segunda-feira, 17 de março de 2014

FHC vice de Aécio: o exorcismo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Da coluna de hoje de Ricardo Noblat:

“ESTA PODERÁ vir a ser a eleição dos vices. Aquela onde o peso deles valerá tanto ou mais do que o peso dos candidatos a presidente. Na revista “Época” desta semana, o repórter Diego Escosteguy revela que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso talvez seja candidato a vice na chapa de Aécio Neves. FH de vice era um sonho alimentado por Aécio, apenas um sonho. Deixou de ser.


As bodas de sangue do golpe de 1964

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Estamos às vésperas dos 50 anos do golpe civil-militar de 1964. Para muita gente, entre eles o ministro Marco Aurélio Mello do STF, isso “foi um mal necessário”.

Com o discurso falacioso de que estava em construção no Brasil um “golpe comunista”, setores da elite nacional, em conluio com o Departamento de Estado dos Estados Unidos e CIA, mais o comando dos militares à época impuseram o fim da democracia no país.

Dirceu e o ódio da Veja

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Por Renato Rovai, em seu blog:

A capa de Veja desta semana repete a fórmula que a levou a ser processada por Luis Gushiken e cujo resultado foi proferido na última semana, uma condenação de 100 mil reais à família do ex-deputado, que não poderá tirar proveito da vitória por ter falecido em setembro do ano passado.

O mundo de Demétrio Magnoli

Por Thomas de Toledo, no sítio Vermelho:

Em artigo publicado no site da Folha de São Paulo no último sábado (15), intitulado “O mundo de Putin”, o comentarista da Globo, Demétrio Magnoli, aparenta viver em seu próprio mundo. No mundo que acredita existir, o “Ocidente” é um padrão ilibado de moral e promotor altruístico da liberdade, da democracia e dos direitos humanos. Mas a “civilização ocidental” que alcançou o “fim da história”, infelizmente sempre tem que lidar com párias.

A imprensa tem lado

Por Cátia Guimarães, no Observatório da Imprensa:

Os fatos não falam por si. Ao contrário do que ideologicamente prega o dito jornalismo profissional, o acontecido, ou dito, não se esgota nem se explica por ele mesmo. Mas tampouco pode ser ignorado ou subalternizado no trabalho jornalístico. Ainda que insuficientes como chave para a compreensão da realidade, os fatos precisam ser o ponto de partida da notícia. Mas parece que isso tem sido sistematicamente “esquecido”, ou oportunamente ignorado, por alguns grandes veículos de comunicação. Depois de uma cobertura escandalosa da morte de um cinegrafista em uma manifestação, o fenômeno volta a se repetir, com ingredientes muito semelhantes.

Venezuela: O tropeço dos EUA na OEA

Por Elaine Tavares, no jornal Brasil de Fato:

A guerra midiática contra o governo da Venezuela correu mundo, a partir das manifestações de opositores naquele país. Comparações absurdas com os conflitos na Ucrânia, imagens adulteradas, copiadas de outras situações, informações mentirosas, tudo o que é corrente quando o grande sistema dos meios de comunicação massiva quer prestar "bons serviços" ao governo imperial.

Gilmar Mendes será interpelado

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Após mais de um mês, finalmente chega ao fim uma verdadeira epopeia para reunir mais de duas centenas de pessoas dispostas a interpelar o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes por ter afirmado que os cidadãos que doaram recursos financeiros aos condenados pelo julgamento do mensalão estariam envolvidos em “lavagem de dinheiro”.

O Supremo fraudou a lei

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
 

A reflexão em torno de um impeachment do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não é mera picardia de petistas ou mesmo de advogados dos réus da Ação Penal 470, “o mensalão”, um julgamento no qual valeu tudo para alcançar a condenação dos acusados. É do interesse da própria Justiça.

A competição no mercado de mídia


Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O mercado de opinião tem características bastante semelhantes às de outros produtos de mercado.

Mais que isso, é ele quem dá voz às demandas e aspirações de grupos sociais. Quanto maior o número de grupos sociais representados, mais legítima é a democracia. E vice-versa.

A Batalha de Stalingrado pela internet

Por Evelize Pacheco, na revista Teoria e Debate:


Em entrevista à Teoria e Debate, o professor Marcos Dantas analisa os impactos da aprovação do projeto de Lei 2.126/11, conhecido como Marco Civil da Internet. Na luta pela neutralidade da rede, travada agora na Câmara dos Deputados, estão as grandes corporações transnacionais e a sociedade brasileira em torno do livre acesso à cultura e ao conhecimento. “Quem vencer essa batalha irá imprimir um roteiro para a internet daqui para a frente”, garante Dantas. Trata-se de um lance tão decisivo quanto a Batalha de Stalingrado, que determinou a derrocada das forças nazistas na Europa e fortaleceu a URSS, iniciando um novo desenho geopolítico pós-Segunda Guerra.

domingo, 16 de março de 2014

Sonegação da Globo e o chefão da Bayern

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
  

“Sonegar impostos foi o maior erro da minha vida e agora assumo as consequências.”

