Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Quem seria capaz de imaginar a União Europeia destruindo a Airbus; os EUA privando-se de seu sistema financeiro; os suecos investindo contra a Ericsson, ou os franceses sem a Alston? No último dia 31, a primeira destas empresas, maior fabricante mundial de aviões, firmou acordos simultâneos com procuradores dos EUA, França e Inglaterra. Queria livrar-se dos processos que documentaram uma sequência de crimes: em especial, pagamento de propinas a executivos de empresas aéreas, para que comprassem seus produtos. Conseguiu. Por meio de um dispositivo legal conhecido como Deferred Prosecution Agreement (DPA, algo como Acordo para Interrupção de Processo), pagará aproximadamente 4 bilhões de dólares à Justiça dos três países. Em contrapartida, sairá incólume e manterá intactos seus negócios.
Quem seria capaz de imaginar a União Europeia destruindo a Airbus; os EUA privando-se de seu sistema financeiro; os suecos investindo contra a Ericsson, ou os franceses sem a Alston? No último dia 31, a primeira destas empresas, maior fabricante mundial de aviões, firmou acordos simultâneos com procuradores dos EUA, França e Inglaterra. Queria livrar-se dos processos que documentaram uma sequência de crimes: em especial, pagamento de propinas a executivos de empresas aéreas, para que comprassem seus produtos. Conseguiu. Por meio de um dispositivo legal conhecido como Deferred Prosecution Agreement (DPA, algo como Acordo para Interrupção de Processo), pagará aproximadamente 4 bilhões de dólares à Justiça dos três países. Em contrapartida, sairá incólume e manterá intactos seus negócios.