sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Marina, a carranca e o estado laico

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Não tenho medo da vitória de Marina Silva. O povo é sábio e soberano. O que ele decidir, será. Irei respeitar e torcer para que dê certo, porque o País é o mesmo. Mas não voto em Marina. Obviamente, como pessoa de esquerda, me preocupa uma possível guinada neoliberal no governo com sua chegada ao poder assessorada por economistas que seguem esta cartilha. Existe, porém, uma razão mais forte que me impede de votar nela. O projeto de Brasil de Marina não é o meu, mas não voto nela principalmente porque não sinto confiança de que governará, sendo evangélica da Assembleia de Deus, a partir da concepção de um estado laico, como promete.

Cresce o apoio da direita a Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A poeira está baixando.

Os defeitos e virtudes de cada candidato e de suas coligações já começaram a ser descontados pelas diferentes forças políticas.

Sindicatos, centrais, movimentos sociais, cientistas, estão com Dilma.

Clube Militar, Malafaia, Feliciano, criacionistas, estão com Marina.

O que está por trás de Marina Silva

Por Carlos Eduardo Martins, no Blog da Boitempo:

A candidatura de Marina Silva representa a proposta de uma nova versão do neoliberalismo em nosso país, com aparência de “politicamente correto”, popular e ecológico, que não apenas retoma a sua ofensiva sobre nossa economia, relações internacionais e legislação trabalhista, mas pretende se desdobrar ao plano político e social, propondo a construção de uma cultura popular neoliberal. Este projeto de neoliberalismo reformulado se descola parcialmente das oligarquias tradicionais, profundamente desmoralizadas desde a crise do consenso de Washington na América Latina – o que no Brasil se manifesta pelo alto nível de rejeição ao PSDB e ao DEM – para assumir nova aparência com a janela de oportunidade aberta pelos protestos de junho de 2013, que manifestaram descontentamento com a exclusão e limites de classe da política brasileira, em parte debitados à extrema moderação e centrismo dos governos petistas, de quem se nutria expectativas de mudanças mais radicais.

As propostas neoliberais de Marina

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após a má repercussão de várias propostas de Marina Silva, ela recuou da maioria. Recuou do recuo sobre os homossexuais, recuou sobre abandonar o pré-sal, mas, até o momento, não recuou da “autonomia do Banco Central”, que a grande maioria dos brasileiros não sabe o que é e, por isso, não sabe o desastre que significaria.

"Tática da verdade" faz Dilma crescer

Por Adalberto Monteiro, no site Vermelho:

As pesquisas divulgadas no último dia 3 jogaram um balde de água fria no “já ganhou” da oposição conservadora. Há uma semana, a Bolsa e o “mercado” afogavam-se na euforia. Chegaram a dizer que Marina Silva mais do que uma onda era um “tsunami”. Por tais pesquisas, no momento, Dilma marcha à frente, num empate técnico com a candidata da Rede-PSB, e Aécio Neves, em terceiro, está bem abaixo da margem de erro.

A criminalização das rádios comunitárias

Por Renata Mielli, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Acabar com a criminalização das rádios comunitárias e passar a tratar esta atividade a partir da ótica dos direitos está entre os maiores desafios da luta em defesa da liberdade de expressão. Esta foi uma das principais reivindicações apresentadas pelas organizações que participaram, no dia 28 de agosto), da audiência pública promovida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC-MP), em São Paulo.

"Opulentos ganharam uma legitimadora"


Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Leonardo Boff é um dos mais brilhantes e respeitados intelectuais do Brasil. Teólogo, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação. Ficou conhecido pela sua história de defesa intransigente das causas sociais. Atualmente dedica-se sobretudo às questões ambientais.

Ele conhece Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, desde os tempos em que ela atuava no Acre e estava muito ligada à Teologia da Libertação. Acompanhou toda a sua trajetória.

O que fazer com Aécio Neves?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A candidatura Aécio Neves acabou faz tempo.

Só agora, porém, os institutos de pesquisa começam a admitir sua queda e, nos números, a escrever seu atestado de óbito eleitoral.

Com total sem-cerimônia, Marina Silva tomou-lhe o lugar entre os mais ricos e instruídos.

Qual é mesmo a proposta de Marina?

Por José Carlos Peliano, no site Brasil Debate:

Passados os primeiros dias da entronização de Marina no PSB e de seu vice, Beto Albuquerque, é possível tecer algumas considerações sobre os movimentos da candidata e de seu partido de chocadeira, não por escolha, mas por contingência. Uma fotografia de algumas intenções da campanha é oportuna e esclarecedora.

A alma no mercado de votos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana chega ao fim sob o efeito das pesquisas de intenção de voto que fotografam o ponto de transição na disputa pela Presidência da República. Trata-se, como se dizia antigamente, de um instantâneo que congela o fluxo contínuo da História: no futuro bem próximo será possível esclarecer o peso de cada uma das múltiplas causas que irão definir o resultado das urnas. Por enquanto, o que se pode apreender do noticiário é que a velha política impôs suas regras até mesmo à candidata que se propunha a aposentá-la.

