domingo, 17 de outubro de 2021

Quem tem medo das Forças Armadas?

A extrema-direita e as redes sociais

A CPI vai amarelar diante de Braga Netto?

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Uma figura da República, recolhida à discrição desde o 7 de setembro, pode reaparecer nos próximos dias. Mas só se estiver na lista da CPI do Genocídio, entre os acusados de envolvimento nos crimes da pandemia.

É o general Braga Netto, ministro da Defesa, considerado o mais poderoso e fiel militar ao lado de Bolsonaro. Braga Netto aparece e desaparece nas listas especulativas entre os nomes que a CPI entende que devam ser indiciados.

O nome do general é dado mais como incerto do que certo, porque integrantes da CPI teriam dúvidas sobre as motivações para o pedido de indiciamento.

Bolsonaro cai em seus redutos

Por Fernando Brito, em seu blog:

Da leitura da extensa pesquisa Genial/Quaest, o que mais chama a atenção é a desagregação da base bolsonarista.

Hoje, apenas 52% daqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2018 votariam outra vez no presidente, isto é, dos 58% que amealhou naquela eleição, teria hoje 30%, apenas.

Mas há mais dados, como os que reproduzo na ilustração: o salto na reprovação do seu governo nas regiões Sul, Norte e Centro Oeste, onde Bolsonaro é mais forte, foi acentuadíssima – 10, 18 e 13 pontos, respectivamente – o que vai muito além do que qualquer variação estatística pudesse explicar.

Sem ciência, sem futuro

Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:

Ainda em meio à pandemia do novo coronavírus, que deixou o mundo inteiro de joelhos, a sociedade brasileira foi surpreendida com a notícia de que o Governo Federal vai cortar 92% dos recursos que seriam investidos na ciência, com a aquiescência do Congresso Nacional. Isso mesmo: de todo o montante de recursos que estavam previstos para serem investidos em pesquisa, restarão apenas R$ 55 milhões. Não é preciso ser matemático para deduzir rapidamente que isso vai significar a suspensão de estudos importantes já iniciados por falta de verba.

A centralidade política dos trabalhadores

A cidade na encruzilhada da história/Mike Alewitz
Por Adilson Araújo e Rene Vicente, no site Vermelho:


Um debate recorrente na história do PCdoB diz respeito ao papel da classe trabalhadora no programa dos comunistas e na realidade política nacional. Nunca será demais lembrar que o Partido Comunista é, por definição, um partido classista, o partido da classe trabalhadora, orientado pela teoria marxista-leninista.

Nosso objetivo final é o comunismo – a fase mais avançada do socialismo, caracterizada pelo fim da exploração de um ser humano por outro, bem como da divisão social do trabalho e das próprias classes sociais. O sujeito da transformação histórica que vai conduzir a humanidade nesse rumo é a classe trabalhadora. Esses são fundamentos básicos da nossa ideologia, que conformam a identidade comunista e não podem ser desprezados. É nosso dever reiterá-los e renová-los.

sábado, 16 de outubro de 2021

Malafaia inferniza ministros de Bolsonaro

Qual o conceito marxista de ideologia?

Austeridade fiscal e clientelismo

"Tem crime de sobra para o impeachment"

A trégua bolsonarista com as elites

Offshore de Guedes e a lavagem de dinheiro

Do nada, Bolsonaro fala em vender Petrobras

Offshore, paraísos fiscais e o capitalismo

Filho de Jango ironiza veto de Bolsonaro

João Goulart
Por Altamiro Borges

O fascista Jair Bolsonaro, que ama o coronel-torturador Brilhante Ustra e diz que a ditadura matou poucos, vetou dar o nome de João Goulart a um trecho da rodovia Belém-Brasília. O ex-presidente foi deposto pelo golpe militar de 1964. De imediato, o filho do democrata, João Vicente Goulart, reagiu com ironia à decisão: "É até um elogio, vai para o currículo".

O veto foi publicado na edição desta quinta-feira (14) do Diário Oficial da União. Entre as justificativas apresentadas para a medida absurda, o governo alega que figuras da história podem ser homenageadas desde que "não seja inspirada por práticas dissonantes das ambições de um Estado Democrático". Ou seja: o fascista posa cinicamente de democrata!

Justiça afasta racista da Fundação Palmares

Por Altamiro Borges

Finalmente, o racista Sérgio Camargo levou um tranco. Na segunda-feira (11), a Justiça determinou que o presidente da Fundação Palmares seja afastado das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição. Desta forma, o metido a valentão fica proibido de nomear e exonerar servidores.

A decisão do juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, pediu o afastamento do fascistoide dessa função específica por denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra os funcionários. O juiz impôs ainda uma multa diária de R$ 5 mil caso a medida seja descumprida.

Bolsonaro é denunciado pela 6ª vez em Haia

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro virou, de fato, um pária em todos os organismos e fóruns mundiais. Nesta terça-feira (12), o fascista nativo foi denunciado pela sexta vez no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda. Desta vez, foi por seus crimes ambientais. "O presidente brasileiro está governando um sistemático e difundido ataque à Amazônia”, afirma o mais novo pedido de abertura de processo no TPI, que é vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

CPI vai enquadrar Bolsonaro em 11 crimes

O indiciamento de Bolsonaro por homicídio

O que esperar de 2022?

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


Ciro rasgou a fantasia esta semana. Perdeu (mais) pontos junto ao eleitorado progressista que o apoiara em 2018, mas ganhou apoio de agroboys (Xico Graziano) e de certos "players" no jornalismo da terceira via (Vera Magalhães foi uma que se regozijou, em O Globo, com os ataques ciristas ao PT). Minha impressão: Ciro atrapalha Lula, mas não vai se viabilizar. Será usado pela direita tradicional. E descartado logo adiante.

Ciro, João Santana et caterva, no entanto, são apenas a espuma na superfície. Mais importante é observar o que esses movimentos significam: Lula não terá trégua, nem daqueles que supostamente se enquadram no "campo progressista", e muito menos entre os "liberais da terceira via antibolsonarista".