sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Ainda com passaporte, Micheque vai aos EUA

Charge: Spacca
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles revelou na quinta-feira (8) que “a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro embarcará, nos próximos dias, para os Estados Unidos, onde fará uma turnê por igrejas evangélicas ao lado da ex-ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A viagem já estava marcada e anunciada publicamente antes da operação da Polícia Federal que mirou Jair Bolsonaro e auxiliares do ex-presidente da República... À coluna, Damares afirmou que, mesmo após a operação, a viagem está mantida. “Claro. São várias igrejas nos esperando’”.

Generais Braga Netto e Heleno serão presos?

Europa e Israel: irmanados pelo colonialismo

Milhares de pessoas em Istambul manifestam apoio ao povo
palestino. Foto: Assessoria de Imprensa da Presidência da Turquia 
Por Jair de Souza

Nestas últimas semanas, as ruas das capitais europeias vêm sendo ocupadas por milhões de pessoas em aguerridas manifestações de protesto contra os crimes de genocídio que o sionista Estado de Israel está cometendo contra o povo palestino, em especial contra o extermínio de crianças e mulheres na Faixa de Gaza.

Não obstante o mencionado, as autoridades políticas, as esportivas e as do mundo das artes parecem caminhar num sentido diametralmente oposto.

É intrigante constatar que, embora esteja localizado inteiramente fora do espaço geográfico da Europa, o Estado de Israel costuma ser regularmente incluído entre as nações participantes de várias competições esportivas, assim como de eventos artísticos que, teoricamente, são programados e pensados para os países europeus.

Foram duas as tentativas de golpe

Charge: Latuff/247
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A Operação Tempus Veritati, realizada nesta segunda-feira pela PF, permite a compreensão de que foram duas as tentativas de golpe de Estado para burlar o resultado da eleição presidencial e manter Bolsonaro no poder.

As investigações revelam que Bolsonaro planejou um golpe com uso de tropas militares antes da posse de Lula, que o manteria no governo, prenderia ministros do STF e o presidente do Congresso e marcaria novas eleições presidenciais.

Como este golpe não aconteceu, em 8 de janeiro houve uma tentativa desesperada de realizá-lo, já com Lula empossado e Bolsonaro nos Estados Unidos, forçando a adoção de uma GLO com a invasão das sedes dos três poderes e o vandalismo generalizado que chocou o país. Esta, poderíamos dizer, foi a farsa do golpe original que não se concretizou.

PF funga no cangote de generais golpistas

Charge: Aroeira/247
Por Emiliano José, no site Pátria Latina:

E pur si muove.

Não se tem certeza dessa frase de Galileu Galilei, dita logo após ele ter renegado frente à Inquisição a visão heliocêntrica do mundo.

Verdade ou não, ela me veio à mente, nesse dia.

A terra se move, e pur si muove.

Penso ser um dia histórico, embora devamos ter cuidados quanto às reais consequências das decisões oriundas da Justiça.

Vamos, no entanto, celebrar.

Não creio ter sabido, em nossa história, de investida como essa.

Uma lei que amplia a concentração midiática

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Generais Braga Netto e Heleno serão presos?

Imagem: @geandretomazoni/@_bijari/@designativista/Mídia Ninja
Por Altamiro Borges


Até agora, os generais que participaram ativamente das orquestrações golpistas no país, que resultaram nas cenas de terrorismo em Brasília no 8 de janeiro de 2023, estavam totalmente impunes. Alguns inclusive tinham sumido dos holofotes da mídia, gozando de abjeta impunidade. Agora, porém, o cenário parece que mudou. A megaoperação da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), batizada Tempus Veritatis (Tempo da Verdade), atingiu vários oficiais de alta patente. Gravações confirmam que eles faziam parte do “núcleo político” do golpe.

Líder da Orcrim, Bolsonaro também é alvo da PF

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal desencadeou nesta quinta-feira (8) uma megaoperação, batizada de Tempus Veritatis (Tempo da Verdade), que finalmente visa desmantelar o chamado “núcleo político” da ação golpista e terrorista do 8 de janeiro de 2023. Pela segunda vez seguida, ela visitou a casa de praia em Angra dos Reis do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é considerado o chefão dessa organização criminosa (Orcrim).

No local, segundo relato de Mônica Bergamo na Folha, “a PF apreendeu celulares de assessores. Determinou também que Bolsonaro entregasse o seu passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas de prazo para que ele entregue”. A medida visa evitar outra fuga do covardão.

Inteligências artificiais e crimes reais

Por Enio Lins, em seu blog:

No dia 1º de fevereiro, em discurso na primeira sessão de 2024 no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes alertou para o perigo do uso das ferramentas de inteligência artificial nas campanhas eleitorais do Brasil e defendeu a tese de que o cyberespaço não pode ser “uma terra sem lei”.

