Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
A troca do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pelo general da ativa Walter Souza Braga Netto na Casa Civil da Presidência militarizou quase todos os cargos principais do Palácio do Planalto. Resta só um não fardado em posto-chave, o publicitário Fabio Wajngarten, chefe da Comunicação Social. Desse modo, Jair Bolsonaro começa 2020 reconciliado com as Forças Armadas da ativa.
A militarização do Planalto sinaliza ainda que Bolsonaro fechou-se aos políticos e não pretende pedir nada ao Congresso este ano. Mesmo enfraquecido, Lorenzoni era um canal que os parlamentares podiam procurar. O guichê oficial do Planalto para eles já tem um general da ativa, Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo. Agora, o alternativo tem outro, Braga Netto.
A militarização do Planalto sinaliza ainda que Bolsonaro fechou-se aos políticos e não pretende pedir nada ao Congresso este ano. Mesmo enfraquecido, Lorenzoni era um canal que os parlamentares podiam procurar. O guichê oficial do Planalto para eles já tem um general da ativa, Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo. Agora, o alternativo tem outro, Braga Netto.