Por Jorge Felix, no site Brasil Debate:
O diversionismo é o instrumento mais vulgar do marketing político. Quando o governante intenta omitir algum ato ou projeto, inventa algo atraente para a imprensa e, sobretudo, seus adversários, ocupando assim aqueles que deveriam fiscalizar ou conhecer as suas verdadeiras intenções e ações. É receita conhecida do jornalismo político em primeiros dias de mandato. O maior exemplo na história foi o de Jânio Quadros na Presidência da República com suas ordens para criar um uniforme civil (o safari), proibir o biquíni na transmissão do concurso de miss, criminalizar o lança perfume, entre outras notícias com potencial para deixar jornalistas sem dormir de tanto trabalho.