Charge: Nando Motta |
Descobriram só agora, com a confissão de Bolsonaro, que o sujeito se livrou de servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) porque cumpriam a lei e contrariavam interesses de Luciano Hang, o véio da Havan?
Claro que não. Sabiam há muito tempo. Mas sabiam – a imprensa, os políticos e colegas servidores dos demitidos – e deixaram tudo submerso, como se fosse apenas mais uma perseguição em meio a tantas caçadas da extrema direita a funcionários de órgãos públicos.
Sabiam porque, logo depois de demitida da presidência do IPHAN, em maio do ano passado, a historiadora Kátia Bogéa atribuiu publicamente sua exoneração à decisão de Bolsonaro de dar uma resposta às queixas do dono da Havan.