Por Altamiro Borges
De laboratório das políticas neoliberais de desmonte do Estado, da nação e do trabalho, a América Latina se transformou na vanguarda mundial da luta contra este receituário destrutivo e regressivo. A vitória do militar rebelde Hugo Chávez, nas eleições da Venezuela em dezembro de 1998, abriu um novo ciclo político no continente, com a chegada aos governos de vários presidentes progressistas. Este ciclo, porém, enfrenta enormes desafios na atualidade. Conspirações orquestradas pelos EUA, sabotagens empresariais e cercos midiáticos tentam estancar estas experiências. Na semana passada, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que o seu país enfrenta um "golpe de Estado suave".