Marina atende ao sistema financeiro

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o programa de governo da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, privilegia interesses do sistema financeiro. O texto tem entre seus coordenadores economistas ligados à era FHC e Neca Setúbal, do Itaú: “Não adianta você chegar e dizer ‘eu sou o novo’, ‘eu vou mudar a política’. O novo que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal? De onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil”, diz a sindicalista.

Os banqueiros nunca foram tão felizes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde os bons humoristas se aposentaram, mudaram de profissão ou foram desta para melhor, imagino que os banqueiros não devem lembrar-se de nenhum momento mais adequado par dar boas gargalhadas de felicidade como a campanha de 2014.

Coitado do Aécio, está perdido, perdido

Do blog de Zé Dirceu:

Já fala até em derrota! Num erro primário, que nem principiante comete, pela primeira vez desde que foi para o terceiro lugar na disputa presidencial, o candidato tucano ao Planalto Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) admitiu a possibilidade de uma derrota na eleição. E por duas vezes! É o desespero?

Por que Marina tergiversa tanto?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Bíblia já foi usada para justificar tudo ou quase tudo. A escravidão, o genocídio, o preconceito, o racismo, o antissemitismo, a caça às bruxas, a pena de morte, a perseguição — e também, claro, o oposto disso.

“Qualquer um ficaria louco se tomasse a Bíblia a sério; mas para tomá-la a sério essa pessoa teria de já ser louca”, escreveu o velho ocultista inglês Aleister Crowley. Todo religioso a adapta ao seu bel prazer. Especialmente os fundamentalistas, que dão ao livro o status de constituição.

Que tal fazermos campanha?

Por José Garcia Lima, no blog de Bepe Damasco:

O programa da “dona” Osmarina, e suas declarações – verdade que nem sempre muito claras – mais recentes vão deixando claro que o pré-sal – e, em conseqüência, a Petrobrás – e outras áreas nas quais o Estado tem presença determinante para os rumos da política social – Banco do Brasil e Caixa Econômica, na área financeira; SERPRO e DATAPREV no setor de tecnologia da informação, por exemplo – serão alvo de esvaziamento no seu governo, privilegiando a presença e participação da iniciativa privada – viva o tal do mercado!

Marina é a metamorfose ambulante




Beto Richa “ainda” apoia Aécio

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante, garante que não desistirá da sua ambição presidencial. O problema é que seus aliados estão desistindo dele. Depois que o demo Agripino Maia, coordenador-geral da sua campanha, antecipou que PSDB e DEM estarão com Marina Silva no segundo turno, agora foi a vez do governador do Paraná. Segundo uma nota da Folha, “liderança tucana e político bastante próximo de Aécio Neves, Beto Richa (PSDB) afirmou nesta terça-feira que considera o desempenho da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas ‘surpreendente’, mas disse que ‘ainda’ está com Aécio”. O “ainda” representa uma punhalada nas costas do senador mineiro. Um típico gesto de traição e oportunismo político!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Everaldo vai desistir para apoiar Marina?

Por Altamiro Borges

O Pastor Everaldo parece piada, mas não é. Como ironizou o blogueiro Renato Rovai, ele é o Aécio Neves sincero. Já defendeu a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e o “estado mínimo” neoliberal. Além, lógico, de fazer a sua pregação fundamentalista contra os homossexuais, o direito ao aborto e outros temas sensíveis à sociedade. Num primeiro momento, o Pastor Everaldo até foi abanado pela mídia e foi chamado para dar entrevistas na TV Globo. Com a chegada de Marina Silva, porém, sua bola baixou e agora já há quem proponha que ele retire sua candidatura para apoiar o novo “furacão evangélico”. A sugestão foi feita pelo deputado Marco Feliciano, outro troglodita.

O terrorismo das montadoras de veículos

Por Altamiro Borges

“Nunca antes na história deste país”, como sempre lembra o ex-presidente Lula, as montadoras de veículos ganharam tanta grana no Brasil. Nos últimos 12 anos, a produção de automóveis bateu recordes seguidos e várias multinacionais decidiram abrir suas unidades no território nacional. Neste mesmo período, elas remeteram bilhões de dólares para as suas matrizes, ajudando a aliviar a crise que afeta as empresas nos EUA, Japão e Europa. Agora, porém, com a proximidade das eleições presidenciais, estes capitalistas vorazes fazem ameaças de demissões e corte de direitos trabalhistas. Desta forma, eles tentam ajudar a oposição neoliberal e, de quebra, conseguir mais alguma cedência do governo.

Folha crava: Alckmin “oscila para baixo”

Por Altamiro Borges

A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!