quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Violência contra indígenas dispara no Brasil

Por Gabriela Moncau, no jornal Brasil de Fato:

"Nosso povo está morrendo. Morrendo!". A fala de Pjhcre, liderança maranhense do povo Akroá Gamela na frente da Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (15) em Brasília, não é modo de dizer. O mês de setembro começou com uma escalada de violência contra os povos originários no Brasil. Em um período de 10 dias – entre 3 e 13 de setembro – seis indígenas dos povos Pataxó, Guarani Kaiowá e Guajajara foram assassinados e um se suicidou nos estados da Bahia, do Mato Grosso do Sul e do Maranhão.

TSE dá urna para Exército brincar. Um perigo

Charge: Zé Dassilva
Por Fernando Brito, em seu blog:


Alexandre de Moraes deu um brinquedinho para Bolsonaro e seus militares – assim mesmo, porque é do presidente e não da Nação que estes chefes resolveram ser – com a resolução que atendeu ao plano de fazer um ‘teste de integridade’ com o uso de biometria nas seções eleitorais.

A biometria, como se sabe, só serve para comprovar a identidade do eleitor, ou seja, para dizer que são os que estão de fato inscritos naquela seção e assim mesmo de forma incompleta.

Nada de ruim, se for tratado como um experimento tosco e sem serventia. O problema é que se tire disso acusações e dúvidas também sem consistência.

Espinhos nas flores

Charge: Marcio Baraldi
Por João Guilherme Vargas Netto


É evidente que por estes dias e pelo menos até o 2 de outubro o assunto é um só: compor nossa chapa eleitoral e conquistar votos para vitória de nossos candidatos.

Dirigentes e ativistas sindicais influentes têm intensificado as ações que visam garantir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Procuram conquistar os colegas que tenham outros candidatos, principalmente à presidência, ecoando as inúmeras manifestações recentes de apoio a ele, como a da ex-ministra Marina Silva.

Estão previstas inúmeras manifestações eleitorais com participação dos trabalhadores que não só apoiam as propostas de Lula – discussão tripartite da legislação trabalhista, aumento real do salário mínimo, desenvolvimento econômico e criação de empregos, formalização das novas profissões e solidariedade social – como também reforçam as pautas aprovadas na Conclat-2022.

Pobrezinho do Ciro!

Charge: Alves
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Então vamos combinar assim: o Ciro Gomes pode chamar o Lula de ladrão, atacar o Alckmin como socialista radical - e ter seus posts retuitados pelos ministros bolsonaristas - mas torna-se um sujeito sensível e muito magoado quando o petista faz "uma campanha odienta" pelo voto útil para ganhar no primeiro turno.

Coitadinho do Ciro!

Venhamos e convenhamos, o candidato do PDT tem todo o direito de dizer o que quiser na tentativa de ganhar votos, mas deve arcar com as consequências de suas escolhas.

A principal delas, no momento, é ser ou não instrumento de forças que querem, de qualquer jeito, forçar a realização de um segundo turno - no qual já se sabe de antemão que ele não estará.

Lula x Bolsonaro: pesquisas divergem

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Queimadas na Amazônia batem recorde

Deputados pedem cassação de Douglas Garcia

Bolsonaristas transformam eleição em guerra

Deputado bolsonarista ataca Vera Magalhães

Política pública e trabalho por conta própria

Lula no encontro virtual de comunicadores

Morte da rainha Elizabeth: o fim de uma era

Jornalista toma celular de bolsonarista irado

A história proibida do clã Bolsonaro

O que falta para definir a vitória no 1º turno?

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Mídia internacional nas eleições no Brasil


Jornalistas da mídia alternativa de todo o continente que virão ao Brasil para cobrir as eleições contarão com estrutura e cooperação jornalística oferecidas por organizações em São Paulo. A parceria entre a agência ComunicaSul, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Diálogos do Sul oferece opções de espaços para trabalho, além de apoio com pautas e fontes visando alimentar a América Latina com informação e análises de qualidade sobre o que está em disputa nas eleições de 2022.

A proposta surgiu da necessidade de veículos independentes contarem com apoio logístico para romper o cerco informativo imposto pelos barões da mídia hegemônica e corporativa no continente.

Lula reúne 6 mil comunicadores na reta final

Por André Cintra, no site Vermelho:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a profissionais e ativistas da Comunicação que se empenhem “ainda mais” nesta reta final das eleições 2022. Em um histórico encontro virtual que reuniu mais de 6.300 comunicadores na manhã desta terça-feira, Lula fez uma série de recomendações e orientações aos presentes.

Segundo o candidato à presidência, a eleição pode ser decidida em um único turno, já no dia 2 de outubro. “É possível ganhar no primeiro turno – até para dar uma lição de moral nesta gente que não acredita na democracia”, afirmou o presidente. Para isso, disse Lula, é necessário dar atenção especial aos eleitores indecisos e, ao mesmo tempo, incentivar os brasileiros a efetivamente irem votar.

Convite à militância do PDT para eleger Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

É preciso falar sem rodeios: nesta eleição não se decide apenas o governo que conduzirá nosso país pelos próximos quatro anos.

Nesta eleição decidiremos o futuro e o destino do Brasil diante da trágica encruzilhada em que o povo brasileiro se encontra – entre a vida e a barbárie bolsonarista, e entre a democracia e o fascismo.

Por isso esse convite à militância pedetista e ao eleitorado do PDT para se unirem aos setores democráticos e populares e votarem no Lula já em 2 de outubro, para elegê-lo imediatamente no primeiro turno.

A realidade mostra que Lula é o escolhido por quase metade do eleitorado brasileiro para retirar o Brasil do precipício fascista-militar. As pesquisas confirmam que, se ele ainda não tem 50%+1 dos votos totais, falta muito pouco para alcançar este escore.

Conhecer os evangélicos para disputar o voto

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, devido a que os indicadores do nível de aceitação do governo bolsonarista persistem em se manter na faixa dos 30%, muito vem-se falando sobre como lidar com tal situação.

Conforme indicam as sondagens de opinião, a justificativa para a manutenção deste quadro continua sendo o alto grau de aprovação dado ao governo bolsonarista por parte significativa da comunidade evangélica.

Mas, o que poderia induzir a esse grupo de pessoas, que se consideram tão em sintonia com Jesus, a apoiar um governo que se caracteriza exatamente por não seguir as trilhas que o legado de vida de Jesus nos indica?

Tendo em mente estas preocupações, várias destacadas personalidades do campo popular vêm chamando-nos a atenção para a necessidade de os formuladores das propostas politicas da esquerda se empenharem num trabalho voltado ao levantamento de dados que nos possibilitem detectar com maior nitidez como a comunidade evangélica se posiciona em relação aos principais temas que pautam nossa política na atualidade.

Por que tanto medo?

Charge: Mau
Por Frei Betto, em seu site:


Nas campanhas políticas anteriores, desde a redemocratização em 1985, adesivos e cartazes de candidatos eram vistos afixados em veículos, lojas e domicílios. Havia bandeiras de partidos expostas do lado de fora de apartamentos e à frente de casas. Carreatas percorriam as principais vias das cidades exibindo propaganda dos candidatos.

Agora, quem ousa afixar em seu carro um adesivo eleitoral, exceto em atos com grandes concentrações? O que resta é a propaganda eleitoral no rádio e na TV e nos comícios de candidatos majoritários. Nem parece que o destino de 215 milhões de brasileiros será decidido em menos de um mês por 156 milhões de eleitores.