sábado, 5 de fevereiro de 2022

A bolsonarista RedeTV afunda no ibope

A ação de grupos neonazistas na Ucrânia

Como a mídia vai atuar nas eleições de 2022?

Os interesses dos EUA no conflito na Ucrânia

Foi golpe “político” o impeachment de Dilma

Economia solidária e trabalhador de APP

Bolsonaro deve radicalizar para manter base

100 anos da Semana de Arte Moderna

TCU pode bloquear os bens de Moro?

Militares baixam a bola. Será?

Moro é um indigente intelectual

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A "deforma" trabalhista na berlinda


Prometendo geração de emprego, prosperidade e competitividade econômica, governo e Congresso, com decisivo apoio da mídia comercial, impuseram à sociedade brasileira a Lei 13.467, de 2017. Na prática, a tal reforma eliminou garantias dos empregados, dificultou seu acesso à Justiça e enfraqueceu suas entidades representativas.

Passados quatro anos e meio de sua aprovação, finalmente entra em pauta a necessidade premente de rever a legislação e resgatar regras civilizatória nas relações capital-trabalho, meta que obviamente enfrentará resistência ideológica do ultraliberalismo, hoje à frente da gestão econômica do país - e, mais uma vez, dos veículos de comunicação hegemônicos.

#JustiçaPorMoïse

Ilustraçao: Artivistha
Editorial do site Vermelho:


A bárbara morte de Moïse Mugenyi Kabagambe provocou um luto nacional espontâneo. Ao conhecer seu martírio, brasileiros e brasileiras foram de imediato da perplexidade à indignação, tamanha a crueldade com que a vida do jovem trabalhador congolês foi ceifada.

Moïse fazia “bicos” no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Por um dia de serviço – como ajudante de cozinha e garçom –, recebia R$ 100. Não bastassem as precárias condições de trabalho, o dono do quiosque deixou de pagá-lo. Após dois dias sem receber, Moïse exigiu o pagamento da dívida, mas foi vítima de uma emboscada. Quatro homens agrediram o trabalhador até a morte.

Foi golpe, afinal!

Charge: Latuff
Por Eliara Santana, no Jornal GGN:


Numa velocidade de dar inveja a Rubinho Barrichello, o presidente do TSE e ministro do STF, Luís Roberto Barroso, reconhece, afinal, que as tais “pedaladas fiscais” não foram mesmo o motivo do golpe, camuflado de impeachment, contra Dilma Rousseff em 2016.

Agora que Inês é morta, que a Lava Jato se desintegrou, que Sergio Moro derrete, que o Brasil está afundando mais que a cratera do metrô em São Paulo, o representante do Iluminismo no Brasil, o ministro que mais aparecia no JN para falar bem do funcionamento das instituições e da Lava Jato, finalmente reconhece que pedalada fiscal foi uma historinha idiota inventada pelos grupos de poder – com a mídia e o judiciário integrando o núcleo fortemente – para tirar o PT do governo, não apenas Dilma.

O bolsonarismo matou Moïse Kabagambe

Ilustração: Crisvector
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Há um detalhe, e que detalhe, que passa quase encoberto nas abordagens sobre o assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio. É o detalhe político que merece ser posto ao lado da questão do racismo.

O detalhe começa pelo fato de que todos ali são parte do que já se chamou de a ralé brasileira. Começando pela vítima, que é na verdade um brasileiro desde os 14 anos. São 10 anos de Brasil. Ele não veio sozinho, veio com a família.

As imagens do espancamento mostram que não há personagens de uma elite clássica como algoz nesse episódio. Não há ali ninguém da elite branca. Isso está claro no vídeo, não precisa ir buscar detalhes no histórico de cada um.

Nenhum deles poderia ser definido como o capitão do mato que conhecemos. Os assassinos são o que a gíria brasileira definiria como chinelões.

STF, anula a farsa!

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Não é preciso ser exímio constitucionalista ou notório especialista em Direito para saber que “perda de sustentação política” jamais poderia fundamentar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita em outubro de 2014 com 54.501.118 votos.

Qualquer pessoa com a menor capacidade de discernimento e que leia e releia cada um dos 250 artigos da Constituição da República e cada um dos 82 artigos da Lei 1079 de 1950 – que define os crimes de responsabilidade –, não encontrará a “perda de sustentação política” como um dos fundamentos constitucionais e legais para a promoção do impeachment.

Quando o ministro da Suprema Corte Luis Roberto Barroso confessa que “o motivo real” para o impeachment da presidenta Dilma foi “a perda de sustentação política” e não “a justificativa formal das denominadas ‘pedaladas fiscais’”, ele reconhece a ocorrência de uma fraude jurídica.

Os movimentos dos sem-voto

Charge: Kleber
Por Fernando Brito, em seu blog:

A primeira semana política após a retomada das atividades do Congresso continuou a produzir as “flores do recesso” que o velho deputado Thales Ramalho introduziu no folclore político brasileiro: aquelas ideias que parecem ser arrasadoras, mas que, expostas às intempéries da realidade, não duram mais que alguns dias.

É o caso das conversas sobre “federações partidárias” a serem formadas, basicamente, pelo PMDB, ora com o PSDB, outra com o União Brasil.

Nenhuma das duas tem qualquer possibilidade de avançar, porque não existe, nos três partidos envolvidos, sequer a capacidade de partilharem, internamente, candidato comum à Presidência.

Se eleito e empossado, Lula terá de governar

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Excluída a hipótese do imprevisível - embora no Brasil o improvável sempre encontre formas de alterar o andamento dos fatos -, a lógica dos números de hoje e, a partir dela, as especulações dos “especialistas” (na verdade escafandristas do óbvio), indicam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir a presidência da República no dia 1º de janeiro de 2023. Mas, talvez, para o comum dos mortais, os militantes, seja desaconselhável considerar o pleito como “favas contadas”, quando quase um ano de justificadas apreensões ainda nos separa da posse previsível e desejada.