Nada mais apropriado que o alerta do presidente do STF, nem nada mais contemporâneo que a preocupação acerca do uso – sem quaisquer regras – dos fabulosos recursos reunidos sob o rótulo geral da “inteligência artificial”. O mundo está alerta e preocupado com esse tema – perigo real e presente.

Em busca da notícia sobre o sindicalismo

Foto: AFP
Por João Guilherme Vargas Netto


Notícias que nos chegam de outros países dão conta da recuperação e presença ativa do movimento sindical dos trabalhadores. São, na verdade, notícias esparsas que não fazem parte das grandes preocupações e coberturas das agências internacionais, aparecendo, aqui e ali, em sites especializados e de pouco acesso.

Algumas delas não puderam ficar sem registro forte, como as manifestações sindicais na Argentina contra o “pacotazo” de Millei, a greve longa e vitoriosa dos produtores de conteúdo eletrônico nos Estados Unidos e os esforços bem sucedidos do Ver.di, o maior sindicato da Alemanha para aumentar a sindicalização entre os jovens servidores.

O apego do Lira pelo orçamento

Charge: Romulo Garcias
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na abertura do ano legislativo [5/2], Arthur Lira fez uma defesa fervorosa do orçamento da União.

Ele disse que “o orçamento da União pertence a todos e todas e não apenas ao Executivo; porque, se assim fosse, a Constituição não determinaria a necessária participação do Poder Legislativo na sua confecção e final aprovação”.

Engana-se quem imagina que o chefe do sistema de extorsão e achaque da Câmara tenha sido acometido por uma súbita síndrome republicana. Na verdade, a defesa ardorosa que Lira faz do orçamento tem motivos muito particularistas.

O assalto ao orçamento da União e aos fundos públicos é a fonte do poder descomunal que Lira exerce no país. Ele herdou isso do governo dos militares com Bolsonaro e age caninamente para manter o esquema no governo Lula.

O acerto de contas com Sergio Moro

Charge: Jorge, o mau
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Se for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o senador Sergio Moro pode recorrer ao TSE só para cumprir protocolo. Se não for condenado em Curitiba, será depois em Brasília.

Não há como Moro escapar da cassação. No seu caso, a Justiça Eleitoral cuidará – como está no site do TSE – “do respeito à soberania popular e à cidadania” e da preservação da própria instituição.

A absolvição de Moro no Paraná seria a condenação da Justiça Eleitoral e a preparação do cenário para um vexame diante da revisão inevitável em Brasília.

Porque a situação de Moro não é a mesma do prefeito manezinho acusado de abuso de poder econômico por ter oferecido ranchos a eleitores.

Moro foi denunciado por abuso no uso de dinheiro grosso na campanha e antes até de a campanha começar. O moralista de Curitiba, que desafiou o sistema político e o próprio sistema de Justiça a que pertencia, será consumido pela arrogância.

Chegou a vez da Transparência Internacional

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Quantos vezes a imprensa corporativa invocou posições da organização Transparência Internacional para respaldar a defesa das atrocidades jurídicas e processuais cometidas pela Lava Jato?

Quem não lembra dos espaços generosos oferecidos pelos veículos de comunicação às opiniões favoráveis da ONG ao processo fraudulento do impeachment sem crime, que culminou no golpe contra Dilma Rousseff?

Tida por lavajatistas do Judiciário, Ministério Público e da mídia, bem como por golpistas de todos os matizes, como uma entidade inatacável, espécie de oráculo quando o assunto é corrupção, a Transparência não se cansou de bater palmas para a perseguição a Lula e sua prisão injusta.

Mas, como não há mal que sempre dure, o Supremo Tribunal Federal, através do ministro Dias Toffoli, determinou a investigação de um caso escabroso: o recebimento e a administração de valores obtidos com multas e acordos firmados pela Lava Jato.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Record volta a demitir; clima é de terror

Lula coloca bolsonaristas no palanque

Vitória maiúscula das rádios comunitárias

Do site da Associação Brasileira das Rádios Comunitárias (Abraço):

As rádios comunitárias agora poderão veicular patrocínios do governo federal, sob a forma de apoio cultural. A portaria (Portaria nº 15) que permite tal ação foi publicada ontem (07) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias – Abraço Brasil -, Geremias dos Santos, trata-se de uma vitória maiúscula do movimento. 

Cai rejeição ao governo Lula, aponta pesquisa

Rio de Janeiro, 07/02/24. Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:


Os índices de rejeição ao governo Lula registraram expressiva queda nos últimos três meses. É o que aponta a nova rodada da pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (6).

De acordo com o levantamento, a avaliação negativa do governo – que chegou a 45% em novembro passado – caiu para 39%. Essa parcela migrou, basicamente, para o grupo dos que consideram a gestão regular: eram 11% em novembro e são 15% agora. A aprovação oscilou um ponto, indo de 43% para 42%.

O governo tem mais aprovação do que rejeição entre as mulheres (43% a 33%). O cenário se inverte entre os homens: 40% aprovam a gestão, ante 44% que desaprovam.