quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A vitória ideológica do chavismo

http://aporrea.org
Por Rafael Rico Rios, no sítio Opera Mundi:

Nas eleições municipais, celebradas na Venezuela no dia 8 de dezembro de 2013, com 97,52% dos votos apurados e uma participação de 58,92% [da população], o chavismo obtém um resultado total de 49,24% de votos em comparação aos 42,72% da oposição. Outras candidaturas independentes obtiveram 8,03% dos votos.

O jornalismo tem jeito no Brasil?

Por Celso Schroder, no Observatório da Imprensa:

Os nossos empresários do jornalismo são estranhos. Eles não gostam do jornalismo, não acreditam no jornalismo, trabalham contra o jornalismo e, para não deixar dúvidas, odeiam com todas as forças os jornalistas. É uma forma estranha de ganhar dinheiro, solapar seu próprio negócio. Ou então a prova definitiva de que, afinal das contas, não é com a venda de jornais que eles aumentam suas fortunas pessoais na mesma medida que invariavelmente conduzem seus negócios para a bancarrota.

Aécio é abandonado por antigos aliados

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Até há pouco tempo era inimaginável a dissolução do bloco oposicionista PSDB-DEM-PPS. Pois o PPS, durante congresso do partido realizado no sábado (7), aprovou preferência pela aliança com o PSB do governador Eduardo Campos, em vez da aliança com Aécio Neves (PSDB-MG).

Trânsito em SP e os erros da Época

http://www.sptrans.com.br
Do sítio Cidades para pessoas:

A revista Época-São Paulo do mês de dezembro traz um especial sobre mobilidade em que questiona a construção de uma série de corredores exclusivos de ônibus em São Paulo. Nessa carta-aberta em resposta à reportagem, gostaria de tocar em quatro pontos:

1. O que é dar certo?

Os “black blocs” do futebol

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Nós não éramos assim", constata o amigo Washington Olivetto. Além de grande mestre da publicidade brasileira, ele é um livre pensador corintiano sempre atento ao que acontece à sua volta e preocupado com os rumos do país.

Tanto que, em plena manhã de sábado de dezembro, quando todo mundo vai às compras e às festinhas de fim de ano, Washington estava lá firme no auditório da Fnac de Pinheiros, em São Paulo, de bermudas e alpargatas, participando de uma entrevista aberta no encontro anual do "Jornalirismo", uma iniciativa do jovem Guilherme Azevedo, que procura aproximar os grandes nomes da comunicação dos profissionais e estudantes da área.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Direitos dos trabalhadores são atacados

Por Artur Henrique, na revista Teoria e Debate:

A luta de classes está cada vez mais presente no dia a dia dos trabalhadores e trabalhadoras ao redor do mundo, apesar de alguns se esquecerem dessa realidade.

O capitalismo globalizado e suas grandes corporações estão pondo em risco a própria democracia, em nome da tal “competitividade”. Ao atacar direitos dos trabalhadores em vários países do mundo, estão alimentando a fome, a miséria, a desigualdade e os conflitos sociais. Não é por menos que temos assistido ao aumento da violência, da criminalização dos movimentos sociais e dos protestos.

STF e os poderes desequilibrados

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O professor Dalmo Dallari e eu fomos entrevistados pelo Contraponto, programa conduzido por Eduardo Guimarães que foi ao ar ontem à noite.

O assunto do programa foi, como se poderia imaginar, a ação penal 470.

Dalmo Dallari dá uma aula de Direito Constitucional em seu depoimento.

CIA foi decisiva na prisão de Mandela

Do sítio Carta Maior:

O The New York Times revelou em 1990 que a CIA desempenhou um importante papel na prisão de Mandela em 1962. A agência, usando um agente infiltrado no Congresso Nacional Africano (CNA), deu à polícia sul-africana informações precisas sobre as atividades de Mandela. Segundo o diário norte-americano, um agente da CIA relatou: “Entregamos Mandela à segurança da África do Sul. Demos-lhes todos os detalhes, a roupa que ele estaria a usar, o horário, o exato local onde ele estaria”.

Os intocáveis do PSDB

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Se Dante Alighieri fosse vivo, poderia reescrever a Divina Comédia trocando o Paraíso pelo PSDB. É lá que os políticos descansam felizes, intocáveis, seguros, ao lado do Deus-mídia.

A coisa funciona assim. Se um assessor petista é pego com dinheiro na cueca, todas as fúrias do mundo se desatam contra o pobre coitado. O próprio presidente do partido é forçado a renunciar, tamanha a pressão. A coisa não pára aí. O presidente do partido é achincalhado por anos na imprensa, e por fim, condenado e enviado a um presídio, onde é humilhado por juízes e juntas médicas, os quais desdenham de seus graves problemas cardíacos. Oito anos depois, lá está o político petista, num apartamentozinho de 50 metros quadrados, em prisão domiciliar, com a mídia ainda tentando lhe destruir a moral dia e noite.

Dilma discursa em homenagem a Mandela

Sobre papas, capitalismo e esquerda

Por Vicenç Navarro, no sítio Outras Palavras:

Quando eu era menino, meus pais ensinaram que uma coisa são as religiões (aconselhando, a mim e a meus irmãos, ser respeitosos com os crentes, como parte do respeito devido a todo ser humano); e outra coisa são as igrejas (qualquer que seja sua cor), que reproduzem e gerenciam as religiões para benefício de seus aparatos ou hierarquias – o que explica sua constante identificação com as estruturas de poder às quais servem. Nem é preciso dizer que meus pais não nos exigiam respeito por essas estruturas.

