segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Por que a extrema esquerda fracassou

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Quando foram sendo eleitos governos na onda do fracasso e rejeição aos governos neoliberais, predominantes nos anos 1990 na América Latina, ao mesmo tempo foram se reconstituindo as forças de extrema esquerda, na critica desses governos.


O homem de confiança de Serra

Por Antônio Mello, em seu blog:

No último dia útil do ano de 2012, sexta-feira, 28 de dezembro, ao apagar das luzes da prefeitura Kassab, Mauro Ricardo mandou arquivar processo de investigação do esquema dos fiscais da prefeitura, revelado agora, que pode ter desviado R$ 500 milhões, meio bilhão de reais, dos cofres públicos de São Paulo. Ao ler isto, é bom não esquecer (porque a mídia serrista vai esconder o fato nas entrelinhas) que Mauro Ricardo era secretário de Kassab, porque era apadrinhado por Serra, seu Godfather. Acompanhe:


Um golpe contra os trabalhadores

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A PEC do Trabalho Escravo, proposta de emenda constitucional que prevê o confisco de propriedades rurais e urbanas em que esse crime for flagrado e sua destinação à reforma agrária e a programas de habitação popular, está para ser votada no Senado nesta semana.

O duelo entre Leitão e o "Tio Rei"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A confusão e a falta de perspectivas do conservadorismo brasileiro estão criando situações que lembram o velho ditado de que em casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão.

Um fato absolutamente lateral – embora deprimente – como a instalação de Reinaldo Azevedo no panteão de colunistas da Folha, ganhou uma importância que, absolutamente, não tem.

Marina Silva manda no PSB?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Essa matéria da Folha, publicada pela madrugada e reproduzida ao final do post, é estarrecedora. E divertida ao mesmo tempo. Se for verdade, Eduardo Campos se tornou o maior banana da história política brasileira.

O futuro do jornalismo na Era Digital

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um debate fundamental sobre o jornalismo na Era Digital se deu recentemente no site do New York Times. O ex-editor do jornal, Bill Keller, abriu espaço em sua coluna para uma troca de mensagens com Glenn Greewald, responsável pelo furo mais importante do ano: o dos documentos que provam o esquema de espionagem dos EUA no mundo.

Fracassos da política externa dos EUA

Editorial do sítio Vermelho:

A política externa do governo estadunidense é uma coleção de fracassos. A constatação é mais um dado a sinalizar o declínio histórico dessa potência imperialista, cada vez mais isolada no concerto internacional, o que leva a Casa Branca a atitudes reveladoras de desespero.


Importância do Marco Civil da Internet

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos últimos anos, uma nova lei – a Lei do Cabo – permitiu aos canais de TV a cabo descontar parte do imposto de renda no financiamento de produções nacionais – com obrigatoriedade de passar um pequeno número de horas/mês no horário nobre.

Bastou para que começasse a florescer por todo o país uma nova indústria de audiovisual.

Internet livre corre perigo

EUA, França e Inglaterra regulam a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Antes de adentrar o assunto do post, vale explicar que ele é longo, bem longo. Mas se você quer tirar de verdade qualquer dúvida sobre a regulação da comunicação que agora vige na Argentina – à exemplo do que ocorre em países desenvolvidos –, e se anseia que vigore também no Brasil, não pode deixar de ler. Se o fizer, suas dúvidas serão dissipadas.

Mídia: mudando para pior

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há algo estranho no jornalismo brasileiro. Enquanto a Igreja Católica nem esperou pela morte de Bento XVI para livrar-se dele, dando espaço ao Papa Francisco, nossos jornais e revistas realizam um movimento ao contrário.

Sem complacência com o rejeitado FHC

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC continua com sua cruzada contra os governos progressistas da América Latina. Em seu artigo no Estadão deste domingo (3), ele bate duro na Argentina, Venezuela e – lógico – no Brasil. Para o vaidoso príncipe da Sorbonne – também rotulado de “príncipe da privataria” no livro imperdível do jornalista Palmério Dória –, o continente está à deriva e seus governantes devem ser criticados “sem complacência” – no dúbio título do seu texto arrogante. Apesar de quase ter afundado a economia brasileira e de ser um dos presidentes mais rejeitados da história do país, FHC não perde a pose.

domingo, 3 de novembro de 2013

Miriam Leitão e o “fogo amigo” no PIG

Por Altamiro Borges

A contratação de Reinaldo Azevedo como novo colunista da Folha tem gerado divisões e intrigas na velha mídia. A primeira a bombardear a aquisição foi a própria ombudsman do jornal, Suzana Singer, que chamou o blogueiro da Veja de “rottweiller” – o que revoltou os colecionadores da raça. Agora é uma das maiores expressões do chamado Partido da Imprensa Golpista (PIG), a urubóloga Miriam Leitão, que dispara o tal fogo amigo. Em artigo neste domingo (3) no jornal O Globo, ela critica a “direita hidrófoba”, representada por Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino, que escreve na Veja e no próprio O Globo.