Esta foi uma das mais notáveis frases da semana que passou. Foi pronunciada pelo presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness.

Ele estava avisando que desistira de recorrer da sentença que o condenara a 3,5 anos de cadeia por sonegar o equivalente a cerca de 60 milhões de reais.

Plano Real: O PSDB no retrovisor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Muitas coisas me incomodam nos festejos de 20 anos do Real.

Nem vou falar que estão comemorando o Real quando quem faz aniversário, nesses dias, é a URV. Marketing?

Nem vou falar que o presidente que criou o Real foi Itamar Franco, que merecia um lugar de honra em cada celebração, em cada discurso.

O oposicionismo de ocasião do PMDB

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O PMDB encontra-se em rebelião. Desgarrou-se do governo como quem põe o bode na sala e diz: "ruim comigo, pior sem mim".

Esse oposicionismo de ocasião pode até ser resolvido em algumas semanas. Provavelmente será.

O Brasil da mídia e o país real

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
 

Hoje, quando abrimos jornais, ouvimos o rádio e vemos as TVs comerciais, o retrato é de um país à beira do abismo, tudo vai mal. Situação de quase pleno emprego, milhões de pessoas retiradas da miséria pelo Bolsa Família, pacientes atendidos em cidades que nunca haviam visto um médico antes são apenas alguns exemplos do Brasil ignorado pelo jornalismo “independente”.

As lições da "rebelião" do PMDB

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

Não faltam análises responsabilizando uma subjetiva falta de jogo de cintura da presidenta Dilma como principal causa do atrito entre o governo e a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Mas o buraco é mais embaixo. Antes de qualquer coisa, vale a lembrança de que essa bancada é liderada por um político que é uma espécie de síntese do que há de pior na política brasileira : Eduardo Cunha. Imagina o nível de uma bancada que se deixa liderar por uma figura dessa estirpe. Mas seria um desperdício encarar o motim peemedebista apenas como mais uma estocada fisiológica para a obtenção de cargos e vantagens na esfera pública. É preciso aproveitar o deprimente episódio para jogar luz sobre a necessidade urgente de se mudar a forma de fazer política no Brasil.

Punição para o SBT e Sheherazade

Do Observatório do Direito à Comunicação:

A deputada Jandira Feghali, representando a bancada do PCdoB, entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República no dia 12 de março contra a apresentadora Raquel Sheherazade e o SBT por apologia ao crime, à tortura e ao linchamento. A bancada do PSOL e a senadora Ana Rita (PT-ES) já haviam feito o mesmo em fevereiro. Dessa vez, porém, o documento defende que seja cortado o repasse de publicidade enquanto durar o processo e que se perca a concessão caso a TV seja condenada.

Reflexões sobre um golpe

Por Mauro Santayana, na Rede Brasil Atual:

A arquitetura das pirâmides e os guerreiros de terracota do primeiro imperador da China são evidências de que, desde a antiguidade, a ideia de vencer a morte – e se deslocar no tempo – sempre fascinou o espírito humano. Seria ótimo se pudéssemos – como descrito no livro The Time Machine, de H.G. Wells (de 1895) – também voltar ao passado e corrigir nossos erros, para garantir uma vida melhor no presente ou no mais remoto futuro. A ciência moderna tem desmentido essa possibilidade. Há, no entanto, outras maneiras de estabelecer pontes entre antes e agora, sem o recurso a outras dimensões, como hipotéticos “buracos de minhoca” ou “dobras” no espaço-tempo einsteiniano.

Crimeia decide se juntar à Rússia

REUTERS David Mdzinarishvili
Do sítio Opera Mundi:

Com mais de 75% dos votos apurados, 95,7% dos participantes do referendo deste domingo (16/03) que iria definir se a Crimeia, atual república autônoma na Ucrânia, se juntaria à Rússia disseram sim à proposta, de acordo com dados oficiais divulgados nesta noite. O Parlamento da região já anunciou que vai pedir nesta segunda (17/03), formalmente, a integração à Federação Russa.

#VaiterCopa e vai faltar água em SP

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A velha imprensa brasileira – com sua rede de interesses mesquinhos – gastou páginas e páginas para prever o “fracasso” da Copa. Uma revista, editada às margens fétidas da marginal Pinheiros em São Paulo, chegou a prever que os estádios não ficariam prontos – só em 2038. Os estádios estão aí. Com um ou outro problema. Mas estão aí.

José Dirceu e os crimes da Veja

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.

Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro, para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne, com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado.