quinta-feira, 30 de abril de 2020

O ministro e a escolha de Sofia

Por Ronald Rocha, no site A terra é redonda:

Em “condições normais de temperatura e pressão” – ambiente com “atmosfera padrão” –, as substituições ministeriais são atos corriqueiros, embora nada possuam de natural e químico-físico. Até vão além do previsto constitucionalmente como prerrogativa legal do “chefe” em governos interiores ao regime democrático, inclusive aos restritivos e com fortes componentes autocráticos como acontece no Brasil. Frequentemente, impõem-se como ajustes nos detalhes administrativos e nos arranjos exigidos pela governabilidade na relação entre segmentos situacionistas ou aliados, especialmente na dança das necessidades pragmáticas e das correlações de forças.

A expulsão ilegal de diplomatas da Venezuela

Por Jeferson Miola, em seu blog: 

O Governo da Venezuela denunciou à comunidade internacional a ilegalidade da pressão do governo brasileiro para forçar a saída do seu corpo diplomático e consular do Brasil.

A Venezuela desmente a alegação do Itamaraty de que o procedimento decorre de “supostas negociações prévias, que nunca foram celebradas”.

No comunicado, o governo venezuelano também denuncia “as graves consequências que graças a atitudes negacionistas” do governo Bolsonaro “sofre o povo o brasileiro ao ver trasladado ao Brasil o epicentro da pandemia do Covid-19 na América Latina”.

Cenas chocantes em Campina Grande

Comerciários foram obrigados a se ajoelhar em Campina Grande/PB
Foto: Reprodução
Por João Guilherme Vargas Netto

Os comerciantes de Campina Grande estão com medo. Eles e as torcidas do Corinthians e do Flamengo. Estão com medo de quê os comerciantes da Paraíba?

Assim como os traficantes de drogas têm medo da polícia, mas persistem em seu malfadado negócio os comerciantes paraibanos estão com medo do coronavírus, mas querem (que ilusão!) ouvir o tilintar das caixas registradoras que estão silenciosas.

Até aqui tudo é compreensível.

A ameaça da Covid no sistema penitenciário

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Por Abdael Ambruster, na revista Teoria e Debate:

O Brasil tem o terceiro maior contingente populacional do mundo e, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, possui 726.354 pessoas encarceradas [1].

Temos um sistema penal falido, isso não é mistério pra ninguém, que não recupera, é superlotado, dominado por facções criminosas e com pouco investimento, a ponto de muitas unidades não terem o suficiente para dignificar a condição humana, e, consequentemente, não há valorização dos servidores e dos policiais penais.

A falta de condição estrutural, higiene, aliada a um ambiente com altos picos de estresse gerado pelo processo de emparedamento [2], que atinge tanto os apenados quanto os policiais penais e demais servidores, fazem do sistema penal um dos ambientes mais insalubres para se viver e trabalhar.

Os crimes de Bolsonaro contra a vida

Editorial do site Vermelho:

Passados dois meses do registro do primeiro caso oficial de coronavírus no Brasil, o saldo é uma tragédia em todos os sentidos. A começar pelos números de mortos que, oficialmente, chegaram a 474 nas últimas 24 horas, conforme o Ministério da Saúde, a maior taxa de letalidade desde o início da pandemia no país. O avanço célere da doença contrasta com a inação do governo Bolsonaro nos aspectos econômicos e sociais.

Jair Messias da Morte Bolsonaro

Bolsonaro X Moro: conflito ou farsa?

A culpa é do Bolsonaro. Assassino!

Os efeitos do desastre do neoliberalismo

STF barra nomeação de Ramagem

quarta-feira, 29 de abril de 2020

STF empareda Bolsonaro e Moro. Quem mente?

Impeachment não sai e fascismo avança

Isolamento e combate à Covid-19 nos Estados

Mais de 5 mil mortos. "E daí?"

Os militares e o governo Bolsonaro

Bolsonaro enrola auxílio emergencial

Uma estratégia rebelde de desenvolvimento

STF autoriza PF a investigar Bolsonaro

A demissão de Moro no Jornal Nacional

Por Juliana Gagliardi e João Feres Júnior, no site Manchetômetro:

No Jornal Nacional (JN) da última sexta-feira (24/4) os âncoras - William Bonner e Renata Vasconcellos - deram início à edição dizendo que em novembro de 2018 o presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro, havia prometido carta branca ao homem que indicava para o Ministério da Justiça – Sergio Moro. Logo em seguida, mencionam que o presidente decidiu demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, contra a vontade de Moro. Imediatamente após justaporem os dois momentos, fazendo alusão clara à falta de coerência e quiçá honestidade de Bolsonaro, Bonner anuncia o pedido de demissão do ex-juiz afirmando que Moro apresentava “denúncias graves” contra o presidente.

Obstrução da Justiça, o crime de Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Michel Temer foi o primeiro presidente investigado no exercício do cargo.

Bolsonaro é o segundo. A primeira denúncia apresentada contra Temer, e que ele barrou na Câmara, foi por obstrução da Justiça. É muito provável que, ao final do inquérito aberto ontem pelo ministro do STF Celso de Mello, Bolsonaro seja alvo de uma denúncia pelo mesmo crime.

A dúvida é se o atual presidente, num escandaloso estelionato eleitoral, renegará completamente seu discurso contra a velha política e levará adiante as negociações com partidos fisiológicos, formando uma base parlamentar suficiente para barrar o pedido de licença à Câmara para que seja processado.

Não é difícil. Terá que comprar apenas 171 deputados.

A licença precisará de 342 votos para ser aprovada.