Almeida, no site Outras Palavras:

O secretário de Estado Henry Kissinger, o poderoso chefe da diplomacia norte-americana nos anos de fogo da revolução portuguesa, que esteve nos governos de Richard Nixon e Gerald Ford, ficou famoso pela sua teoria da vacina. Se Portugal caísse nas mãos dos comunistas – uma espécie de Cuba no velho continente –, isso serviria de exemplo, evitando que outros países do Sul da Europa seguissem o mesmo caminho. Segundo documentos revelados recentemente, numa reunião na Casa Branca em Abril de 75 com o presidente Ford e o conselheiro nacional de segurança Brent Scowcroft, o homem que vaticinava que Mário Soares se tornaria o Kerenski português [primeiro-ministro russo derrubado por Lênin] até arriscou uma previsão: “Em 1980 podemos ter comunistas governando Portugal, a Grécia e talvez Itália.”

O risco forte de recessão no Brasil

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

A situação está difícil, o mundo atravessa uma crise de duração indeterminada e o Brasil vive claramente um risco seríssimo de recessão, hipótese admitida em relatórios elaborados pelos maiores bancos do País. O complicador do quadro é o ajuste fiscal baixado pelo governo em dezembro, complementado na segunda-feira 19 com o aumento de impostos sobre combustíveis, crédito ao consumidor e importações e mudanças no Imposto Sobre Produtos Industrializados para o setor de cosméticos.

Mão na carteira: Cunha é eleito

Do blog Viomundo:

O Congresso brasileiro escolheu neste domingo seus líderes. No Senado, Renan Calheiros venceu Luis Henrique, ambos do PMDB, 49 votos a 31.

Na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) teve 267 votos contra 136 de Arlindo Chinaglia (PT).

As eleições aconteceram sob a sombra da Operação Lava Jato.

PSDB garantiu vitória de Cunha

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Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A eleição do deputado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara em primeiro turno, com 267 votos, aconteceu com a ajuda decisiva do PSDB, que no voto secreto traiu o candidato do PSB, Julio Delgado. Este detalhe apenas reforça a percepção do PT de que, depois de sua eleição, apesar do discurso conciliador ao tomar posse, a vida do governo jamais será a mesma. A derrota do governo foi acachapante. Apesar de todo o empenho, Arlindo Chinaglia teve apenas 136 votos, o que refletiu a grande resistência dos deputados ao governo Dilma.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A crise da água e o apocalipse da mídia

Por Altamiro Borges

A mídia tucana, que fez de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin durante a campanha eleitoral do ano passado, agora dá sinais de pânico diante do agravamento da crise da água em São Paulo. Os reservatórios do Sistema Cantareira, que abastecem mais de 6,5 milhões de moradores da capital paulista e da região metropolitana, não param de baixar. Nesta semana, apesar das chuvas de verão, eles registraram capacidade inferior a 5%. Vários bairros estão sem água na torneira; estabelecimentos comerciais, como restaurantes e bares, dispensam os funcionários antes do final do expediente; indústrias ameaçam demitir funcionários. O governo tucano, alertado para problema há mais de cinco anos, está prostrado. Diretores da Sabesp já falam em rodízio: cinco dias sem água e dois com. O governador ainda posa de “picolé de chuchu”, como se a grave crise não fosse da sua absoluta responsabilidade. Neste cenário, a mídia tucana passa a pintar um quadro apocalíptico.

Eduardo Cunha derrota Dilma

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Por Altamiro Borges

O terceiro turno da eleição presidencial começou e com forte carga inflamável. O lobista Eduardo Cunha (PMDB-RJ) venceu com folga as eleições para a presidência da Câmara Federal na noite deste domingo (1). O peemedebista “rebelde” teve 267 votos; Arlindo Chinaglia (PT-SP) conquistou apenas 136 votos; Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 100 votos; e Chico Alencar (PSOL-RJ) beliscou oito votos. Dois deputados votaram em branco. A eleição foi definida em primeiro turno porque Eduardo Cunha garfou mais que a metade mais um dos votos. Todos os 513 deputados votaram no pleito. O renomado lobista exercerá a presidência da Câmara dos Deputados nos dois próximos anos, que prometem ser bem agitados.

Petrobras, Sabesp e a mídia seletiva

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um amigo meu pergunta no Facebook: “O que a Dilma quer? Convencer todo mundo de que a Petrobras tem que ser privatizada?”

Entrei na conversa.

“Acho que a pergunta certa é: o que a mídia quer com esse bombardeio? Compare com a Sabesp, que está prestes a deixar os paulistanos sem água para dar descarga e ninguém fala nada.”

Amplo debate da regulação da mídia

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Do site do FNDC:

Representantes do FNDC defenderam, junto ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, a necessidade de o governo liderar um amplo debate sobre o novo marco legal para as comunicações. A organização também apresentou o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a Comunicação Social Eletrônica, conhecido como Projeto de Lei da Mídia Democrática, e disse que o ministério precisa ter um papel político, e não meramente técnico, para a discussão das políticas públicas de comunicação que garantam pluralidade e diversidade na mídia brasileira. O FNDC solicitou, ainda, abertura de mesa diálogo permanente entre o governo e as entidades da sociedade civil que atuam pela democratização da comunicação.

