Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O rescaldo das lembranças de 1964 nos jornais de circulação nacional tem como saldo principal a promessa dos comandantes das Forças Armadas de que vão finalmente concluir e entregar à Comissão Nacional da Verdade o resultado de investigações sobre a violência institucional implantada durante a ditadura. O conhecido espírito de corpo que mantém as casernas apartadas da vida civil certamente coloca em dúvida a possibilidade de que tudo venha a ser esclarecido, mas a mera concordância em submeter seus arquivos – ou o que resta deles – ao poder constitucional já é sinal de alguma modernidade nos quartéis.
O rescaldo das lembranças de 1964 nos jornais de circulação nacional tem como saldo principal a promessa dos comandantes das Forças Armadas de que vão finalmente concluir e entregar à Comissão Nacional da Verdade o resultado de investigações sobre a violência institucional implantada durante a ditadura. O conhecido espírito de corpo que mantém as casernas apartadas da vida civil certamente coloca em dúvida a possibilidade de que tudo venha a ser esclarecido, mas a mera concordância em submeter seus arquivos – ou o que resta deles – ao poder constitucional já é sinal de alguma modernidade nos quartéis.