quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Banco Central e o terrorismo econômico

Charge: Aroeira
Por Jeferson Miola, em seu blog:


As taxas estratosféricas de juros do Banco Central causam desajuste permanente das finanças públicas e desequilíbrio fiscal crônico. São, por isso, um fator relevante de atraso e estagnação do país.

O aumento dos gastos do Tesouro com o pagamento de juros da dívida beneficia um punhado de rentistas, ao passo que reduz a disponibilidade de dinheiro público para o conjunto de obras, investimentos e políticas públicas direcionadas a dezenas de milhões de brasileiros.

O aumento do gasto do Tesouro para o pagamento de juros cria um círculo vicioso que obriga o governo ou [i] a cortar despesas essenciais, urgentes e prioritárias, ou [ii] a se endividar no mercado pagando juros absurdos, o que amplia ainda mais a necessidade de aumentar a arrecadação pública não para ampliar investimentos e políticas públicas, mas para transferir a rentistas.

Reforma que (quase) ninguém quer na França

Protesto contra a reforma previdenciária na França. Foto: RTVE
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris, para a Rede Estação Democracia:

O FMI é a favor.

Elon Musk se declarou favorável (há quem pergunte o que ele tem a ver com o assunto).

Macron a deseja ardentemente.

Mas 69% dos franceses rejeitam a reforma da lei das aposentadorias, defendida por Emmanuel Macron durante sua campanha para a reeleição em 2022 e prestes a ser votada na Assemblée Nationale (Câmara dos Deputados).

O filósofo Bertrand Russel também seria contra, como mostro a seguir, citando um de seus livros.

Considerada injusta e desnecessária pelos sindicatos, que desmentem os números apresentados pelo governo, a reforma levou-os a se unirem de forma inédita para combatê-la.

O combate ao bolsonarismo nas redes digitais

Por Jair de Souza


Em sua coluna no portal UOL de 04/02/2023, o renomado correspondente internacional Jamil Chade faz uma séria advertência àqueles que tendem a subestimar a capacidade destrutiva da extrema direita, tanto no Brasil como pelo mundo afora.

Jamil Chade considera que o Ministro do STF Alexandre de Moraes comete um grave erro ao equiparar a articulação golpista vinda à tona com as declarações do senador bolsonarista Marcos do Val a uma operação “tabajara”, naquele sentido em que o termo “tabajara” se popularizou na antiga série humorística Casseta e Planeta, ou seja, como coisa mal feita, produzida de modo amadorístico e de nula efetividade.

Segundo o jornalista, Alexandre de Moraes parece não estar dando a devida atenção à capacidade que as atuais redes de comunicação social (Whatsapp, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, Youtube, etc.) têm de potencializar essas manifestações extremistas do nazismo bolsonarista e transformá-las em ameaças reais ao sistema democrático.

Democracia restaurada

O "espetáculo bizarro" de Bolsonaro nos EUA

Para onde vai o partido da Lava-Jato?

A peça para desvendar o golpe da Americanas

Por que senador delata Bolsonaro e recua?

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Daniel Silveira pode apodrecer na cadeia

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges


O brutamonte bolsonarista Daniel Silveira corre o sério risco de apodrecer na cadeia, abandonado pelos seus comparsas e totalmente endividado. Um dia após perder sua imunidade parlamentar, o ex-deputado federal pelo PTB do Rio de Janeiro foi preso em Petrópolis, na quinta-feira (2), por descumprir 175 vezes medidas cautelares definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Poucas horas depois, o troglodita ainda foi dedurado friamente pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) de ter participado de uma patética trama golpista juntamente com o ex-presidente fujão.

Sigilos de Bolsonaro que devem ser revelados

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

O cerco ao fascista e corrupto Jair Bolsonaro – o “fujão” que se refugiou na terra do Pateta e do Mickey em Orlando, nos EUA – está se fechando. Nesta sexta-feira (03), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, anunciou a revisão de 234 processos de sigilos de 100 anos impostos pelo seu covil. Muitos segredinhos ainda ficarão de fora das investigações, mas apenas a análise mais apurada destes casos já poderá incriminar ainda mais o “capetão”.

