As decisões do Supremo e do Senado completaram o império, na classe média, de que “todos eles são iguais” em relação aos políticos.
A sobrevivência de Michel Temer e de Aécio Neves, ainda que na condição de zumbis, despertando o asco quase unânime da opinião pública, claro, representa a degradação da política.
Ao mesmo tempo, reduz a menos do que pó a legitimidade do Congresso que destituiu o governo eleito e enfia todo o golpismo num saco só, e de odor insuportável.
Destrói qualquer possibilidade de que, no conglomerado governo-PMDB-PSDB, surja uma candidatura viável para 2018, ao menos neste momento.