terça-feira, 15 de novembro de 2011

Filho de FHC é laranja da Disney?

Do sítio Sul 21:

O Ministério das Comunicações está investigando a participação do grupo americano Disney-ABC na rádio Itapema FM, de São Paulo, que usa o nome fantasia de “Rádio Disney”. Oficialmente, a emissora pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em sociedade com a Disney. Ele teria 71% da emissora, e a Disney teria 29% – o limite de participação estrangeira em radiodifusão no Brasil é de 30%.

Rocinha vira “espetáculo midiático”

Por Luciana Lima, na Agência Brasil:

A divulgação massiva das ocupações de comunidades pobres do Rio de Janeiro por forças da segurança púbica remonta, segundo especialistas, à República Velha, quando a hipervalorização dos presos buscava alcançar o reconhecimento da sociedade para o trabalho policial. Segundo Michel Misse, professor de sociologia e antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor do Núcleo de Estudos em Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu) da UFRJ, a pirotecnia fez lembrar artigos da década de 1950 que criticavam a “aliança” entre imprensa e polícia para supervalorizar as prisões.

Quem elegeu Mario Monti e Papademos?

Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:

Emir Sader lançou a questão no seu mural no Facebook: “Saem Berlusconi e Papandreou, eleitos pelos cidadaos, entram Papademos e Monti, eleitos pelos mercados (isto é, pelos especuladores), por Merkel, Sarkozy e o BCE. Estes sao melhores eleitores do que os cidadaos? Essa é a conclusao que querem tirar?”.

Agnelo, Goebels e o lenço de Desdêmona

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Segue artigo publicado no blog do Jorge Moreno, radialista da Globo que é uma voz dissonante dentro do PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Um pregador de golpes de Estado

Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

O nome dele é Roger Noriega (foto), um linha-dura que ocupou o cargo de subsecretário do Departamento de Estado no governo de George W. Bush e de embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA).

A expectativa da regulação da mídia

Por Valério Cruz Brittos, no Observatório da Imprensa:

Faltando cerca de um mês e meio para o término de 2011, registra-se que poucos dos muitos problemas estruturais do Brasil foram equacionados. Como um dos setores oligopolizados, as comunicações conformam uma das áreas que mais requerem atenção por parte de legisladores, governantes, sociedade civil e mercado. Seguindo uma tendência inerente ao capitalismo, a concentração é uma característica histórica da área, embora nestes mercados – e neste país – seja ainda maior, ante legislação permissiva e fiscalização omissa.

Vídeo do ataque ao "Ocupe Wall Street"



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Operação de guerra em Nova York

http://www.guardian.co.uk/news/blog/2011/nov/15/occupy-wall-street-police-action-live
Por William Maia, no sítio Opera Mundi:

Uma operação da polícia de Nova York pôs fim ao acampamento do movimento Occupy Wall Street, que há mais de dois meses ocupava uma praça particular de Manhattan, em protesto contra a crise econômica que afeta os EUA e o mundo. Pelo menos 70 pessoas que resistiram à desocupação foram presas pelos policiais, segundo informações da rede norte-americana NBC. O número total de detidos ainda é incerto.

Vazamento da Chevron. Cadê a Globo?

Por Altamiro Borges

Há cerca de uma semana ocorrem vazamentos de petróleo no poço da Chevron-Texaco no Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ). Estima-se que estejam sendo lançados ao mar de 200 a 330 barris de óleo por dia. Apesar da gravidade do acidente ambiental, a mídia corporativa tem evitado dar destaque ao assunto. Será que ela recebe algum “mensalão” da multinacional estadunidense?

O “líder estudantil” da extrema-direita

Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo, o blogueiro da Veja, parece que voltou ao banco escolar. Bem que poderia aproveitar para ter aulas de educação e tolerância. Sua agressividade já virou doença crônica. Nos últimos dias, ele postou várias matérias sobre eleições em entidades estudantis. Todas declaradamente reacionárias. Será que ele pretende ser o “novo” líder estudantil da extrema-direita nativa?

Que tal um exílio chique nos EUA?



Por Altamiro Borges

Num dos trechos mais risíveis do vídeo acima, produzido pela TV Folha, uma socialite revela toda mentalidade colonizada da elite brasileira. Ela afirma que os EUA são um “país sofisticado” e, com cara do nojo, diz que o Brasil é apenas um “país emergente”. Será que as madames topariam um exílio chique nos EUA? Para ajudá-las, informo que a situação por lá não está nada fácil.