Séries do cabo devoram novelas da Globo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Assistindo a série "Good Wife" pude entender melhor o fascínio que essas séries da TV a cabo provocam nas minhas caçulas e nos seus coleguinhas. Tempos atrás, essas séries eram o tema único nas reuniões do grupo.

A série, no caso, é sobre a esposa de um Procurador Geral que é temporariamente preso com uma falsa acusação de crime em cima de uma acusação verdadeira de escândalo sexual.

Youssef passou a perna no MP e no STF

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O ex-sócio e “laranja do laranja” Alberto Youssef diz, na Folha de hoje, com todas as letras, aquilo que todos já desconfiavam: que o seu “arrependimento” não vai além de cerca de um terço do que roubou – nos negócios das empreiteiras e, provavelmente, nos negócios de evasão de divisas pelo qual já foi “perdoado” pelo juiz Sérgio Moro, no caso Banestado, ainda no governo FHC.

A ofensiva golpista e as mudanças

Editorial do site Vermelho:

A esperada fala da presidenta Dilma Roussef, na primeira reunião ministerial na última terça-feira (27), pode ser considerada como a retomada de uma iniciativa política, que tem o valor de uma contraofensiva ao sistema oposicionista, que reúne os partidos conservadores, a mídia hegemônica e o capital financeiro.

Eduardo Cunha é a chave da privataria

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No primeiro domingo de fevereiro, estará em jogo o destino do Brasil nos próximos quatro anos. O homem que ocupará o terceiro posto na linha sucessória da Presidência da República começa a ser definido. Eduardo Cunha, do PMDB (RJ), Júlio Delgado, do PSB (MG), e Arlindo Chinaglia, do PT (SP), disputarão a Presidência da Câmara dos Deputados.

Porta-voz de Dilma é um poltergeist!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Enfim, a presidenta acordou para a urgência de um porta-voz que externe a opinião do governo.

E quem é o escolhido pela presidenta para assumir tão importante função na república?

A resposta está em matéria divulgada amplamente pelos portais, a começar pelo UOL.

Blogueiros entrevistam Miguel Rossetto

A composição do novo Congresso

Da revista Fórum:

A 6ª edição do estudo Radiografia do Novo Congresso, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), chegou à conclusão de que a formação do Congresso Nacional que será empossada no próximo domingo (1º) é pulverizada partidariamente, liberal economicamente, conservadora socialmente, atrasada do ponto de vista dos direitos humanos e temerária em questões ambientais.

Dilma e a batalha da comunicação

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Por Izaías Almada

A água lava, lava tudo...

A água só não lava a língua dessa gente...

(marchinha de carnavel)


E o Brasil continua a ser um país curioso. No mesmo dia em que a Sabesp em São Paulo alerta que a racionamento de água na capital pode chegar a 05 dias por semana, a presidente Dilma em Brasília pede a seus novos ministros para travar uma batalha na comunicação com a imprensa em defesa do governo. “Travem a batalha da comunicação”, teria dito a presidente aos seus ministros.

Falta de água eleva custos da Petrobras

Por Claudia Rocha, do Barão de Itararé, no blog Conta da Água:

A produção de 415 mil barris por dia processados na REPLAN, refinaria localizada em Paulínia, no interior de São Paulo, pode estar ameaçada graças à crise de abastecimento de água. A unidade é a maior em capacidade de processamento da Petrobras, refinando 20% de todo o petróleo nacional com fornecimento para nove estados nas regiões sudeste, centro-oeste e norte.

CPI desvenda as milícias do Pará

Por Diógenes Brandão, no blog As falas da Polis:

Depois de 88 dias do assassinato do cabo da Polícia Militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, o "Pet", seguido com a retaliação por parte de uma milícia que executou 10 jovens em bairros periféricos, na virada do dia 04 para o dia 05 de novembro de 2014, naquilo que ficou conhecido como a Chacina de Belém, foi entregue na manhã desta sexta-feira (30), o relatório final da CPI das Milícias. Com 226 páginas, o trabalho é fruto de 44 dias de investigações sobre o caso que abalou o Estado e o Brasil, tamanha a covardia e a frieza com que as jovens vítimas foram executadas.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Seca do Alckmin: Comércio vai fechar!

Falta d'água e a jogada combinada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O subsecretário de Comunicação do governo paulista, Marcio Aith, publica na seção “Tendências/Debates” da Folha de S.Paulo, edição de quinta-feira (29/1), um artigo no qual critica severamente o jornal pela cobertura da crise hídrica que ameaça a região metropolitana de São Paulo.

Marcio Aith fez carreira na própria Folha, onde chegou a editor de Economia, e foi editor-executivo da revista Veja antes de se tornar coordenador de comunicação da campanha do ex-governador José Serra à Presidência da República em 2010, o que pode, de certa forma, surpreender o leitor do jornal, dada a agressividade do texto.