Chile e Honduras: derrota da direita?

Por Altamiro Borges

As forças de direita podem sofrer duas fragorosas derrotadas no novo ciclo eleitoral que se inicia na "rebelde" América Latina. No Chile, a líder da oposição Michelle Bachelet desponta para vencer já no primeiro turno, marcado para 17 de novembro. Já em Honduras, os golpistas que depuseram o ex-presidente Manuel Zelaya podem ser desalojados legalmente do poder com a vitória de sua esposa, Xiomara Castro, nas eleições de 24 de novembro. A tensão promete aumentar nas próximas semanas, já que os dois pleitos afetam interesses poderosos dos EUA, das oligarquias locais e de suas mídias. 

Snowden lança "manifesto pela verdade"

Por Altamiro Borges

Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que revelou a máquina de espionagem dos EUA e encontra-se asilado na Rússia, divulgou neste domingo (3) "um manifesto pela verdade" em que propõe medidas para limitar as ações ilegais de monitoramento de cidadãos no mundo. Conforme realça, a sociedade "não pode esquecer que a espionagem em massa é um problema global e requer uma solução global... Temos a obrigação moral de preocupar-nos para que nossas leis e valores limitem os programas de espionagem e protejam os direitos humanos".

Dilma e os problemas da oposição

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A 11 meses da eleição presidencial, as oposições enfrentam problemas. Não apenas elas, pois a presidenta Dilma Rousseff também tem os seus, mas aqueles dos adversários são claramente mais complicados.

As dificuldades dos diversos possíveis candidatos oposicionistas começam pela indefinição a respeito da própria candidatura. Nos vários partidos que pensam disputar a eleição contra Dilma há nomes de mais ou de menos.


Facebook atropela os jornais

Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa:

A esmagadora maioria dos jornais, revistas e telejornais sempre encarou o Facebook como um lugar para fofocas, confidências e exibicionismo, mas pesquisas recentes mostraram que a maior rede social do planeta já é a fonte de notícias para 30% da população adulta dos Estados Unidos (cerca de 72 milhões de pessoas), o único país a ter estudos detalhados sobre o tema.


Bolsa Família e clientelismo tucano

Por José Dirceu, em seu blog:

A presidenta Dilma Rousseff deixou claro, ontem, quem pretende fazer clientelismo e política eleitoreira com o Bolsa Família. Ela aproveitou para refutar essa contraditória história de que há DNA tucano no programa – contraditória porque a oposição há 10 anos critica o programa ao mesmo tempo em que afirma que o criou a partir das bolsas auxílio instituídas no governo Fernando Henrique Cardoso.

A doença da classe média brasileira

Por Renato Santos de Souza, no blog DoLaDoDeLá:

A primeira vez que ouvi a Marilena Chauí bradar contra a classe média, chamá-la de fascista, violenta e ignorante, tive a reação que provavelmente a maioria teve: fiquei perplexo e tendi a rejeitar a tese quase impulsivamente. Afinal, além de pertencer a ela, aprendi a saudar a classe média. Não dá para pensar em um país menos desigual sem uma classe média forte: igualdade na miséria seria retrocesso, na riqueza seria impossível. Então, o engrossamento da classe média tem sido visto como sinal de desenvolvimento do país, de redução das desigualdades, de equilíbrio da pirâmide social, ou mais, de uma positiva mobilidade social, em que muitos têm ascendido na vida a partir da base. A classe média seria como que um ponto de convergência conveniente para uma sociedade mais igualitária. Para a esquerda, sobretudo, ela indicaria uma espécie de relação capital-trabalho com menos exploração.

A primeira vida de Hugo Chávez

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Quando Ignacio Ramonet anunciou que havia começado a fazer um livro de entrevistas, as comparações não poderiam deixar de ser feitas com o excelente livro de entrevistas com o Fidel. Este resume toda a trajetória do líder cubano, pouco antes que ele se retirasse da vida política ativa, que ao mesmo tempo era uma viagem por todos os grandes acontecimentos vividos por Fidel.