STF passou a ter papel político

A vitória do chavismo na Venezuela

http://aporrea.org/
Editorial do sítio Vermelho:

Em mais uma disputa acirrada com a oposição de direita, as forças políticas da Revolução Bolivariana venceram outra batalha eleitoral na Venezuela, desta vez em eleições municipais, conquistando a maioria dos votos, das prefeituras e das cadeiras de vereadores.

"Hoje, sem dúvidas, obtivemos uma grande vitória, o povo da Venezuela disse ao mundo que a Revolução Bolivariana continua com mais força do que nunca" (...) "A Venezuela elegeu de novo a Revolução Bolivariana e com ela continuaremos protegendo o povo venezuelano”, disse o presidente da República, Nicolás Maduro, comemorando o resultado. Sai fortalecido o movimento e o ideário político conhecido como chavismo, contrariamente às expectativas e vaticínios de desagregação e declínio feitos pela direita dentro e fora da Venezuela.

Como a Internet está matando a televisão

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A ZenithOptimedia é uma empresa do grupo francês Publicis. Ela mede a performance dos investimentos de publicidade em mídia e cobre as mudanças dramáticas trazidas pelo digital.

Seu estudo mais recente mostra que o poder destruidor — ou desruptivo, para usar um jargão — da Internet avança a passos rápidos sobre a fronteira que faltava: a televisão. A web tornou-se, no mundo, dona com folga do segundo lugar como mídia mais importante, terminando 2013 com 20,26% do dinheiro global de anúncios (2,7% vêm do mobile). A TV ficou com 40,2%, contra 17% dos jornais, 7,9% das revistas e 6,9% do rádio.

Mandela e os racistas da Veja

Por Altamiro Borges

Durante décadas, a mídia imperial tratou Nelson Mandela como “terrorista”. Até 2008, o líder africano ainda figurava na lista dos “comunistas” da central de espionagem dos EUA e a imprensa colonizada o rotulava de “subversivo”. Com sua morte, porém, a mídia simplesmente evita fazer qualquer autocrítica desta trajetória e passa a endeusar Nelson Mandela, tratando seus leitores como imbecis. A revista Veja, sucursal rastaquera dos EUA, é uma das mais cínicas nesta manipulação. Na edição desta semana, ela estampou na capa: “O guerreiro da paz”. Nojento!

Datafolha desaponta Folha neoliberal

Por Altamiro Borges

Pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana não deve ter agradado os donos da Folha, do mesmo grupo empresarial. Apesar da violenta e sistemática propaganda midiática contra o Estado, com base em dogmas neoliberais, metade dos entrevistados afirmou que prefere os serviços públicos aos prestados por empresas privadas. Segundo o frustrado jornal da famiglia Frias, “nada divide tanto os brasileiros como a concepção do papel que o Estado deve ter em suas vidas. É o que mostra a mais completa pesquisa do Datafolha sobre as inclinações ideológicas do país”.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O que a mídia esconde sobre Mandela

FOTO: JIM HOLLANDER (EFE)
Por Beto Almeida, no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Mesmo na morte de um gigante da humanidade como o revolucionário Nelson Mandela, o imperialismo não deixa de exibir sua baixeza ao buscar manipular a imagem deste líder para mostrá-lo como um conciliador abstrato. A revista Veja, que tem como acionistas empresários sul-africanos apoiadores do apartheid, o apresenta como "o guerreiro da paz", a quem prenderam e torturaram. Seria o segundo sequestro de Mandela, depois de 27 anos de prisão: o da sua imagem, para que não se saiba tratar-se de um dirigente comunista, revolucionário, que apoiou a luta armada contra o regime racista da África do Sul e a revolução no mundo.

"Livro-bomba" de Tuminha deu chabu

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É dura a vida da tucanagem.

Logo hoje, que o flamejante senador Álvaro Dias já se preparava para armar um carnaval no Senado com a convocação do delegado Romeu Tuma Júnior - promovido de amigo de contrabandista para varão de Plutarco pela revista Veja -, deu chabu no livro bomba em que ele acusava Lula e seu governo de dossiês para “assassinar reputações”.

Barbosa e o "mensaleiro" inimigo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:


A ilegalidade da prisão dos condenados no caso do mensalão é evidente e dispensa maiores comentários. A ordem antecipada de execução da pena, antes do transito em julgado do caso, como já tratamos em artigo anterior é de constitucionalidade no mínimo duvidosa, atentando contra direitos fundamentais dos réus.

O significado de Mandela para o futuro

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Nelson Mandela, com sua morte, mergulhou no inconsciente coletivo da humanidade para nunca mais sair de lá porque se transformou num arquétipo universal, do injustiçado que não guardou rancor, que soube perdoar, reconciliar pólos antagônicos e nos transmitir uma inarredável esperança de que o ser humano ainda pode ter jeito. Depois de passar 27 anos de reclusão e eleito presidente da Africa do Sul em 1994, se propos e realizou o grande desafio de transformar uma sociedade estruturada na suprema injustiça do apartheid que desumanizava as grandes maiorias negras do pais condenando-as a não-pessoas, numa sociedade única, unida, sem discriminações, democrática e livre.