Foto: Diogo Zacarias |
Foi ele mesmo quem disse com franqueza, em entrevista à Globonews, estar se sentindo “menos na frigideira”. Fernando Haddad parece ter vencido o fogo amigo e inimigo, a descrença do mercado e de parte do PIB, e chega ao fim do primeiro semestre como o ministro mais forte do governo. Além da condução bem-sucedida da pasta e da colheita de bons números na economia - mais um "sortudo" no governo, dirão os mal-humorados -, o titular da Fazenda credenciou-se como interlocutor confiável junto ao establishment e articulador político preferido do Congresso. O resultado inevitável dessa conjuntura é o fortalecimento de seu nome para a sucessão de Lula, caso o presidente desista de se candidatar à reeleição.