Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ao assegurar a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha consolidou-se como o Sílvio Berlusconi do atual momento político brasileiro.
Não se pode cogitar por um único minuto a hipótese de encerramento de um mandato obtido nas urnas sem os votos que Eduardo Cunha organizou e garantiu na noite de ontem.
Cunha já havia demonstrado seu poder de controle em diversas votações das chamadas pautas-bomba e toda agenda conservadora que dominou os debates do Congresso a partir de 2015. Ontem, os discursos em tom religioso, cobertura para um conservadorismo extremo e reacionário, que garantiram 36 votos decisivos contra Dilma, não escondiam certificado de origem. A fidelidade é tamanha que os aliados sequer se preocupavam em manter aparências.
Ao assegurar a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha consolidou-se como o Sílvio Berlusconi do atual momento político brasileiro.
Não se pode cogitar por um único minuto a hipótese de encerramento de um mandato obtido nas urnas sem os votos que Eduardo Cunha organizou e garantiu na noite de ontem.
Cunha já havia demonstrado seu poder de controle em diversas votações das chamadas pautas-bomba e toda agenda conservadora que dominou os debates do Congresso a partir de 2015. Ontem, os discursos em tom religioso, cobertura para um conservadorismo extremo e reacionário, que garantiram 36 votos decisivos contra Dilma, não escondiam certificado de origem. A fidelidade é tamanha que os aliados sequer se preocupavam em manter aparências.