domingo, 26 de setembro de 2021

Bolsonaro aplicou um golpe no bolsonarismo

Por Moisés Mendes, em seu blog:


Vamos imaginar, com outros temas e em outras situações, as frases de Bolsonaro, na entrevista à Veja, com a garantia de que não dará um golpe e não vai melar a eleição do ano que vem.

Imaginemos que ele dissesse também que a família não irá mais se envolver com milicianos. E que a partir de agora desistirá de vender cloroquina, porque está na cara que o remédio é um mau milagre e um mau negócio.

Bolsonaro causaria espanto se anunciasse que a família viverá de acordo com as leis e que ele desistiu de ser o que é. Mas a notícia de que ele não aplicará um golpe é recebida com certa naturalidade.

Parece normal que Bolsonaro possa decidir se haverá golpe ou não. Não só que não se envolverá com um golpe, como já está conformado com a urna eletrônica. Para Bolsonaro, como os militares participarão de estudos do TSE que reforcem o processo eleitoral, isso lhe dá segurança.

1.000 dias de um governo sem rumo

Por Fernando Brito, em seu blog:


Dão os jornais que Bolsonaro planeja “viagens triunfais” para comemorar a passagem dos mil dias de seu governo.

Uma ou outra cerimônias formais, de autorização de obras que ninguém sabe se irão sair e, de concreto, a abertura de dois trechos da duplicação da BR-116 e da BR-101. de 5 km cada, são um nada em estradas que contam o Brasil em extensões de mais de 4.500 km cada uma.

Talvez seja bom para passeio de motos com seus simpatizantes, mas está quilômetros abaixo das necessidades do Brasil em matéria de infraestrutura.

Concluem-se, aqui e ali, porções de obras iniciadas dez anos antes, assinam-se contratos de privatização, concessão um tanto quanto obscuros, lançam-se “parcerias” para a implantação de uma ou outra ferrovia.

Educação: entre o direito e o limite fiscal

Dom Paulo e os direitos humanos

As concessões públicas de rádio e TV

Clã Bolsonaro entra na mira da Justiça

A China vai quebrar ou não?

sábado, 25 de setembro de 2021

PIB em queda e a cloaca burguesa

Lula lidera as pesquisas e Bolsonaro mente

“Que falta nos faz um país”

CPI da confusão e do silêncio

Brasil à beira da catástrofe econômica

Posto Ipiranga afunda Bolsonaro

Dudu Bananinha é punido por ataque misógino

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (22), a Justiça negou recurso do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e manteve a decisão que determina que pague indenização de R$ 35 mil por danos morais à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha. A decisão, tomada na 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi unânime contra os ataques de "conteúdo misógino" do filhote 03 do presidente da República.

Centrão já discute como descartar Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Com os novos vexames internacionais (ONU) e nacionais e as pesquisas frescas comprovando a persistente perda de popularidade, o desânimo toma conta do laranjal. Em matéria publicada na Folha, a jornalista Mônica Bergamo revelou que "líderes do Centrão já discutem possibilidade de Bolsonaro não disputar as eleições em 2022". Seu objetivo seria evitar a cadeia!

Segundo a matéria, a possibilidade do fascista não concorrer já é discutida nos bastidores de Brasília. "Por esse raciocínio, em vez de insistir em contestar a eleição em caso de dificuldades de vitória, presidente escolheria outro candidato para apoiar, escapando da derrota fragorosa nas urnas".

Comandante da Aeronáutica endossa racismo

Por Altamiro Borges

Só dá milico reacionário no laranjal de Jair Bolsonaro. O site Metrópoles revela agora que o comandante da aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, adora endossar no Twitter as postagens racistas e provocadoras do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Em um dos posts endossados pelo oficial, em 19 de setembro, o fascistoide chamou os militantes do movimento negro de “afromimizentos” e ainda agradeceu ao presidente da República por permitir fazer com que a Fundação Palmares deixe de ser uma “senzala vitimista”. Haja canalhice!

Presidente da Funai virá réu por improbidade

Munduruku/Santarém-PA
Por Altamiro Borges

No reinado fascista e insano de Jair Bolsonaro, a Funai virou um órgão visceralmente contra as comunidades indígenas. O jornal Estadão informou nesta quarta-feira (22) que "a Justiça Federal em Santarém (PA) tornou réu o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Xavier". Ele é acusado de descumprir seis ordens judiciais.

Segundo a matéria, “a decisão está atrelada a um processo em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa o chefe da autarquia de improbidade administrativa, por desobedecer várias decisões de um acordo judicial em que a Funai se comprometeu a avançar na demarcação do território indígena Munduruku, em Santarém".

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

TSE investigará grana de atos bolsonaristas

A crise e os desafios do sindicalismo

O FMI e o bloqueio econômico à Venezuela

Por Jesús Faría

Nosso povo foi submetido a um criminoso estrangulamento econômico pelo imperialismo estadunidense com terríveis consequências no desempenho da economia nacional e nas condições de vida da população. A todos os ultrajes cometidos, soma-se agora a decisão do FMI de excluir a Venezuela, de forma absolutamente ilegal e arbitrária, da atribuição dos Direitos Especiais de Saque (DES) recentemente emitidos para reanimar a economia mundial.

A pandemia produziu uma das maiores crises econômicas das últimas décadas e, diante disso, os mecanismos de regulação da economia global têm sido acionados para conter os transtornos que obstruem as condições favoráveis ​​à acumulação de capital.