O órgão federal considerou “indevidos e exacerbados” os sigilos, mas limitou o alcance da apuração. Segundo balanço da organização Transparência Brasil, Jair Bolsonaro ordenou 1.108 sigilos nos quatro anos de seu desgoverno. Agora, a CGU optou por reavaliar apenas 21,5% dos casos. Ao explicar a decisão, Vinícius de Carvalho criticou os segredos do ex-presidente: “Foi exacerbado o uso do argumento de ‘informações pessoais’ para restringir o acesso às informações”.

O cabo Silveira e o soldado do Val

Por Fernando Brito, em seu blog:


Quando Eduardo Bolsonaro disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal, certamente não estava imaginando que seriam o cabo da PM Daniel (Lúcio) Silveira e o soldado Marcos do Val, do 38° Batalhão de Infantaria, hoje (ainda) senador, os personagens da comédia tosca que estão encenando para livrar Jair Bolsonaro do destino de punição que espera os golpistas fracassados.

Como Lula enfrentou o genocídio yanomami

Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia que as respostas do governo à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foram bem-sucedidas. Nesta sexta-feira (3), a revelação do cenário de genocídio na maior reserva indígena do País completa duas semanas.

A principal causa da crise é o avanço do garimpo ilegal de ouro, ora sob a omissão, ora sob a complacência de gestores do governo Jair Bolsonaro (PL). Além de contaminar a água e o solo do território, a garimpagem criminosa altera o habitat, afastando animais que são caçados pelos indígenas.

Estima-se que, nos últimos quatro anos, ao menos 570 crianças yanomamis morreram desnutridas ou contaminadas por mercúrio. Outras 5 mil crianças sofrem com a desnutrição ou passam fome. Em desassistência sanitária, com falta de alimentos, remédios e profissionais de Saúde, a Terra Indígena também teve surtos de malária, verminoses, infecções respiratórias e doenças diarreicas.

Folha publica editorial infame

Foto: Divulgação
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Com o título "Bola Fora", a Folha de S. Paulo apresenta em sua edição de hoje um dos mais vergonhosos editoriais da imprensa brasileira em décadas.

O assunto da Folha de S. Paulo é o tratamento que as instituições do Estado brasileiro tem dispensado ao jogador de vôlei Wallace de Souza, aquele que ofereceu uma espingarda calibre 12 a quem desse um tiro "na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Wallace encontra-se impedido de retomar suas atividades esportivas até que a Justiça chegue a uma decisão final sobre seu caso.

Acredite: alegando que tudo não passou de uma "brincadeira de péssimo gosto", o jornal ataca as reações legítimas da Advocacia Geral da União para denunciar a ameaça à vida de Lula.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Ministério Público pede prisão de Sikêra Jr.

Minha prioridade é acabar com a fome

Do Val, Silveira e Bolsonaro devem ser presos

O Exército Vermelho derrota o nazismo

Um balanço dos 30 dias do governo Lula

Do Val dedura Daniel Silveira e briga com MBL

Charge: Laerte
Por Altamiro Borges


Ainda não dá para saber qual será o futuro do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que já deu inúmeras versões sobre a trama golpista orquestrada juntamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele pode ser cassado e até ir para a cadeia conforme avancem as investigações. O que já está certo é que ele dedurou o seu comparsa Daniel Silveira, o ex-deputado do PTB que foi preso nesta quinta-feira (2) – um dia após perder sua imunidade parlamentar.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Reino Unido tem a maior greve em 11 anos

Foto: Carl Court
Por Altamiro Borges


No berço do capitalismo, os trabalhadores reagem à exploração e retomam grandes jornadas de luta. Nesta quarta-feira (1), o Reino Unido completou sua maior greve em 11 anos. Segundo os sindicatos britânicos, ela já conta com a adesão de mais de 500 mil grevistas de diversos setores. A paralisação envolve maquinistas de dez empresas ferroviárias, servidores de 150 universidades, 300 mil professores e cerca de 100 mil funcionários de ministérios, portos e aeroportos. É a mais expressiva desde a greve dos servidores públicos em 2011.