terça-feira, 28 de setembro de 2021

A derrota de Bolsonaro

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


O capitão Bolsonaro vai perder a eleição do ano que vem. A data está marcada: dia 2 de outubro, no primeiro turno, ou (mais provavelmente) dali a três domingos, no dia 23, no segundo.

Com isso, acaba essa coisa bizarra, o bolsonarismo, uma parcela da opinião pública que segue, acredita e ama o capitão Jair Bolsonaro.

Hoje, já é um segmento pequeno, cujo tamanho está entre 5% e 10% da população adulta (o que não significa que possa ser ignorado).

O fim do bolsonarismo não tem data certa para ocorrer, mas não deve demorar.

A partir do dia em que terminar o governo, começa a murchar, em um processo inexorável.

Fora do poder, o capitão irá paulatinamente perdendo capacidade de manter seus seguidores e atrair novos, pois pouco lhe restará para oferecer no plano emocional e simbólico.

América do Sul insurgente

MST na bolsa de valores?

As perspectivas para a economia global

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Mil dias de escuridão do governo Bolsonaro

O relógio do senador Marcos Rogério

Reforma administrativa, o desastre cantado

Faltam 461 dias para o fim de Bolsonaro

O mito da democracia (neo) liberal

O que pode acontecer com Bolsonaro?

Véio da Havan desafia senadores da CPI

"Imprensa apanhou muito com Bolsonaro"

Ratinho e Manhattan sofrem abalos na TV

Por Altamiro Borges

Além da demissão do bolsonarista Alexandre Garcia da CNN-Brasil, outros dois fatos agitaram a mídia nos últimos dias. A TV Cultura anunciou na sexta-feira (24) que encerrou precocemente o contrato com o “Manhattan Connection” – um programa da ultradireita que tinha 28 anos de existência na televisão nativa (boa parte dele na GloboNews).

A atração durou só nove meses na tevê pública paulista. Em maio, ela sofreu um baque com a “saída” da anta do Diogo Mainardi, após seus ataques grosseiros a um entrevistado. Na sequência, Pedro Andrade tirou o time. Ficaram apenas Lucas Mendes e Caio Blinder, únicos remanescentes da bancada original. Agora, o programa chega a um fim melancólico.

Charlatão Alexandre Garcia é demitido da CNN

Por Altamiro Borges

Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa do general João Batista Figueiredo na ditadura militar e atual puxa-saco do fascista Jair Bolsonaro, foi finalmente demitido da CNN-Brasil. O motivo do chute no traseiro foi sua persistente difusão de fake news sobre o tal tratamento precoce contra a Covid-19.

Na sexta-feira (24), o charlatão voltou a defender ao vivo a medida rejeitada pela ciência e pelos organismos de saúde. No início da noite, a emissora divulgou uma nota explicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele pregar, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra o novo coronavírus. Vale conferir a íntegra do comunicado:

domingo, 26 de setembro de 2021

Dudu Bananinha é punido por ataque misógino

Bolsonaristas antivacinas fazem ato no RJ

Regular a mídia é censura ou democracia?

Uma injustiça com Jair Messias

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


O discurso de Jair Messias na ONU deu o que falar.

Choveram críticas duríssimas de tudo que é lado, e não só no Brasil. Foi mundo afora.

O direito à crítica é salutar. Faz parte essencial da democracia. Neste caso específico, porém, sinto que faltou sensibilidade nas críticas.

Uma espécie de injustiça com o presidente.

Afinal, o que ele demonstrou, mais até do que a boçalidade costumeira, foi uma série de falhas na memória.

Por exemplo: não há explicação para o vendaval de deboche só porque o mandatário, com a mesma roupa da viagem, foi flagrado comendo pizza na calçada.

"Vamos recuperar o Estado" no Chile

Por Caio Teixeira e Leonardo Wexell Severo, no Comunicasul:

“Acredito que, sem dúvida, a nova Constituição política tem que nos permitir recuperar o Estado chileno, que hoje não nos pertence. A ditadura o entregou aos grupos econômicos para que fizessem uma festança com nossas riquezas. Eles saquearam o Estado, nossas empresas públicas foram entregues a grupos privados a preço vil, foi praticamente um presente da ditadura”.

A afirmação é de Hugo Gutiérrez, eleito em maio um dos 155 redatores da nova Constituição chilena – a primeira depois da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Ex-deputado federal, destacada liderança do Partido Comunista do Chile, advogado de presos políticos, Gutierrez defende a necessidade de “recuperar o cobre, o lítio, a biomassa marinha, o espectro radioelétrico, r tantas riquezas que atualmente estão nas mãos de grupos privados. Esta devolução tem que estar garantida na nova Constituição”.

Bolsonaro e o golpe

Por Frei Betto, em seu site:


Muitos esperavam que Bolsonaro desse um golpe de Estado em 7 de setembro: mobilizaria multidões, fecharia o Congresso e o STF e realizaria seu sonho, governar como ditador. Para tanto, os caminhoneiros exerceriam papel preponderante, como ocorreu no Chile em 1973 para emplacar a ditadura de Pinochet. Eles bloqueariam as estradas, paralisariam a economia brasileira, e invadiriam sedes de instituições republicanas.

O tiro saiu pela culatra. Com exceção de São Paulo, as manifestações tiveram pouca adesão (a maioria familiares de policiais civis e militares), o bloqueio das rodovias durou poucas horas e o Congresso e o STF não foram invadidos.