OAB irá à “marcha contra corrupção”?

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira, 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, estão previstas manifestações em 36 cidades brasileiras na terceira edição da chamada “marcha contra a corrupção” – o primeiro protestou ocorreu em 7 de setembro e o segundo em 12 de outubro. A exemplo dos anteriores, os objetivos da marcha são genéricos e seus promotores são difusos, diversificados.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Bye, bye, Senhor Mercado

Por João Sicsu, no sítio Carta Maior:

O Banco Central elevou de janeiro a julho por cinco vezes consecutivas a taxa de juros básica da economia, a taxa Selic. Em julho, atingiu 12,5%. Nas duas últimas reuniões houve redução de 0,5% em cada uma delas. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central será no final do mês. O Senhor Mercado está cabisbaixo, mas mantém a sua postura crítica. Suplica internamente: “chega de baixar juros”.

PM na USP: como no tempo da ditadura

Por Wálter Maierovitch, na CartaCapital:

No dia 27 de outubro, a Polícia Militar, no campus da Universidade de São Paulo, desnudou a política de segurança pública do governador Geraldo Alckmin. Uma política de matriz filo-fascista conhecida desde o chamado massacre da Castelinho. Embora violenta, tal política foi desmoralizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que se espalha e difunde o medo, sem ser contrastado com eficácia, pela periferia da capital paulista.

A América Latina e o socialismo

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

O nome do professor Ricardo Antunes está diretamente ligado ao tema do trabalho. Autor de diversos livros sobre o tema, professor de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele agora se debruça sobre o continente latino-americano em sua nova obra, O continente do labor. “Labor, como sabemos, é o trabalho aviltado, intensificado, superexplorado. É a ideia que esse continente foi feito para a extração, para a sucção de riquezas para o mundo avançado, primeiro a Europa, depois os Estados Unidos”, aponta.

Chomsky e os movimentos sociais

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Três meses depois de iniciado em Nova York, o movimento das ocupações de praças, nos Estados Unidos, continua mobilizado e capaz de produzir surpresas. Espalhou-se por dezenas de cidades. Enfrenta agora, além de investidas pontuais da polícia, o avanço do inverno. Mas além de organizar, esporadicamente, enormes manifestações (dezenas milhares de pessoas nas ruas de Oakland-Califórnia, em 2 de novembro, por exemplo), converteu-se numa usina de debate político.

Diplomata dos EUA ofende o Brasil

Editorial do sítio Vermelho:

Um dos “grandes” serviços que o diplomata estadunidense Roger Noriega prestou à extrema-direita de seu país foi o apoio decidido que deu à tentativa fracassada de deposição do presidente venezuelano Hugo Chávez em abril de 2002.

Murdoch nos tribunais. E o Civita?

Por Altamiro Borges

A agência de notícias EFE informa que o juiz britânico Lord Leveson iniciou nesta segunda-feira (14) as investigações sobre o caso das escutas telefônicas ilegais e subornos de policiais do extinto tablóide dominical “News of the World”, pertencente ao império mafioso-midiático de Rupert Murdoch. O objetivo, segundo o magistrado, é avaliar “a cultura, a prática e a ética da imprensa”.

McDonald's: um vídeo revoltante



* Leia também:

- McDonald's explora trabalho escravo

- Trabalho escravo na Zara está na berlinda

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“Ocupe Wall Street” vira não-notícia

#OccupyWallStreet (Twitter)
Por Altamiro Borges

Dizem que o que não pinta na tela da TV Globo, principalmente no Jornal da Nacional, não existe, não é real. Parece que a mídia, mundial e nativa, decidiu adotar este padrão de manipulação para ocultar o movimento “Ocupe Wall Street”, que há dois meses realiza protestos diários em várias cidades dos EUA contra o “1% de ricaços” que afundou o país numa grave crise econômica.

Diferente dos protestos dos “gusanos” em Cuba ou dos “esquálidos” na Venezuela, que ganham páginas nos jornalões e destaque nas emissoras de televisão, as manifestações na “pátria da democracia” são ocultadas pela mídia hegemônica. Viram não-notícia! O pacto do silêncio entre os impérios midiáticos é um visível atentado ao verdadeiro jornalismo e a própria democracia.